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            Anápolis, 03 de setembro de 2007 
              
            
            Ao senhor Vitor Augusto Cordeiro Milagres 
            
            Congonhas - MG 
              
            
            Caríssimo senhor, não perca tempo com as coisas passageiras da 
            terra, lembre-se de que a vida passa como um relâmpago, por isso, 
            faça o bem enquanto é tempo: “Recorda-te sempre de tua partida 
            deste mundo, e não esqueças o juízo eterno; assim não haverá pecado 
            em tua alma” 
            (Abade Evágrio, 4). 
              
            
            Prezado senhor, reze 
            pelos jovens. 
            MILHÕES deles jogam o tempo fora, destroem a saúde, passam noites na 
            rua, etc., servindo furiosamente a Satanás e o mundo inimigo de Deus 
            e das almas imortais. 
            
            É preciso dizer aos 
            jovens que existe um Deus que os criou, um Deus que morreu na cruz 
            para salvá-los, um Deus que os 
            JULGARÁ 
            pelos pecados cometidos, principalmente pela 
            INGRATIDÃO. 
            
            É preciso lembrar aos 
            jovens de que a única coisa que vale nesse mundo é a 
            SANTIDADE, 
            sem a qual todos irão para o inferno: “Procurai a paz com todos, 
            e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” 
            (Hb 12, 14). 
            
            É preciso dizer aos 
            jovens que a 
            VERDADEIRA FELICIDADE 
            não está na masturbação, fornicação, pornografia, namoro 
            escandaloso, filmes imorais, drogas, noitadas, bebedeiras, roupas 
            curtas, músicas mundanas, rock, etc., e sim, em amar a Deus e viver 
            unido ao Senhor que nos criou e que cuida de nós: “Quem pode 
            fazer-me mais feliz do que Deus? N’Ele encontro tudo” 
            (Santa Teresa dos Andes, 
            Carta 81). 
            
            Lembro-lhe de que ler 
            e meditar o livro Preparação para a Morte é mais útil do que 
            conhecer a vida de São Vitor. Se você engavetar esse livro, pode 
            estar certo, de que Deus lhe pedirá terrível conta na hora da morte. 
            Cuidado! A quem muito foi dado, muito será cobrado. 
            
            Leia a vida de São 
            Vitor (abaixo), e imite o seu exemplo. Ler a vida dos santos somente por 
            curiosidade é um perigo. 
            
            Eu te abençôo e te 
            guardo no Coração Santíssimo de Jesus. 
             
             
            
            Atenciosamente, 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio 
            Lopes FP. 
              
              
              
                
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São Vítor 
 
 
É ambição de toda mãe dar um nome 
expressivo ao filho. Um nome que inclua os votos de sucesso na vida. Eis porque 
o nome Vítor, que significa “vencedor”, era muito usado sobretudo na antigüidade. 
O Martirológio Romano comemora nada menos que 35 santos com o nome de Vítor. 
Quase todos morreram mártires. Entre estes se encontram papas, bispos, monges e, 
sobretudo, soldados que conseguiram a grande vitória da fé pelo martírio. 
Um deles é o santo comemorado hoje e 
que foi chamado Vítor, o Mouro, por sua terra de origem, a Mauritânia, província 
romana, no norte da África, que hoje corresponde ao Marrocos. 
A história apresenta-o como cristão 
desde a infância e soldado militante no exército de Maximiano, por volta do ano 
300. Este imperador, colega no comando com Diocleciano, empenhado em reprimir 
uma insurreição na Gália, recrutou forte contingente de soldados no Oriente e no 
norte da África. 
Antes de iniciar a operação militar, o 
imperador exigiu dos soldados juramento de fidelidade, que consistia em prestar 
um sacrifício aos ídolos protetores do Império Romano. Em suas fileiras havia 
muitos cristãos, entre os quais os soldados da famosa Legião Tebana que se 
recusaram terminantemente a sacrificar aos ídolos. Centenas de soldados tombaram 
mártires, começando pelos comandantes Maurício, Exupério, Vidal e Vítor. O lugar 
da chacina ficou sendo chamado de “Martigny” da palavra mártir. Este primeiro 
Vítor mártir foi sepultado em Marselha, no sul da França, onde teve honrosa 
sepultura, granjeando grande fama e taumaturgo. Sua festa celebra-se no dia 21 
de julho. 
Contudo, nem todos os mártires do 
exército de Maximiano faleceram naquele lugar; outros foram executados mais 
tarde em várias localidades, como Alexandre em Bérgamo, e Vítor, o Mouro, em 
Milão no dia 8 de maio de 303. 
Submetido ao interrogatório, Vítor 
confessou lealmente sua fé reafirmando ao mesmo tempo sua fidelidade ao 
imperador no que diz respeito à disciplina militar. Ameaçado de torturas, não se 
intimidou; foi então gravemente espancado com paus, regado em seguida com chumbo 
derretido, mas ficou milagrosamente ileso e, por fim, foi decapitado. 
Foi sepultado num mato, nos 
arredores de Milão, onde surgiu pouco depois uma igreja em sua memória, hoje 
incorporada a um dos maiores bairros da cidade. Santo Ambrósio, bispo de Milão, 
no fim daquele mesmo século, enaltecia a glória de São Vítor, reconhecendo-o 
como protetor da cidade; falava do seu sepulcro como lugar de proteção divina, e 
centro de romaria por parte dos cristãos. A popularidade de São Vítor 
estendeu-se em toda a Itália e seu nome, traduzido em italiano por Vittore, foi 
dado ao tristemente famoso cárcere maior de Milão, a fim de que pudesse inspirar 
confiança de conversão e redenção aos maiores criminosos. 
 
 
Santo do dia 
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