Anápolis, 12 de julho de 2007
Ao senhor Raimundo Lopes Ferreira
Prezado senhor, lute
corajosamente para alcançar a salvação eterna: “Salvar-me é
negócio particular. Cada um por si e para si, em se tratando da
Eternidade”
(São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3).
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Leia e medite esse
trecho:
“Os mundanos só
consideram feliz a quem goza dos bens deste mundo: honras, prazeres
e riquezas. Mas a morte acaba com toda esta ventura terrestre. “Que
é vossa vida? É um vapor que aparece por um momento” (Tg 4,14). Os
vapores que a terra exala, quando sobem ao ar, pelo efeito dos raios
solares, oferecem, às vezes, aspecto vistoso: mas quanto tempo dura
essa aparência brilhante? Ao sopro do menor vento, tudo desaparece.
Aquele poderoso do mundo, hoje tão acatado, tão temido e quase
adorado, amanhã, quando estiver morto, será desprezado, olvidado e
amaldiçoado. A morte obriga a deixar tudo. O irmão do grande servo
de Deus Tomás de Kempis ufanava-se de ter construído casa magnífica.
Um de seus amigos, porém, observa-lhe que notava um grave defeito.
— Qual? — perguntou
ele.
— O defeito que
encontro nela — respondeu-lhe o amigo — é que mandaste fazer uma
porta.
— Como? — retorquiu o
dono da casa — a porta é um defeito? — Sim — acrescentou o outro —
porque virá o dia em que, por essa porta, deverás sair morto,
deixando a casa e tudo o mais que te pertence.
A morte, enfim,
despoja o homem de todos os bens deste mundo.
Que espetáculo ver
arrancar este príncipe de seu próprio palácio para nunca mais entrar
nele, e considerar que outros tomam posse de seus móveis, de seus
tesouros e de todos os demais bens!
Saladino, conquistador
de muitos reinos da Ásia, ordenou, ao morrer, que, quando
transportassem seu corpo à sepultura, um soldado precedesse o
esquife, levando suspensa de uma lança a mortalha e gritasse: “Eis
aqui tudo quanto Saladino leva para a sepultura!”
Quando o cadáver de um
príncipe desce à sepultura, desfazem-se suas carnes, e nos restos
mortais não se conserva indício algum que os distinga dos outros.
“Contempla os sepulcros, — disse São Basílio — e não poderás
distinguir quem foi o servo e quem o amo”. Na presença de Alexandre
Magno, certo dia, Diógenes mostrou-se mui absorvido em procurar
alguma coisa entre um montão de ossos humanos.
— Que procuras aí? —
perguntou Alexandre, com curiosidade.
— Procuro — respondeu
Diógenes — o crânio do rei Filipe, vosso pai, e não o encontro.
Mostrai-me, se o podeis encontrar.
Neste mundo todos os
homens nascem em condições desiguais, mas a morte os iguala — disse
Sêneca. Horácio dizia também que a morte nivela os cetros e os
cajados. Numa palavra, quando a morte chega, finis venit, tudo se
acaba e tudo se deixa; de todas as coisas deste mundo nenhuma
levamos para a tumba”
(Santo Afonso Maria de
Ligório, Preparação para a Morte, Consideração II, Ponto I).
Cuidado com as pessoas!
Busque apoio somente em Deus, Ele jamais o trairá:
“Eis o Deus, meu Salvador,
eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e
salvação”
(Is 12, 2).
Caríssimo senhor,
lembre-se de que somente a Igreja Católica Apostólica Romana é
verdadeira; não freqüente as espeluncas fundadas por homens.
Eu te abençôo e te
guardo no Imaculado Coração de Maria Santíssima.
Atenciosamente,
Pe. Divino
Antônio Lopes FP.
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