Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

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Informações: Dia: 30/06/2007 Hora: 22:10:58
Nome: virgilio pereira de barros
Outro:
e-mail: (excluímos).
Telefone: (excluímos). São Paulo.
Comentários: gostaria pedir oração para meus filhos andressa, fernanda;e fabio eles passam por provações obrigado
 

 

Anápolis, 06 de julho de 2007

 

Ao senhor Virgílio Pereira de Barros

 

Caríssimo senhor, nas dificuldades olhe para o alto e conte com a ajuda de Nosso Senhor: “Mas exulte de alegria todo aquele que em vós se refugia; sob a vossa proteção se regozijem, os que amam vosso nome! Porque ao justo abençoais com vosso amor, e o protegeis como um escudo!” (Sl 5, 12-13).

Estamos rezando pelos seus filhos, para que o Deus Onipotente os proteja e lhes dê forças para que suportem as provações.

Vivemos num vale de lágrimas e, para não naufragarmos, devemos buscar ajuda em Cristo Jesus: “Quando se recorre a Ele com confiança, tem-se sempre a certeza de ser bem recebido. Como Ele é bom! Quanto digno é de todo o nosso culto! Ele é o único e verdadeiro amigo das almas! Prostremos-nos a seus pés, e expandamos no se Coração toda a nossa gratidão” (M. Hamon).

Senhor Virgílio, cuidado com as pessoas! O coração do homem é falso e interesseiro; não se apegue às pessoas, muitas possuem uma serpente no lugar da língua: “Deus, na sua Bondade divina, me ajuda a me separar do mundo. Se, porém, eu me entregar demasiadamente ao espírito do século, me castigará. Ele me fará sofrer nas criaturas, para que a elas não me apegue, e me inspirará repugnância por tudo o que não for Deus. De tudo me afastarei” (São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3).

Hoje, é preciso analisar até o sorriso das pessoas: se estão sorrindo para nós, se estão sorrindo de nós ou se são tontas.

Leia com atenção o seguinte trecho:

 

“Considera que és pó e que em pó te hás de converter. Virá o dia em que será preciso morrer e apodrecer num fosso, onde ficarás coberto de vermes. A todos, nobres e plebeus, príncipes ou vassalos, estará reservada a mesma sorte. Logo que a alma, com o último suspiro, sair do corpo, passará à eternidade, e o corpo se reduzirá a pó.

Imagina que estás em presença de uma pessoa que acaba de expirar. Contempla aquele cadáver, estendido ainda em seu leito mortuário: a cabeça inclinada sobre o peito; o cabelo em desalinho e banhado ainda em suores da morte, os olhos encovados, as faces descarnadas, o rosto acinzentado, os lábios e a língua cor de chumbo; hirto e pesado o corpo. Treme e empalidece quem o vê... Quantas pessoas, à vista de um parente ou amigo morto, mudaram de vida e abandonaram o mundo.

É ainda mais horrível o aspecto do cadáver quando começa a corromper-se... Nem um dia se passou após o falecimento daquele jovem e já se percebe o mau cheiro. É preciso abrir as janelas e queimar incenso; é mister que prontamente levem o defunto à igreja ou ao cemitério, e o entreguem à terra para que não infeccione toda a casa. Mesmo que aquele corpo tenha pertencido a um nobre ou potentado, não servirá senão para que exale ainda fetidez mais insuportável, — disse um autor.

Vês o estado a que chegou aquele soberbo, aquele dissoluto!... Ainda há pouco, via-se acolhido e cortejado pela sociedade; agora tornou-se o horror e o espanto de quem o contempla. Os parentes apressam-se a afastá-lo de casa e pagam aos coveiros para que o enterrem em um esquife e lhe dêem sepultura... Há bem poucos instantes ainda se apregoava a fama, o talento, a finura, a polidez e a graça desse homem; mas apenas está morto, nem sua lembrança se conserva.

Ao ouvir a notícia de sua morte, limitam-se uns a dizer que era homem honrado; outros, que deixou à sua família grande riqueza. Contristam-se alguns, porque a vida do falecido lhes era proveitosa; alegram-se outros, porque vão ficar de posse de tudo quanto tinha. Por fim, dentro em breve, já ninguém falará nele, e até seus parentes mais próximos não querem ouvir falar dele para não se lhes agravar a dor que sentem. Nas visitas de condolências, trata-se de outro assunto; e, quando alguém se atreve a mencionar o falecido, não falta um parente que advirta: Por caridade, não pronuncies mais o seu nome!

Considera que assim como procedes por ocasião da morte de teus parentes e amigos, assim os outros agirão na tua. Os vivos entram no cenário do mundo para desempenhar seu papel e ocupar os lugares dos mortos; mas do apreço e da memória destes pouco ou nada cuidam. A princípio, os parentes se afligem por alguns dias, mas se consolam depressa com a parte da herança que lhes couber e, talvez, parece que até a tua morte os regozija. Naquela mesma casa onde exalaste o último suspiro, e onde Jesus Cristo te julgou, passarão a celebrar-se, como dantes, banquetes e bailes, festas e jogos. E tua alma, onde estará então?” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração I, Ponto I).

 

Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de Nosso Senhor.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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