Anápolis, 28 de junho de
2007
À senhora Alba Cristina
Melo Andrade
Prezada senhora, não se
desanime diante dos obstáculos da vida, mas confie em Deus e Ele lhe
ajudará: “Repouso tranqüilo e firme segurança para os fracos, só
nas chagas do Salvador! Ali permaneço seguro porque Ele é poderoso
para salvar. O mundo agita, o corpo dificulta, o demônio arma
ciladas; não caio, estou firme na rocha” (São Bernardo de
Claraval).
Obrigado pelo e-mail.
Como estava no nosso Site até o dia 25,
segunda-feira, a data do Santo Retiro era no dia 24, domingo, e não
no dia 23, sábado.
A nossa Cidade Missionária fica na BR 153, Km 1209,
saída para Belém, próximo à Fonte Mineral Indaiá, primeira entrada à
esquerda, depois do Posto Brasil.
No Santo Retiro, compareceram 80 pessoas.
Veja no
Site
a próxima data, serão dois dias de retiro.
Leia e medite o seguinte trecho:
“Os mundanos só
consideram feliz a quem goza dos bens deste mundo: honras,
prazeres e riquezas. Mas a morte acaba com toda esta ventura
terrestre. “Que é vossa vida? É um vapor que aparece por um
momento” (Tg 4,14). Os vapores que a terra exala, quando sobem
ao ar, pelo efeito dos raios solares, oferecem, às vezes,
aspecto vistoso: mas quanto tempo dura essa aparência
brilhante? Ao sopro do menor vento, tudo desaparece. Aquele
poderoso do mundo, hoje tão acatado, tão temido e quase
adorado, amanhã, quando estiver morto, será desprezado,
olvidado e amaldiçoado. A morte obriga a deixar tudo. O irmão
do grande servo de Deus Tomás de Kempis ufanava-se de ter
construído casa magnífica. Um de seus amigos, porém,
observa-lhe que notava um grave defeito.
— Qual? —
perguntou ele.
— O defeito que
encontro nela — respondeu-lhe o amigo — é que mandaste fazer
uma porta.
— Como? —
retorquiu o dono da casa — a porta é um defeito? — Sim —
acrescentou o outro — porque virá o dia em que, por essa
porta, deverás sair morto, deixando a casa e tudo o mais que
te pertence.
A morte, enfim,
despoja o homem de todos os bens deste mundo.
Que espetáculo
ver arrancar este príncipe de seu próprio palácio para nunca
mais entrar nele, e considerar que outros tomam posse de seus
móveis, de seus tesouros e de todos os demais bens!
Saladino,
conquistador de muitos reinos da Ásia, ordenou, ao morrer,
que, quando transportassem seu corpo à sepultura, um soldado
precedesse o esquife, levando suspensa de uma lança a mortalha
e gritasse: “Eis aqui tudo quanto Saladino leva para a
sepultura!”
Quando o cadáver
de um príncipe desce à sepultura, desfazem-se suas carnes, e
nos restos mortais não se conserva indício algum que os
distinga dos outros. “Contempla os sepulcros, — disse São
Basílio — e não poderás distinguir quem foi o servo e quem o
amo”. Na presença de Alexandre Magno, certo dia, Diógenes
mostrou-se mui absorvido em procurar alguma coisa entre um
montão de ossos humanos.
— Que procuras
aí? — perguntou Alexandre, com curiosidade.
— Procuro —
respondeu Diógenes — o crânio do rei Filipe, vosso pai, e não
o encontro. Mostrai-me, se o podeis encontrar.
Neste mundo todos
os homens nascem em condições desiguais, mas a morte os iguala
— disse Sêneca. Horácio dizia também que a morte nivela os
cetros e os cajados. Numa palavra, quando a morte chega, finis
venit, tudo se acaba e tudo se deixa; de todas as coisas deste
mundo nenhuma levamos para a tumba”
(Santo Afonso Maria de Ligório,
Preparação para a Morte, Consideração II, Ponto I). |
Eu te abençôo e te guardo
no Sagrado Coração de Jesus Cristo.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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