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            Anápolis, 19 de agosto de 
            2007 
              
            
            Ao senhor Paulo de Lima 
            
            
            Congonhas – MG 
              
            
            Prezado senhor Paulo, 
            fuja das criaturas e procure unir-se a Deus a cada dia: “Felizes 
            os íntegros em seu caminho, os que andam conforme a lei de Deus!”
            (Sl 118, 1). 
              
            
            Obrigado pelo seu e-mail. 
            
            Caríssimo Paulo de Lima:
            “Pode-se, pois, definir a mortificação: a luta contra as más 
            inclinação para as submeter à vontade, e esta a Deus. É menos uma 
            virtude que um complexo de virtudes, o primeiro grau de todas as 
            virtudes, que consiste em vencer os obstáculos, no intuito de 
            restabelecer o equilíbrio das faculdades, a sua ordem hierárquica. 
            Assim se vê melhor que a mortificação não é um fim, senão um meio; o 
            homem não se mortifica senão para viver uma vida superior, não se 
            despoja dos bens exteriores senão para melhor conseguir os bens 
            espirituais, não se renuncia a si mesmo senão para possuir a Deus, 
            não luta senão para gozar da paz, não morre a si mesmo senão para 
            viver da vida de Cristo, da vida de Deus. A união com Deus é, pois, 
            o fim da mortificação. Assim, melhor se compreende a sua 
            necessidade” 
            (Compêndio de Teologia Ascética e Mística, Ad Tanquerey, 754). 
            
            O Catecismo da Igreja 
            Católica diz: “O caminho da perfeição passa pela cruz. Não existe 
            santidade sem renúncia e sem combate espiritual. O progresso 
            espiritual envolve ascese e mortificação, que levam gradualmente a 
            viver na paz e na alegria das bem-aventuranças” 
            (2015). 
            
            Leia a vida dos santos e 
            você verá que todos eram mortificados: “…também hoje as almas 
            desejosas de santificação jejuam, vigiam, disciplinam-se, trazem o 
            cilício. Nosso Senhor Jesus Cristo jejuou quarenta dias. São Paulo 
            castigava seu corpo para reduzi-lo à servidão (cf. 1Cor 9, 27). Eis 
            os nossos modelos válidos para todos os tempos! São Francisco de 
            Sales, que não era nenhum velho anacoreta, flagelava-se até o 
            sangue” 
            (Bem-aventurado José Allamano, A Vida Espiritual, Cap. 25). 
            
            Por que devemos fazer 
            penitência? 
            
            1. Para evitar o inferno. 
            
            2. Para evitar o 
            purgatório. 
            
            3. Para merecer um bom 
            lugar no Paraíso. 
            
            4. Para manifestar o 
            nosso amor a Cristo. 
            
            5. Para ajudar o próximo 
            a alcançar a salvação eterna. 
            
            6. Para viver na 
            verdadeira paz também neste mundo. 
              
            
            Seja devoto de São 
            Gabriel da Virgem Dolorosa (estampa abaixo). 
              
            
              
              
            
            Eu te abençôo e te guardo 
            no Sagrado Coração de Jesus. 
              
            
            Atenciosamente, 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes 
            FP. 
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