Anápolis, 19 de julho de 2007
Ao senhor Paulo Antunes
Caríssimo senhor, nas dificuldades da vida apóie-se
em Deus, somente Ele o ajudará: “Junto convosco eu enfrento os
inimigos, com vossa ajuda eu transponho altas muralhas”
(Sl 17, 30).
Obrigado pelo preciso e-mail.
O trecho do livro da Sabedoria do qual você fala é o
seguinte: “Um pai, desconsolado por um luto prematuro, manda
fazer uma imagem de seu filho tão cedo arrebatado, e honra agora
como deus o que antes era um homem morto, e para seus súditos
institui mistérios e ritos; com o tempo se arraiga este ímpio
costume, que se observa como lei. Era ainda por ordem dos soberanos
que se rendia culto às estátuas; como os homens, vivendo longe, não
podiam honrá-los em pessoa, representaram sua longínqua figura,
fazendo uma imagem visível do rei que honravam, para assim, mediante
esse zelo, adular o ausente como presente”
(14, 15-17).
Prezado senhor, está claro que a “vaidade” humana
inventou os ídolos, insistindo mais sobre o culto idolátrico
prestado a homens divinizados do que sobre a própria divinização.
Era costume grego elevar os filhos mortos ao nível de “heróis
protetores”, costume, aliás, lembrado e imitado por Cícero depois da
morte de sua filha Túlia.
O trecho diz que o pai
“honrava o filho como deus”.
Nós, católicos, não adoramos a Virgem Maria nem os
anjos e santos; adoramos somente o Deus Vivo e Verdadeiro. O que os
protestantes afirmam sobre nós são calúnias, porque a arma dos
incompetentes é a língua.
Nunca a Santa Igreja mandou que os fiéis adorassem
imagens.
Não tem nada a ver a atitude desse pai com a atitude
dos católicos. Não adoramos os falecidos de nossas famílias, nem
dizemos que são deuses.
Os protestantes acusam os católicos de idolatria. Que
nome deve ser dado a eles pela adoração ao dinheiro? Ao dizimo
forçado, agressivo e pressionado?
Se os católicos parassem de ver novelas e de perder
tempo com bailes, carnaval, etc., e estudassem mais sobre as
imagens, com certeza teriam argumentos para desmascarar os
protestantes.
Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de
Jesus.
Pe. Divino
Antônio Lopes FP.
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