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            Finalidades do Parque Infantil São João Bosco   
            O nosso Revmo Pe. Divino Antônio Lopes, Fundador do 
            Instituto, construiu este Parque Infantil com duas finalidades: 
            1ª - Para que os alunos da Escola de Santificação 
            Lanciano, pudessem ter um local próprio e adequado, do Instituto, 
            para uma recreação sadia e agradável a Deus: "Diverti-vos à 
            vontade, contanto que não pequeis" (São 
            Felipe Neri). 
            2ª - Para que os religiosos do Instituto pudessem 
            recrear, depois da oração e do trabalho missionário, em um ambiente 
            puro e tranqüilo, longe do barulho e das armadilhas do mundo. 
            O nosso Revmo Pe. Divino Antônio Lopes, nunca foi 
            favorável que os religiosos do Instituto freqüentassem casas ou 
            fazendas de leigos para o descanso; ele sempre proibiu tais passeios 
            que servem apenas para dissipar a alma e prejudicar terrivelmente a 
            vocação. Para tal proibição  apoiou-se no Papa Pio II que disse: 
            "O frade andarilho é pior que o demônio" 
            (in - São João da Cruz, Ditames do Espírito, 8), 
            e em Santa Catarina de Sena: "Evita a convivência com pessoas do 
            mundo e leigos; evita o contato e até a recordação dos próprios 
            parentes, como se fossem serpentes venenosas... Como é perigoso para 
            um monge ficar perambulando! Quantas colunas vimos ruir por terra, 
            por ficarem andando e viverem fora das suas celas... Conheceis as 
            conseqüências da permanência fora da cela exterior? Algo mortífero: 
            distrai-se a mente ao procurar a companhia dos homens e esquecer a 
            dos Anjos; esvazia-se a mente dos santos pensamentos sobre Deus, 
            enchendo-a de pensamentos humanos; a boa vontade e a devoção decaem 
            por causa de preocupações dissipadas e más; escancaram-se as portas 
            dos sentidos: do olho, para ver o que não se deve; dos ouvidos, para 
            escutar o que é contrário à vontade de Deus e à salvação das almas; 
            da língua, para pronunciar palavras inúteis e deixar de falar sobre 
            Deus. Afinal, pela falta de oração e de bons exemplos, a pessoa 
            prejudica a si mesma e os outros. As palavras são insuficientes para 
            descrever os males derivantes. E se a pessoa não estiver atenta, sem 
            perceber irá decaindo aos poucos, chegando até a abandonar o sagrado 
            aprisco da vida consagrada" (Carta 37). 
            Segundo o nosso padre, existem leigos que são 
            verdadeiros lobos vorazes, que aproximam sorrateiramente de 
            religiosos, com a intenção de desgraçá-los espiritualmente. Ele 
            sempre nos exorta a agirmos com prudência e reserva, evitando 
            qualquer familiaridade com os leigos:  "Deseja ser familiar 
            só com Deus e seus anjos; e foge de ser conhecido dos homens. É 
            necessário ter caridade com todos; mas não familiaridade" 
            (Tomas de Kempis, Imitação de Cristo, Livro I, cap. 
            VIII).  
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