Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

 

Informações: Dia: 16/08/2007 Hora: 09:02:34
Nome: Ana
Outro: Livro
e-mail:
(excluímos)@hotmail.com
Telefone:
(excluímos)
Comentários: Salve Maria!! Padre,o Senhor sabe como posso conseguir o livro de Santo Afonso de Ligório,sobre as Esposas de Jesus Cristo.No Instituto se vende este livro? Deus Lhe Pague!!

 

Anápolis, 19 de agosto de 2007

 

À senhora Ana

Brasília – DF

 

Prezada senhora, ame a Deus e faça o bem enquanto é tempo, porque a vida passa como um relâmpago: “De poucos palmos vós fizestes os meus dias; perante vós a minha vida é quase nada” (Sl 39, 6).

 

Obrigado pelo e-mail.

Consegui o livro sobre A Verdadeira Esposa de Jesus Cristo, escrito por Santo Afonso, em São Paulo; o mesmo chegará na primeira quinzena de setembro; envie o seu endereço e lhe enviarei uma cópia.

Leia e medite o seguinte trecho:

 

“É certíssimo que todos devemos morrer, mas não sabemos quando.

Nada há mais certo que a morte. — diz Idiota — porém nada mais incerto que a hora da morte. Meu irmão, estão fixados ano, mês, dia, hora e momento em que terás que deixar este mundo e entrar na eternidade; porém nós o ignoramos. Nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de estarmos sempre bem preparados, nos disse que a morte virá como um ladrão, oculto e de noite (1Ts 5,2). Outras vezes nos exorta a que estejamos vigilantes, porque, quando menos o esperamos, virá Ele a julgar-nos (Lc 12, 40). Disse São Gregório que Deus nos oculta, para nosso bem, a hora da morte, a fim de que estejamos sempre preparados para morrer. Visto que a morte em todo tempo e em qualquer lugar pode arrebatar-nos, é mister - disse São Bernardo – que se quisermos morrer bem e salvar-nos, a estejamos esperando em todo lugar e em todo tempo.

Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos vêem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário: Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas.

Assim, pois, cristão, quando o demônio te provoca a pecar, pretextando que amanhã confessarás, dize-lhe: Quem sabe se não será hoje o último dia da minha vida? Se esta hora, se este momento, em que me apartasse de Deus, fosse o último para mim, de modo que já não restasse tempo para reparar a falta, que seria de mim na eternidade? Quantos pobres pecadores tiveram a infelicidade de ser surpreendidos pela morte ao recrearem-se com manjares intoxicados e foram precipitados no inferno? Assim como os peixes caem no anzol, assim são colhidos os homens pela morte num momento ruim (Ecl 9,12). O momento ruim é exatamente aquele em que o pecador ofende a Deus.

Diz o demônio que tal desgraça não nos há de suceder; mas é preciso responder-lhe: E se suceder, que será de mim por toda a eternidade?” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração V, Ponto I).

 

Seja devota da Bem-aventurada Laura Vicuña (estampa abaixo).

 

 

Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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