Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

-

 


Informações: Dia: 05/07/2007 Hora: 21:02:09
Nome: Willian C. de Medeiros
Outro: saudade
e-mail: (excluímos).
Telefone: (excluímos). Estado de Tocantins.
Comentários: o presente nunca deixa o passado, as coisas boas a gente nunca esquece. Quando olho para aquelas fotografias sinto saudade! Que viajens maravilhosas, momentos agradaveis... Pena que os desentendimentos tenha estragado, sinto muito.O site ficou muito bom!
 

 

Anápolis, 06 de julho de 2007

 

Ao senhor Willian C. de Medeiros

 

Prezado senhor, diante das provações busque apoio somente no Deus Altíssimo: “Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: ‘Somente vós sois meu Senhor: nenhum bem eu posso achar fora de vós!” (Sl 15, 1-2).

Deus lhe pague pelo precioso e-mail.

Caríssimo senhor, não deixe de trabalhar para a glória de Deus e pelo bem das almas, porque: “Àquele a quem muito se deu, muito será pedido, e quem muito se houver confiado, mais será reclamado” (Lc 12, 48).

O senhor, pela formação que recebeu, pode fazer um bem muito grande no meio desse mundo em trevas. Não deixe para amanhã, porque a vida é curta.

Leia e medite esse trecho:

 

“Cristão, para compreenderes melhor o que és — disse São João Crisóstomo — “aproxima-te de um sepulcro, contempla o pó, a cinza e os vermes, e chora”. Observa como aquele cadáver, de amarelo que é, se vai tornando negro. Não tarda a aparecer por todo o corpo uma espécie de penugem branca e repugnante. Sai dela uma matéria pútrida, nasce uma multidão de vermes, que se nutrem das próprias carnes. Às vezes, se associam a estes os ratos para devorar aquele corpo, saltando por cima dele, enquanto outros penetram na boca e nas entranhas. Caem a pedaços as faces, os lábios e o cabelo; descarna-se o peito, e em seguida os braços e as pernas. Quando as carnes estiverem todas consumidas, os vermes passam a se devorar uns aos outros, e de todo aquele corpo só resta afinal um esqueleto fétido que com o tempo se desfaz, desarticulando-se os ossos e separando-se a cabeça do tronco.

“Reduzido como a miúda palha que o vento leva para fora da eira no tempo do estio” (Dn 2,35). Isto é o homem: um pouco de pó que o vento dispersa.

Onde está agora aquele cavalheiro a quem chamavam alma e encanto da conversação? Entra em seu quarto; já não está ali. Visita o seu leito; foi dado a outro. Procura sua roupa, suas armas; outros já se apoderaram de tudo. Se quiseres vê-lo, acerca-te daquela cova onde jaz em podridão e com a ossada descarnada. Ó meu Deus! A que estado ficou reduzido esse corpo alimentado com tanto mimo, vestido com tanta gala, cercado de tantos amigos? Ó Santos benditos do céu, como haveis sido prudentes: pelo amor de Deus — fim único que amastes neste mundo — soubestes mortificar a vossa carne. Agora, os vossos ossos, como preciosas relíquias, são venerados e conservados em urnas de ouro. E vossas belas almas gozam de Deus, esperando o dia final para se unir a vossos corpos gloriosos, que serão companheiros e partícipes da dita sem fim, como o foram da cruz durante a vida. Este é o verdadeiro amor ao corpo mortal: fazê-lo suportar trabalhos, a fim de que seja feliz eternamente, e negar-lhe todo prazer que o possa lançar para sempre na desdita” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração I, Ponto II).

 

 Rezo por você, para que seja um grande santo. Não se esqueça: “Sem a santidade ninguém verá o Senhor” (Hb 12, 14).

 Eu te abençôo e te guardo no Puríssimo Coração de Maria Santíssima.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Escrever e-mail

 

  Voltar