Anápolis, 16 de junho de 2007
Ao senhor Domingos Ferreira de Sousa
Prezado senhor, não se
desespere diante das dificuldades da vida, porque Deus o
recompensará se carregar a cruz com paciência: “... enquanto és
atingido pelos golpes da desgraça, enquanto és castigado pelos
açoites da correção divina, não te deixes abater pelo desalento, não
te queixes nem murmures, não fiques amargurado pela tristeza nem te
impacientes pela fraqueza de ânimo. Mas conserva sempre a serenidade
em teu rosto, a alegria no teu coração, a ação de graças em teus
lábios” (Das
Cartas de São Pedro Damião).
Deus lhe pague pelo seu
precioso e-mail.
Agradecemos continuamente
a Deus e à Virgem Maria, por nos ajudar a suportar os ataques de
pessoas que tentaram por várias vezes nos destruir.
Essa é a NOSSA HISTÓRIA,
É IMPOSSÍVEL ESCREVER OUTRA, e os DOCUMENTOS COMPROVAM TUDO.
São Marcelino Champagnat
escreve: “Só não destruíram o meu Instituto, porque a Virgem
Maria não permitiu”, e São Josemaría Escrivá, quando rezava o
credo dizia: “Creio na Igreja, apesar de tudo”.
Caríssimo Senhor, ame a
Santa Igreja e seja-lhe fiel. Não deixe que certos lobos lhe firam.
Os propósitos de São
Domingos Sávio são:
-
Confessar-me-ei
freqüentemente e farei a comunhão todas as vezes que o
confessor me der licença.
-
Quero
santificar os dias festivos.
-
Os meus amigos
serão Jesus e Maria.
-
Antes morrer
que pecar.
|
Leia e medite esse
trecho:
“Os mundanos só consideram
feliz a quem goza dos bens deste mundo: honras, prazeres e
riquezas. Mas a morte acaba com toda esta ventura terrestre.
“Que é vossa vida? É um vapor que aparece por um momento” (Tg
4,14). Os vapores que a terra exala, quando sobem ao ar, sob o
efeito dos raios solares oferecem, às vezes, aspecto vistoso;
mas quanto tempo dura essa aparência brilhante? Ao sopro do
menor vento, tudo desaparece. Aquele poderoso do mundo, hoje
tão acatado, tão temido e quase adorado, amanhã, quando
estiver morto, será desprezado, olvidado e amaldiçoado. A
morte obriga a deixar tudo. O irmão do grande servo de Deus
Tomás de Kempis ufanava-se de ter construído casa magnífica.
Um de seus amigos, porém, observou-lhe que notava um grave
defeito.
— Qual? — perguntou ele.
— O defeito que encontro
nela — respondeu-lhe o amigo — é que mandaste fazer uma porta.
— Como? — retorquiu o dono
da casa — a porta é um defeito? — Sim — acrescentou o outro —
porque virá o dia em que, por essa porta, deverás sair morto,
deixando a casa e tudo o mais que te pertence.
A morte, enfim, despoja o
homem de todos os bens deste mundo.
Que espetáculo ver arrancar
este príncipe de seu próprio palácio para nunca mais entrar
nele, e considerar que outros tomam posse de seus móveis, de
seus tesouros e de todos os demais bens! Os servos deixam-no
na sepultura coberto apenas com uma veste suficiente para
cobrir-lhe as carnes; já não há quem os estime nem quem o
adule; nem se levam em conta as ordens que deixou. Saladino,
conquistador de muitos reinos da Ásia, ordenou, ao morrer,
que, quando transportassem seu corpo à sepultura, um soldado
precedesse o esquife, levando suspensa de uma lança a mortalha
e gritasse: “Eis aqui tudo quanto Saladino leva para a
sepultura!” Quando o cadáver de um príncipe desce à sepultura,
desfazem-se suas carnes, e nos restos mortais não se conserva
indício algum que os distinga dos outros. “Contempla os
sepulcros, — disse São Basílio — e não poderás distinguir quem
foi o servo e quem o amo”. Na presença de Alexandre Magno,
certo dia, Diógenes mostrou-se mui absorvido em procurar
alguma coisa entre um montão de ossos humanos.
— Que procuras aí? —
perguntou Alexandre, com curiosidade.
— Procuro — respondeu
Diógenes — o crânio do rei Filipe, vosso pai, e não o
encontro. Mostrai-me, se o podeis encontrar.
Neste mundo todos os homens
nascem em condições desiguais, mas a morte os iguala — disse
Sêneca. Horácio dizia também que a morte nivela os cetros e os
cajados. Numa palavra, quando a morte chega, finis venit, tudo
se acaba e tudo se deixa; de todas as coisas deste mundo
nenhuma levamos para a tumba”(Santo
Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração
II, Ponto I). |
Eu te abençôo e te guardo no Sagrado
Coração de Jesus.
Atenciosamente,
Pe.
Divino Antônio Lopes FP
|