Informações: Dia: 11/07/2007 Hora: 12:28:43
Nome: JOSE J AZEVEDO
Outro: EXCLUSIVIDADE CATÓLICA
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Comentários: A INCLUSIVIDADE DE JESUS E A EXCLUSIVIDADE CATÓLICA A
reafirmação do Vaticano, pelo documento assinado pelo papa Bento
XVI, de que a Igreja Católica seria única igreja legitimamente
cristã, negando reconhecer como cristãos os irmãos ortodoxos e
protestantes, é uma contradição em si mesma, por vários motivos: 1)
Jesus
–
a quem a Igreja Católica diz seguir – afirmou: “Aquele que não está
comigo, está contra mim; e aquele que
comigo não ajunta, espalha”
(Mateus 12.30). A presunção do documento assinado pelo papa atual
nega e contradiz o que Cristo afirma. Negar as palavras de Cristo é
ser cristão? 2)Em Mateus 18.20 Jesus afirma: “... onde se reunirem
dois ou três em meu nome,
ali eu estou no meio deles”.
A Igreja de Cristo é mais do que uma potestade religiosa,
hierárquica e econômica – que no passado tinha poder de destronar
reis e príncipes, condenar a morte cientistas que ousavam discordar
de seus dogmas e queimar em suplícios da fogueira e câmaras de tortura os que
ousavam contestar sua autoridade. Jesus simplificou e exemplificou
sua verdadeira Igreja: Aqueles que se reúnem em seu Nome, em
espírito e em verdade. 3) Jesus também afirmou sua exclusividade com
relação a qualquer outro nome ao afirmar:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por
mim”. ELE é o “único mediador entre Deus e os homens” (Gálatas
3.19). A Igreja católica sempre negou abrir mão de seu panteão
herdado do paganismo. Em nome de uma pretensa unidade trocou os nomes de deidades pagãs com nomes de
apóstolos e mártires, passando a cultuá-los - negando um dos Dez
Mandamentos: \"Não terás outros deuses diante de mim\" (Êxodo 20).
4) Jesus ensina a tolerância e a caridade. Disse João a Jesus:
“Mestre, vimos um homem expelir demônios em teu nome e lho
proibimos, porque não te segue conosco. Mas Jesus respondeu-lhe: Não
lho proibais; pois quem não é contra vós, é por vós” (Lucas
9.49-50). Jesus veio para unir seu povo: \"Haverá um só rebanho e um só pastor\"( João 10.16) - no caso Ele mesmo, Jesus,
e não um outro homem por mais santo ou poderoso que seja! 5) Jesus
afirmou:
“Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim; e o que vem a mim, de modo
nenhum o lançarei fora... Pois esta é a vontade de meu
Pai, que todo o que vê o Filho do homem e nele crê, tenha a vida
eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.
Se o Papa afirma que apenas os membros de sua organização religiosa
é Igreja cristã está, novamente, negando a Cristo e Sua palavra. A
própria
palavra católica
–
que quer dizer universal – revela a Igreja de Cristo como uma
unidade espiritual de fé que transcende a barreiras nacionais, a
intolerância, as limitações e imposições religiosas. Cristo não veio
apenas para fundar uma religião, veio para
implantar Seu Reino Eterno no seio da humanidade. 6) O que faz uma
pessoa ser cristã não é uma religião ou decisão conciliar, mas o
próprio Cristo:
“Porque Deus amou a humanidade [mundo] de tal maneira que deu seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
(João 3.16). 7) O mérito da salvação não é atributo de uma religião,
nem obra humana. A salvação não advém do fato de uma pessoa ser
batizada nesta ou naquela religião. O batismo não salva como afirmam
os cânones
da Igreja Romana. Quem afirma esta verdade é a Bíblia:
“... A todos que O receberam [Cristo], deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome, os quais
não nasceram da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.12-13). Afirmar, pois, que ritos religiosos, indulgências,
missas, etc., podem salvar a alma de alguém é pura heresia da qual
todo cristão deve se arrepender. 8) Quem salva ou faz de uma pessoa
um cristão verdadeiro não é seu rótulo religioso:
“Bendito
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda
a benção espiritual nas regiões celestes em Cristo, assim como nos
escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e sem
defeito perante ele, e em amor nos predestinou para sermos adotados
como filhos por Jesus Cristo para si mesmo, conforme o beneplácito
da sua vontade”
(Carta aos Efésios 1.3-5). 9) Dois versículos do Antigo Testamento
lembram que: “Maldito o homem que confia no homem, faz da carne
mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor... Bendito o homem
que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor”
(Jeremias 17.5; 7). Miseráveis seríamos se depositássemos nossa
confiança e a salvação da própria alma na dependência de um
religioso ou de uma religião. 10) Enfim,
disse Jesus, o Senhor de todos os cristãos verdadeiros:
“Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste
estas coisas aos sábios e instruídos e as revelastes aos
pequeninos”. 11) Jesus ensinou que pelos frutos é que se conhece a
árvore. Por isso lembra a seus discípulos nos dias de hoje:
“Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe também a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a
vosso Pai que está nos céus”. Qual nosso dever, como cristãos
evangélicos
ou ortodoxos, diante da afirmativa do Papa? Orar e interceder pelos
nossos irmãos católicos
–
admoestando-os e ensinando-os a Palavra de Deus, no glorioso caminho
do discipulado cristão. (José J de Azevedo)
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