Anápolis, 16 de junho de 2007
À senhora Helena Maria de Oliveira
Prezada senhora, faça
sempre o bem, porque a vida é breve e a morte não avisa: “Se
considerarmos atentamente a misericórdia de Deus, nunca deixaremos
de fazer o bem de que formos capazes”
(Das Cartas de São João
de Deus).
Obrigado pelo e-mail.
Vendemos diariamente de
70 a 100 cds a 10,00, gravados no nosso próprio Estúdio. Para
atendê-la, faremos cada cd a 8,00.
Não trabalhamos com
consignação. Enviaremos os cds mediante o depósito bancário: Banco
do Brasil, ag 0324-7, conta corrente 413310-2 (Instituto Missionário
Filhos da Paixão de Cristo).
Caríssima senhora, leia e medite esse trecho:
“Cristão, para
compreenderes melhor o que és — disse São João Crisóstomo —
“aproxima-te de um sepulcro, contempla o pó, a cinza e os vermes, e
chora”. Observa como aquele cadáver, de amarelo que é, se vai
tornando negro. Não tarda a aparecer por todo o corpo uma espécie de
penugem branca e repugnante. Sai dela uma matéria pútrida, nasce uma
multidão de vermes, que se nutrem das carnes. Às vezes, se associam
a estes os ratos para devorar aquele corpo, saltando por cima dele,
enquanto outros penetram na boca e nas entranhas. Caem a pedaços as
faces, os lábios e o cabelo; descarna-se o peito, e em seguida os
braços e as pernas. Quando as carnes estiverem todas consumidas, os
vermes passam a se devorar uns aos outros, e de todo aquele corpo só
resta afinal um esqueleto fétido que com o tempo se desfaz,
desarticulando-se os ossos e separando-se a cabeça do tronco.
Reduzido como a miúda palha que o vento leva para fora da eira no
tempo do estio (Dn 2,35). Isto é o homem: um pouco de pó que o vento
dispersa.
Onde está agora aquele cavalheiro
a quem chamavam alma e encanto da conversação? Entra em seu quarto;
já não está ali. Visita o seu leito; foi dado a outro. Procura suas
roupas, suas armas; outros já se apoderaram de tudo. Se quiseres
vê-lo, acerca-te daquela cova onde jaz em podridão e com a ossada
descarnada. Ó meu Deus! A que estado ficou reduzido esse corpo
alimentado com tanto mimo, vestido com tanta gala, cercado de tantos
amigos? Ó santos, como haveis sido prudentes: pelo amor de Deus —
fim único que amastes neste mundo — soubestes mortificar a vossa
carne. Agora, os vossos ossos, como preciosas relíquias, são
venerados e conservados em urnas de ouro. E vossas belas almas gozam
de Deus, esperando o dia final para se unir a vossos corpos
gloriosos, que serão companheiros e partícipes da dita sem fim, como
o foram da cruz durante a vida. Este é o verdadeiro amor ao corpo
mortal: fazê-lo suportar trabalhos, a fim de que seja feliz
eternamente, e negar-lhe todo prazer que o possa lançar para sempre
na desdita” (Santo Afonso
Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração I, Ponto II).
|
Senhora, aconteça o que acontecer,
seja sempre fiel a Nosso Senhor, porque Ele há de julgá-la logo após
a morte.
Participe de nossas Associações.
Eu te abençôo e te guardo no Sagrado
Coração de Jesus Cristo.
Atenciosamente,
Pe.
Divino Antônio Lopes FP.
|