Anápolis, 30 de março de 2007
À senhora Beatriz
Caríssima senhora Beatriz, trabalhe fervorosamente
para salvar a sua alma imortal porque a vida é breve e a morte não
manda recado: "Imagina que estás em presença de uma pessoa que
acaba de expirar. Contempla aquele cadáver, estendido ainda em seu
leito mortuário: a cabeça inclinada sobre o peito; o cabelo em
desalinho e banhado ainda em suores da morte, os olhos encovados, as
faces descarnadas, o rosto acinzentado, os lábios e a língua cor de
chumbo; hirto e pesado o corpo ... Treme e empalidece quem o vê ...
quantas pessoas, à vista de um parente ou amigo morto, mudaram de
vida e abandonaram o mundo" (Santo Afonso
Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração I, Ponto I).
Obrigado pelos preciosos e-mails.
Quanto ao seu PRIMEIRO e-mail, o nosso
endereço eletrônico é:
contato@filhosdapaixao.org.br
Quanto ao seu SEGUNDO e-mail, o responderei
parte por parte.
Respeitamos imensamente a SUA
OPINIÃO, mas preferimos OBEDECER
o que ENSINA a
MORAL da Santa Mãe Igreja.
Foi com imensa tristeza que contatei em seu site, a falta de
discernimento de voces, diante de acusações de dom. Pestana,
sobre o padre Danilo. |
Esse trecho não possui nexo,
mesmo porque não conheço nenhum padre Danilo.
Quanta dor ao ver os filhos de Deus, irmãos por excelencia,
se degladiarem uns com os outros, num diz que me diz
terrível.
Para consolá-los digo-lhes que o fermento do embusteiro está
saciando todas as suas raivas e defesas.
|
A senhora, se passando por
"CONSOLADORA", deveria ter observado melhor que existem
centenas de documentos provando o que escrevemos.
No trecho acima, a senhora com o seu
"PRECIOSO CORAÇÃO CONSOLADOR" escreve:
"num diz que me diz".
A senhora sabe o que realmente significa
diz-que-diz? Significa: Boato,
falatório e mexerico.
-
BOATO: Notícia anônima,
sem confirmação, que corre publicamente.
-
FALATÓRIO: Qualquer fala
sem fundamento ou sem valor apreciável.
-
MEXERICO: Contar (alguma
coisa) malevolamente em segredo.
Se a senhora escreveu se referindo ao ARRANCANDO
MÁSCARAS, cometeu um grande erro, pois tudo o que escrevemos,
provamos com documentos.
Um "anjo", para consolar alguém, é preciso, no
mínimo, pensar antes de falar, para saber o que está falando.
E a senhora, por ser um "anjo consolador", deveria
conhecer realmente os fatos antes de julgá-los.
Isto não tem acontecido apenas com os senhores. Em todo o
mundo, a igreja dividiu-se e como um reino dividido, não
poderá continuar de pé.
Ao invés de tanats ofensas e respostas, caiam de joelhos
perante Jesus na Hostia Consagrada. As mágoas serão
desfeitas, as injurias silenciadas e o amor entrará nos seus
cor~ções. De que vale amar o amigo? Importane sim é amoar os
inimigos, e isto voces não estão fazendo.
|
Na nossa Cidade Missionária, fazemos adoração todos
os dias das 8:00 às 16:00 h., portanto, a adoração ao Santíssimo
Sacramento não nos proíbe de defender a
nossa honra, como ordena a própria Igreja:
"Maledicência e calúnia destroem a reputação e a honra
do próximo. Ora, a honra é o testemunho social prestado à dignidade
humana. Todos gozam de um direito natural à
honra do próprio nome, à
sua reputação e ao seu respeito. Dessa forma, a maledicência e a
calúnia ferem as virtudes da justiça e da caridade"
(Catecismo da Igreja Católica, 2479).
Amar e perdoar os inimigos, não significa calar
diante de suas calúnias. Quando Cristo Jesus se defendeu quando
levou uma bofetada no rosto, será que o mesmo estava cheio de ódio
contra os inimigos? "Durante o julgamento de Cristo diante do Sinédrio,
um servo do Sumo Sacerdote deu uma bofetada no Senhor, que tinha
respondido a uma pergunta de Caifás. E Jesus defendeu-Se, dizendo:
«Se
falei mal, mostra-Me em quê; mas, se falei bem, por que Me bates?»
(Jo. 18, 23).
Jesus deu-nos o exemplo de como se deve defender a
boa fama quando injustamente nos atacam"
(Ricardo Sada e Alfonso
Monroy, Curso de Teologia Moral).
A senhora, por ser um "anjo tão
puro e santo", deveria conhecer os fatos antes de falar.
Quando a senhora escreveu "e isto vocês não estão fazendo",
cometera BOATO, MEXERICO e FALATÓRIO, porque diz algo sem provas e
sem nos conhecer. Como é perigoso possuir a
língua solta!
Gastando horas de trabalhos com artigos que não estão
esclarecendo nada para ninguém. Jesus calou-se perante
Pilatos: És o Filho de Deus? Na qual Jesus apenas respondeu:
TU o dizes... |
Senhora Beatriz, não existe pior cego do aquele que
não quer enxergar. A senhora é apenas uma pessoa; não queira que
todos sejam cegos como você. Esse é o nosso
Site e essa é a nossa História, é impossível mudá-la, porque foi
assim que aconteceu; e os documentos comprovam tudo.
Quanto ao silêncio de Jesus diante de Pilatos, e
quanto ao "Tu o dizes..." que a senhora escreveu, não tem nada a ver
com calúnia e difamação: "Pilatos lhe disse: 'Então, tu és rei?'
Respondeu Jesus: 'Tu o dizes: Eu sou rei"
(Jo 18, 37). O que tem a ver esse trecho com o
assunto?
Se a sua intenção era falar do
SILÊNCIO de Jesus perante os inimigos, então falemos, mas não
de forma obscura e errônea. Citarei apenas
alguns trechos.
Leia pausadamente e veja se Jesus Cristo calou a boca
diante dos inimigos:
-
Jo 8, 13-59
-
Lc 13, 31-33
-
Mt 23, 13-32
-
Jo 18, 19-23
-
Lc 23, 8-12. Nesse trecho Jesus Cristo guardou
silêncio, porque Herodes, assassino e adúltero, queria servir-se d'Ele
para seu entretenimento. A posição do Salvador é de simplicidade e
grandeza e, por outro lado, de severidade. O Seu silêncio eloqüente
é o castigo exemplar para esse tipo de comportamento. Está claro que
Nosso Senhor não falou com os lábios, mas sim, com o silêncio.
-
Mt 26, 57-68. Aqui, realmente, Nosso Senhor ficou
calado diante dos inimigos; mas o seu silêncio não tira o direito de
um católico se defender quando é atacado injustamente.
Toda pessoa tem direito ao bom nome, por força da
sua dignidade natural de ser-racional, criado à imagem e semelhança
de Deus.
«Todo o homem e toda a mulher, por mais
insignificantes que pareçam, têm em si uma nobreza inviolável, que
eles próprios e os outros devem respeitar sem condições: toda a vida
humana merece por si mesma, em qualquer circunstância, ser
dignificada» (Documento de Puebla, nn. 316
e 317) e: "Entretanto, aconselha o sábio
que cuidemos de nosso bom nome, porque junto a reputação não se
funda na excelência duma virtude ou perfeição, mas nos bons costumes
e na integridade da vida; e, como a humildade não proíbe crer que
temos esse merecimento comum e ordinário, também não nos proíbe que
amemos e cuidemos da reputação. É verdade que a humildade
desprezaria a fama, se não fosse necessária à caridade; mas, sem a
reputação um dos principais fundamentos da sociedade humana e sendo
nós sem ela não só inúteis, mas até perniciosos ao bem público, pela
razão do escândalo que damos, a caridade nos obriga a desejá-la e
conservá-la, e a humildade conforma-se com esses desejos e cuidados
... pois a obrigação de manter a reputação e serem verdade aquilo
que nos julgam tem grande influência e faz uma suave reação numa
alma generosa" (São Francisco de Sales,
Filotéia, Parte III, 7) e também:
"Toda falta cometida contra a justiça e a verdade
impõe o dever de reparação, mesmo que seu autor tenha sido perdoado.
Quando se torna impossível reparar um erro publicamente, deve-se
fazê-lo em segredo; se aquele que sofreu o prejuízo não pode ser
diretamente indenizado, deve-se dar-lhe satisfação moralmente, em
nome da caridade. Esse dever de reparação se refere também às
faltas cometidas contra a reputação de outrem. Essa reparação,
moral e às vezes material, será avaliada na proporção do dano
causado e obriga em consciência.”
(Catecismo da Igreja Católica, 2487).
Perdoem-me por este ato de ousadia mas o que está em jogo é
a alma de voces e a Nossa Igreja... |
Prezada senhora, para que pedir
perdão? É muito estranho escrever algo e pedir perdão; isso é
próprio de quem não possui convicção nem segurança no que diz.
Silencio e oração foi o que fez Santa Bernadete, padre PIo,
Santa Rita e muitos outros. |
Prezada senhora Beatriz, e esses santos (abaixo),
foram para o inferno por se defenderem?
-
Santa Cunegundes "...defendeu a sua honra
diante de seus servos, uma vez que o caso estava se agravando a ponto de
destruir o seu matrimônio" (Dom Servilio Conti,
I.M.C., O Santo do Dia).
-
Bem-aventurado João Batista Scalabrini disse:
"Não calarei", ao ser aconselhado pelo Cardeal Jacobini
de guardar silêncio diante das calúnias" (Redovino
Rizzardo, Vida de João Batista Scalabrini).
-
São Tomás de Cantalupo: "O arcebispo de Cantuária,
não conseguindo dobrar a retidão de Tomás, caluniou-o e o excomungou.
Tomás então recorreu a Roma apelando ao Papa Martinho IV. Papa e cardeais
reconheceram de fato a inocência do bispo Tomás"
(Dom Servilio Conti, I.M.C., O Santo do Dia).
-
Santo Inácio de Loiola: "Pedro de Castilho, Mudarra
e Barrera, aterrados com as conseqüências que podia ter a sua abominável
conspiração, confessam-se réus de calúnia, e empenham-se com todos os seus
amigos para que se ponha pedra na questão. Pensam que Inácio deve ficar
satisfeito com a sua confissão. Tendo Miguel sido condenado a ser banido
perpetuamente, deve parecer suficiente a justificação do acusado...
Mas
Inácio insiste, pede uma sentença jurídica e faz comparecer no tribunal do
governador os três cúmplices de Miguel. Estes recusam comparecer, renovam
as suas declarações e escondem-se vergonhosamente. O Cardeal Legado e o
governador convidam o santo a não levar as coisas mais longe, porque a sua
inocência está reconhecida; todos os seus discípulos são da mesma
opinião... A firmeza do santo fundador é inabalável: quer, exige uma
sentença autêntica que não possa deixar a mais leve dúvida sobre a pureza
da sua fé e da sua vida, bem como da dos seus discípulos.
Esta sentença jurídica, tão desejada e solicitada
pelo nosso santo, foi dada em Roma no dia 18 de Novembro, depois
dum rigoroso exame do livro dos Exercícios Espirituais. Por
permissão divina, que não passou despercebida a todos os espíritos
sérios, a sentença dizia que os mesmos caluniadores de Inácio de
Loiola tinham sido reconhecidos e convictos dos crimes de que o
haviam acusado.
Francisco Mudarra, condenado como herege, conseguiu
evadir-se da prisão e foi queimado em efígie. Pedro de Castilho foi
condenado pela mesma causa a prisão perpétua. Frei Agostinho, que se
apressou a transpor a fronteira, despiu o hábito, declarou-se francamente
luterano em Genebra e terminou a sua vida pelos suplícios que lhe tinham
merecido os seus crimes. Miguel, como se viu, foi banido dos Estados da
Igreja; Barrera fugiu. No momento da sua morte declarou que tudo o que
tinha ousado dizer contra Inácio de Loiola eram Calúnias, das quais se
arrependia do fundo da alma.
Pedro de Castilho retratou-se de tudo no fim da vida e foi
assistido na morte, na sua prisão, pelo Padre Aveglianeda, da Companhia de
Jesus. Francisco Mudarra, a quem Deus experimentou com grandes desgraças,
recorreu à caridade do nosso santo e encontrou nele um benfeitor, um amigo
e um pai.
Inácio de Loiola não conhecia outra vingança. E, apressemo-nos em dizê-lo,
tinha usado de todos os meios, de toda a sua caridade, de todo o seu zelo
para obter o perdão de seus inimigos. O que ele quis foi um julgamento e
não o castigo dos culpados. E quis porque o julgava necessário para o
exercício do seu apostolado" (J.M.S. Daurignac, Vida
de Santo Inácio de Loiola, cap. XII).
Se Dom. Pestana está errado, voces também estão. |
Já escrevi que não existe pior cego do que o que não
quer enxergar.
Aquele que lê com sinceridade
ARRANCANDO MÁSCARAS, com certeza ficará esclarecido.
Não joguem pérolas para os porcos... |
Agora sim, a senhora entrou por um desvio que não tem
nada a ver com a rodovia.
Por favor, senhora, aprenda a citar a Bíblia de
acordo com o assunto. Esses deslizes não ficam bem para um "anjo
consolador".
Ninguém chuta um cachorro morto. Portanto, continuem sua
obra no silencio e adoração e terão frutos inimagináveis. |
Sobre isso, já explicamos.
Os senhores tem que ser dignos do nome que carregam : filhos
da paixão.
Que paixão? Não a de Cristo pois a dele foi sofrimento
demais e voces estão em luta desvairada de ofensas.
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Prezada senhora, somos Filhos da Paixão de Cristo e
das Dores de Maria Santíssima, e nos sentimos honrados com esse
nome. Como já foi explicado acima, a meditação da Paixão do Senhor
não tira o direito de defesa nem anula a Moral da Igreja Católica.
São Paulo Apóstolo pregava Cristo Crucificado:
"Nós, porém, anunciamos Cristo crucificado..."
(1Cor 1, 23), nem por isso
deixou de se defender (cf. At 22, 1-2; 23, 1-5; 26, 1-3
e 26, 24-32). Será que São Paulo Apóstolo possuía uma falsa devoção
à Paixão de Cristo?
Seria muito bom se a senhora pedisse ao Santo Padre
para tirar da Bíblia a passagem de 1 Cor 1, 23, porque, quem sabe,
foi tudo hipocrisia do Apóstolo São Paulo. Porque quando a senhora
fala, a água pára.
Já comentamos sobre isso.
Caríssima senhora Beatriz, se o nosso site lhe causa
aborrecimento, não o acesse mais, e assim não sofrerá tanto.
Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de
Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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