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                      Informações: Dia: 25/04/2007 Hora: 04:00:22 
                      Nome: ............... 
                      Outro: 
                      e-mail:.................. 
                      Telefone:............. 
                      Comentários:   
              Padre Divino Antonio Lopes, 
               Sua benção! 
               Mais uma vez agradeço a atenção que me deu, 
              respondendo ao meu e-mail. 
                Desculpe-me incomodá-lo, mas ainda tenho 
              uma dúvida sobre meu procedimento. 
                Como já lhe disse, sou divorciado, vivo com 
              uma moça, mas fiz um voto de castidade com Nossa Senhora, de modo 
              que dormimos em quartos separados e nos abstemos de relações 
              sexuais. Entendi que assim não estaria vivendo em adultério. 
                Ocorre que estou em dúvida sobre a 
              possibilidade de comungar nesta situação, uma vez que embora minha 
              consciência não me acuse de adultério em face do voto de 
              castidade, os fiéis, evidentemente não sabem deste voto, ou se 
              vierem a saber não acreditarão. 
              Lendo a Carta sobre a recepção da Eucaristia 
              pelos divorciados/recasados, parece-me que mesmo assim não poderei 
              receber a comunhão. Vejamos: 
              "Para os fiéis que permanecem em tal situação 
              matrimonial, o acesso à comunhão eucarística é aberto unicamente 
              pela absolvição sacramental, que pode ser dada «só àqueles que, 
              arrependidos de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a 
              Cristo, estão sinceramente dispostos a uma forma de vida não mais 
              em contradição com a indissolubilidade do matrimónio. Isto tem 
              como consequência, concretamente, que, quando o homem e a mulher, 
              por motivos sérios - como, por exemplo, a educação dos filhos - 
              não se podem separar, "assumem a obrigação de viver em plena 
              continência, isto é, de abster-se dos actos próprios dos 
              cônjuges"»(8). Neste caso podem aproximar-se da comunhao 
              eucarística, permanecendo firme todavia a obrigação de evitar o 
              escândalo." 
              Pelo que estou entendendo, a manutenção da 
              união ilícita só é possível em casos especiais, como, por exemplo, 
              necessidade de permanecerem juntos em razão da educação dos filhos 
              provenientes desta união, permanecendo, no entanto, "a obrigação 
              de evitar o escândalo". 
              Ou seja, como não tenho filhos desta união, 
              não poderei permanecer vivendo "more uxorie" com esta moça, por 
              conta da "obrigação de evitar o escândalo"? 
              
              N.a. S.a. lhe abençoe! 
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            Anápolis, 06 de maio de 2007 
            
              
            
            Ao senhor... 
              
            
            Prezado senhor, busque a santidade o 
            quanto antes, porque a vida é breve: 
            “Recordai-vos, ó Senhor, de como é breve a minha vida, e de como é 
            perecível todo homem que criastes. Quem acaso viverá sem provar 
            jamais a morte, e quem pode arrebatar a sua vida dos abismos?”
            (Sl 88, 48-49). 
            
            Caríssimo senhor, no e-mail que lhe 
            enviei, o aconselhei que abandonasse a mulher:  
            “Deixe essa 
            mulher e faça uma sincera confissão, não COMUNITÁRIA, mas AURICULAR, 
            com um sacerdote, e com certeza a paz voltará ao seu coração: “Feliz 
            de quem pode dizer de coração: Jesus, eu quero só a vós e nada mais”
            (Santo Afonso Maria de 
            Ligório, A Prática do amor a Jesus Cristo, Resumo das Virtudes). 
            
            Rezarei pelo senhor, para que deixe essa vida de 
            adultério e que faça o mais rápido possível uma confissão, porque a 
            vida é breve: “Assistimos todos os dias à 
            morte de muitos, celebramos os seus enterros e funerais, e no 
            entanto continuamos a prometer-nos longos anos de vida”
            (Santo Agostinho, Sermão 17). 
            
            Eu te abençôo e te guardo no 
            Imaculado Coração de Maria Santíssima. 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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