Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

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Informações: Dia: 12/07/2007 Hora: 14:25:53
Nome: Paulo Antunes
Outro: Explicação
e-mail: (excluímos)
Telefone: (excluímos)
Comentários: Sou católico e tenho estudado as sagradas escrituras, mas em um dado momento deparei-me com um texto em Sabedoria de Salomão, não lembro agora o capítulo e o vesículo, mas me entrigou muito, desde a infancia fui ensinado que as imagens e quadros dos santos significam apenas uma lembrança, mas no texto que li em Sabedoria vi que o início da idoladrica começa justamente por um retrado de um jovem quem morrera e seu pai que o amava muito pedira que um pinto fizesse um quadro de seu filho que posteriormente passaria ser adorado pelo seu pai e seus familiares. Gostaria de compreender pois preciso ter alguma resposta concreta aos ataques dos ereges.

 

 

Anápolis, 19 de julho de 2007

 

Ao senhor Paulo Antunes

 

Caríssimo senhor, nas dificuldades da vida apóie-se em Deus, somente Ele o ajudará: “Junto convosco eu enfrento os inimigos, com vossa ajuda eu transponho altas muralhas” (Sl 17, 30).

Obrigado pelo preciso e-mail.

O trecho do livro da Sabedoria do qual você fala é o seguinte: “Um pai, desconsolado por um luto prematuro, manda fazer uma imagem de seu filho tão cedo arrebatado, e honra agora como deus o que antes era um homem morto, e para seus súditos institui mistérios e ritos; com o tempo se arraiga este ímpio costume, que se observa como lei. Era ainda por ordem dos soberanos que se rendia culto às estátuas; como os homens, vivendo longe, não podiam honrá-los em pessoa, representaram sua longínqua figura, fazendo uma imagem visível do rei que honravam, para assim, mediante esse zelo, adular o ausente como presente” (14, 15-17).

Prezado senhor, está claro que a “vaidade” humana inventou os ídolos, insistindo mais sobre o culto idolátrico prestado a homens divinizados do que sobre a própria divinização. Era costume grego elevar os filhos mortos ao nível de “heróis protetores”, costume, aliás, lembrado e imitado por Cícero depois da morte de sua filha Túlia.

O trecho diz que o pai “honrava o filho como deus”.

Nós, católicos, não adoramos a Virgem Maria nem os anjos e santos; adoramos somente o Deus Vivo e Verdadeiro. O que os protestantes afirmam sobre nós são calúnias, porque a arma dos incompetentes é a língua.

Nunca a Santa Igreja mandou que os fiéis adorassem imagens.

Não tem nada a ver a atitude desse pai com a atitude dos católicos. Não adoramos os falecidos de nossas famílias, nem dizemos que são deuses.

Os protestantes acusam os católicos de idolatria. Que nome deve ser dado a eles pela adoração ao dinheiro? Ao dizimo forçado, agressivo e pressionado?

Se os católicos parassem de ver novelas e de perder tempo com bailes, carnaval, etc., e estudassem mais sobre as imagens, com certeza teriam argumentos para desmascarar os protestantes.

Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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