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            Informações: Dia: 28/10/2007 Hora: 
            04:46:57 
            Nome: (excluímos) 
            Assunto: Castidade e Mortificação 
            e-mail: (excluímos) globo.com 
            Telefone:  (excluímos) 
            Cidade: Nova Iguaçu 
            Estado: Rio de Janeiro 
            Comentários: A Paz de Cristo, Pe. Divino! Estou passando por imensas 
            dificuldades em manter a castidade. Eu e minha namorada, ambos 
            cristãos, temos pecado com nossos corpos. Ela tem (excluímos) 
            anos e se mantém intacta, no sentido de nunca ter havido penetração. 
            Eu tenho (excluímos) anos e mantenho-me fiel a minha 
            namorada, aguardando o nosso casamento de acordo com a vontade de 
            Deus. O problema é que por vezes nos deixamos tocar e dar prazer um 
            ao outro. Não concluímos o ato, mas chegamos a praticar os 
            “preliminares”. Fora que, sempre que caímos dessa maneira, ainda 
            acabo por me masturbar algumas vezes durante os dias seguintes à 
            queda. Não quero que isso ocorra, mas sou fraco e acabo por vacilar 
            em minha fé. Confessei-me já diversas vezes, periodicamente, sobre 
            esses pecados contra a castidade, mas ainda não o consegui vencer de 
            fato, pois torno a cair após algumas semanas. Entristeço-me demais 
            com isso, e acabo por diminuir até mesmo as minhas orações e 
            devoções diárias, assim como os meus estudos sobre a Igreja e seus 
            santos. Dá-me uma fraqueza e vergonha enormes diante de Jesus, e 
            fico morno até que me confesse. Já tenho até mesmo vergonha de 
            confessar sempre os mesmos pecados. Fico ainda mais triste, pois 
            nesse estado, quando pecamos contra a castidade, não posso me 
            aproximar da Eucaristia até que me arrependa, confesse e faça a 
            penitência. É triste ver-me excluído, por minha própria culpa e 
            fraqueza, quando muitos na missa vão receber a Cristo na comunhão. 
            Algumas vezes, antes de levar a minha namorada a pecar comigo - pois 
            eu quase sempre é que insinuo e a estimulo a cair - já aconteceu de 
            me masturbar para que a vontade enfraqueça e eu não a toque ou 
            estimule quando nos encontrarmos. Mas doe-me a consciência e não me 
            aproximo também da comunhão. Mesmo que eu não passe da masturbação, 
            apesar de não saber muito bem se a masturbação é ou não pecado 
            mortal. Na dúvida eu não comungo. Como estou sem emprego faz dois 
            anos e venho passando por muitas dificuldades financeiras, gostaria 
            saber do senhor se seria possível eu conseguir o cilício. Quando eu 
            o tiver, caso o consiga, pedirei instruções ao padre da paróquia que 
            participo, pois já li que tudo isso é preciso antes de começar a 
            usá-lo. Gostaria também – perdoe-me o atrevimento, padre – de saber 
            da possibilidade de conseguir apenas um dos CDs abaixo, pois me 
            pareceram ter relação direta com o pecado que venho enfrentando: 012 
            - Pregação sobre A Morte, ou 003 - Pregação sobre A Brevidade da 
            Vida, ou 004 - Pregação sobre As Colunas que Sustentam o Matrimônio. 
            Mas caso o senhor ache que outro CD seja mais indicado no meu caso 
            por favor desconsidere os que coloquei acima. Confio em seu 
            discernimento e experiência. Faço parte de uma paróquia da 
            Administração Pessoal São João Maria Vianney, que celebra a missa em 
            latim, e eu e mais dois amigos vamos organizar em breve um estudo em 
            grupo sobre o Rito Tridentino, buscando divulgá-lo em outras 
            paróquias. Nossa meta é conseguir que outros fiéis peçam a seus 
            padres a celebração em latim também em suas igrejas. Com esses 
            grupos pretendemos mostrar a outras pessoas, como leigos, um pouco 
            do Rito, estudando em conjunto sobre a Missa Tridentina. Por isso, 
            acanhadíssimo, ouso ainda pedir ao senhor o CD que ensina sobre a 
            Missa Tridentina parte por parte. Creio que será um excelente 
            recurso para mostrar às pessoas que se dispuserem a estudar conosco, 
            principalmente as que nunca assistiram a missa em latim. Ter um 
            recurso visual será de grande valia, pois muitos não se dispõem a ir 
            até um local onde a missa Tridentina ocorra. Padre, eu não possuo 
            dinheiro para comprá-los, senão compraria com o maior gosto. Não 
            venho agir de má fé com o senhor, de verdade. Estou buscando ajuda 
            com esses recursos. Por isso eu venho lhe pedir, humildemente, o 
            cilício. O CD da Missa Tridentina e um CD com alguma pregação são 
            até secundários, a meu ver. Nunca eu ficaria chateado ou triste se 
            não puder me enviá-los, longe de mim tal coisa! Sei muito bem que 
            devem lhe custar também muitos sacrifícios para disponibilizá-los a 
            um preço tão acessível. E eu só posso lhe retribuir no momento com 
            minhas orações. Caso venha a publicar esta carta, por favor, oculte 
            as nossas idades e o meu endereço e nome. Desde já, rogo a Deus que 
            continue abençoando seu apostolado e paróquia! E que a Virgem Maria 
            lhe proteja com seu manto. Peço suas orações, sua interseção junto a 
            Virgem e Nosso Senhor, para que Ele nos envie forças para superarmos 
            essa imensa fraqueza e vergonha, para que um dia sejamos dignos de 
            receber o sacramento do matrimônio. Dominus sit in corde tuo 
            (excluímos) Avenida (excluímos), nº (excluímos) 
            Bairro (excluímos)– Nova Iguaçu – RJ 
              
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            Anápolis, 06 de novembro de 2007 
              
            
            Ao senhor... 
            
            Nova Iguaçu – RJ 
              
            
            Prezado senhor, seja firme 
            e lute com valentia para vencer as tentações contra a carne: 
            “O barro, qualquer 
            chuva o dilui, qualquer enxurrada o carrega para as mil valetas dos 
            caminhos, qualquer depressão do terreno o transforma em charco... A 
            rocha mantém-se firme em face das tempestades, levanta-se como um 
            baluarte diante das ondas furiosas”
            (Dom Rafael 
            Llano Cifuentes). 
            
            Enviar-lhe-ei o material 
            pedido: Cilício, CD sobre a Missa Tridentina e dois CD’s (As 
            tentações de Jesus Cristo e a Existência do demônio); é um presente 
            para você. 
            
            Você disse ter dúvida se a 
            masturbação é pecado mortal. Digo-lhe que a 
            masturbação é pecado 
            gravíssimo. Não só a masturbação é pecado mortal, mas também a 
            polução provocada e os toques nas partes íntimas de outras pessoas. 
              
            
            Para vencer o pecado contra 
            a carne é preciso: 
            
              - 
              
              Querer.  
              - 
              
              Meditar no amor de Cristo 
              Jesus por ti: 
              “Eu ainda não O amava, e Ele já me tinha 
              Amor... Jesus amou-me desde toda a eternidade, pois desde sempre 
              eu estava presente aos seus Olhos. Via-me, amava-me e preparou-me 
              os seus Dons e as suas Graças”
              (São 
              Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3).
                
              - 
              
              Meditar sobre o pecado 
              mortal: 
              “Chama-se mortal porque dá a morte à alma, fazendo-a perder a 
              graça santificante, que é a vida da alma assim como a alma é a 
              vida do corpo. O pecado mortal: 1°. priva a alma da graça e da 
              amizade de Deus; 2°. fá-la perder o Céu; 3°. priva-a dos 
              merecimentos adquiridos e torna-se incapaz de adquirir novos; 4°. 
              torna a alma escrava do demônio; 5°. fá-la merecer o inferno e 
              também os castigos desta vida”
              (São Pio X, Catecismo Maior, 949 e 950).
                
              - 
              
              Meditar sobre os 
              novíssimos do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso: 
              “Em tudo o que 
              fazes, lembra-te de teu fim e jamais pecarás”
              (Eclo 7, 36).  
              - 
              
              Fugir das ocasiões 
              perigosas: 
              “Quem quiser salvar-se, precisa renunciar, 
              não somente ao pecado, mas também às ocasiões de pecado, isto é, 
              deve afastar-se deste companheiro, daquela casa, de certas 
              relações de amizade...” 
              (Santo Afonso Maria de 
              Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXXI, Ponto III).
                
              - 
              
              Rezar muito, 
              principalmente o Santo Terço: 
              “O Concílio de Trento ensina que Deus não 
              manda nada impossível, mas exige que façamos o que podemos e 
              oremos para alcançar a graça de fazer o que por nós mesmos não 
              podemos” 
              (Sess. VI, De 
              iustificatione, c. XI).  
              - 
              
              Confessar com freqüência:
              “Quando um 
              se confessa freqüentemente e acusa francamente as faltas ou 
              imprudências cometidas contra a pureza, fortifica singularmente a 
              vontade contra as tentações” 
              (Ad. Tanquerey, Compêndio 
              de Teologia Ascética e Mística, 882, b, 1).  
              - 
              
              Comungar com freqüência:
              “... a 
              união íntima com Aquele, que é Deus de toda a santidade, amortece 
              a concupiscência, torna a alma mais sensível. Pela confissão e 
              comunhão freqüente é que São Filipe Néri curava os jovens, 
              escravos do vício impuro”
              (Ad. Tanquerey, Compêndio de Teologia 
              Ascética e Mística, 882, b, 2). 
                
              - 
              
              Estar sempre ocupado:
              “A 
              ociosidade é má conselheira; o trabalho pelo contrário, absorvendo 
              a nossa atividade inteiramente, afasta-nos a imaginação, o 
              espírito e o coração dos objetos perigosos”
              (Ad. Tanquerey, Compêndio de Teologia 
              Ascética e Mística, 881, e).  
              - 
              
              Mortificar o corpo: usar 
              cilício, jejuar com moderação, dormir em tábuas uma vez 
              por semana, etc: 
              “Não sabeis que a carne se rebela quando é 
              acariciada?” 
              (São Godofredo), e: 
              “Os jejuns longos 
              e imoderados muito me desagradam, principalmente quando os 
              observam jovens de tenra idade”
              (São 
              Jerônimo).  
              - 
              
              Estar sempre alegre.  
              - 
              
              Contemplar o crucifixo.  
              - 
              
              Pedir ajuda ao seu Anjo 
              da Guarda.   
              - 
              
              Evitar perfumes.
                
              - 
              
              Nunca desanimar.  
             
            
            Faça o propósito de pegar 
            somente na mão de sua namorada. 
            
            Avante caríssimo! Não 
            existe vitória sem luta.  
            
            Fique atento! A morte não 
            tarda!  
            
            Lembre-se continuamente do 
            céu, morada das almas puras. 
            
            Eu te abençôo e te guardo 
            no Imaculado Coração de Maria Santíssima. 
              
            
            Atenciosamente, 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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