Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 01/10/2007 Hora: 11:36:25
Nome: Nacir da Conceição Fernandes
Outro:
e-mail: (excluímos) @hotmail.com
Telefone: telefones (excluímos)
Comentários: Prezados Irmãos! Tive o prazer de conhecer e divulgar o CD AVE-MARIAS INSTRUMENTAL, divulgando-o em um trabalho que participo. Houve interesse de algumas pessoas, por essa razão gostaria de presentea-las com essa obra. Assim, solicito o envio de 10 (dez) exemplares, os quais poderão ser encaminhados na próxima visita que receberei de algumas das irmãs que me visitam. Meu nome é Nacir, e meu endereço é: Ed. (excluímos), salas (excluímos), em Brasília (DF). Muita paz para todos e muito obrigado. Nacir.

 

Anápolis, 04 de outubro de 2007

 

À senhora Nacir da Conceição Fernandes

Brasília – DF

 

Caríssima senhora, faça sempre o bem, porque a vida passa como um sopro e a morte não manda recado: “... seja vossa preocupação fazer o que é bom para todos os homens” (Rm 12, 17).

 

A Irmã Laura de Nossa Senhora das Dores levará os CD’s pedidos na próxima semana. Presenteamos-lhe com esses CD’s, porque a senhora é nossa benfeitora.

Leia e medite esse trecho:

 

“Considera que és pó e que em pó te hás de converter. Virá o dia em que será preciso morrer e apodrecer num fosso, onde ficarás coberto de vermes. A todos, nobres e plebeus, príncipes ou vassalos, estará reservada a mesma sorte. Logo que a alma, com o último suspiro, sair do corpo, passará à eternidade, e o corpo se reduzirá a pó.

Imagina que estás em presença de uma pessoa que acaba de expirar. Contempla aquele cadáver, estendido ainda em seu leito mortuário: a cabeça inclinada sobre o peito; o cabelo em desalinho e banhado ainda em suores da morte, os olhos encovados, as faces descarnadas, o rosto acinzentado, os lábios e a língua cor de chumbo; hirto e pesado o corpo. Treme e empalidece quem o vê… Quantas pessoas, à vista de um parente ou amigo morto, mudaram de vida e abandonaram o mundo.

É ainda mais horrível o aspecto do cadáver quando começa a corromper-se… Nem um dia se passou após o falecimento daquele jovem e já se percebe o mau cheiro. É preciso abrir as janelas e queimar incenso; é mister que prontamente levem o defunto à igreja ou ao cemitério, e o entreguem à terra para que não infeccione toda a casa. Mesmo que aquele corpo tenha pertencido a um nobre ou potentado, não servirá senão para que exale ainda fetidez mais insuportável, — disse um autor.

Vês o estado a que chegou aquele soberbo, aquele dissoluto!… Ainda há pouco, via-se acolhido e cortejado pela sociedade; agora tornou-se o horror e o espanto de quem o contempla. Os parentes apressam-se a afastá-lo de casa e pagam aos coveiros para que o enterrem em um esquife e lhe dêem sepultura… Há bem poucos instantes ainda se apregoava a fama, o talento, a finura, a polidez e a graça desse homem; mas apenas está morto, nem sua lembrança se conserva.

Ao ouvir a notícia de sua morte, limitam-se uns a dizer que era homem honrado; outros, que deixou à sua família grande riqueza. Contristam-se alguns, porque a vida do falecido lhes era proveitosa; alegram-se outros, porque vão ficar de posse de tudo quanto tinha. Por fim, dentro em breve, já ninguém falará nele, e até seus parentes mais próximos não querem ouvir falar dele para não se lhes agravar a dor que sentem. Nas visitas de condolências, trata-se de outro assunto; e, quando alguém se atreve a mencionar o falecido, não falta um parente que advirta: Por caridade, não pronuncies mais o seu nome!

Considera que assim como procedes por ocasião da morte de teus parentes e amigos, assim os outros agirão na tua. Os vivos entram no cenário do mundo para desempenhar seu papel e ocupar os lugares dos mortos; mas do apreço e da memória destes pouco ou nada cuidam. A princípio, os parentes se afligem por alguns dias, mas se consolam depressa com a parte da herança que lhes couber e, talvez, parece que até a tua morte os regozija. Naquela mesma casa onde exalaste o último suspiro, e onde Jesus Cristo te julgou, passarão a celebrar-se, como dantes, banquetes e bailes, festas e jogos. E tua alma, onde estará então?” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração I, Ponto I).

 

Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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