Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

-

 

 

Informações: Dia: 25/06/2007 Hora: 00:46:03
Nome: Daniel André
Outro: informação sobre cilício
e-mail: (excluímos)
Telefone: (excluímos)
Comentários: Caríssimo Padre Divino, Salve Maria !!! Moro no Rio de Janeiro, pertenço a uma paróquia de rito tradicional da Administração Apostólica S.João Maria Vianney. Gostaria de saber como obter um cilício e quais são os custos aproximados? Que Deus continue derramando graças sobre vossa heróica administração,pois diante de tantas mazelas que afligem nossa Mãe-Igreja no mundo e no Brasil das RCC\"(pentecostalismos \"católicos\") e Teologias da \"escravidão\", eis que é possível ver que a luz católica de sempre brilha com esplendor em algumas regiões. um fraternal abraço, Daniel.

 

 

Anápolis, 28 de junho de 2007

 

Ao Daniel André

 

Prezado Daniel, busque continuamente a santidade, porque a vida é breve e a morte não avisa: “De poucos palmos vós fizestes os meus dias; perante vós a minha vida é quase nada” (Sl 39, 6).

Obrigado pelo e-mail.

Seja fiel a Nosso Senhor e não O abandone por nada desta vida.

Muitos do clero estão trabalhando para “construir” um Deus tão bonzinho, mas tão bonzinho, que os fiéis nem acreditam mais na Sua existência. Deixam de pregar a Santa Doutrina para “lamberem rapadura”.

Quanto ao cilício, lhe enviarei gratuitamente, basta que me envie o seu endereço completo.

Leia e medite com atenção o seguinte trecho:

 

“Que é nossa vida?... Assemelha-se a um tênue vapor que o ar dispersa e desaparece completamente. Todos sabemos que temos de morrer. Muitos, porém, se iludem, imaginando a morte tão afastada que jamais houvesse de chegar. Jó, entretanto, nos adverte que a vida humana é brevíssima: “O homem, vivendo breve tempo, brota como flor e murcha”. Foi esta mesma verdade que Isaías anunciou por ordem do Senhor. “Clama — disse-lhe — que toda a carne é erva... verdadeira erva é o povo; seca a erva, e cai a flor” (Is 40,6-8). A vida humana é, pois, semelhante à dessa planta. Chega a morte, seca a erva; acaba a vida e murcha cai a flor das grandezas e dos bens terrenos.

A morte corre velocíssima sobre nós, e nós, a cada instante, corremos para ela (Jo 9, 25). Este momento em que escrevo — disse São Jerônimo — faz-me caminhar para a morte. Todos temos de morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta para trás” (Jó 27, 15). Vê como corre o regato para o mar; suas águas não retrocedem; assim, meu irmão, passam teus dias e cada vez mais te acercas da morte. Prazeres, divertimentos, faustos, lisonjas e honras, tudo passa. E o que fica? “Só me resta o sepulcro” (Jó, 17,1). Seremos lançados numa cova e, ali, entregues à podridão, privados de tudo. No transe da morte, a lembrança de todos os gozos que em vida desfrutamos e bem assim das honras adquiridas só servirá para aumentar nossa mágoa e nossa desconfiança de obter a salvação eterna. Dentro em breve, o pobre mundano terá que dizer: minha casa, meus jardins, esses móveis preciosos, esses quadros raríssimos,  aqueles vestuários já não serão para mim! Só me resta o sepulcro.

Ah! com que dor profunda há de olhar para os bens terrestres aquele que os amou apaixonadamente! Mas essa mágoa já não valerá senão para aumentar o perigo em que se acha a salvação. A experiência nos tem provado que tais pessoas, apegadas ao mundo, mesmo no leito da morte, só querem que se lhes fale de sua enfermidade, dos médicos que se possam consultar, dos remédios que os aliviem. Mas, logo que se trata da alma, enfadam-se e pedem para descansar, porque lhes dói a cabeça e não podem ouvir conversação. Se, por acaso, respondem, é confusamente e sem saberem o que dizem. Muitas vezes, o confessor lhes dá a absolvição, não porque os acha bem preparados, mas porque já não há tempo a perder. Assim  morrem aqueles que pensam pouco na morte” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração III, Ponto I).

 

Eu te abençôo e te guardo no Imaculado Coração de Maria Santíssima.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Escrever e-mail

 

  Voltar