Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 17/11/2007 Hora: 13:54:40
Nome: Fernanda da Silva Manighetti Stos
Assunto: Eclesiastico 39
e-mail: (excluímos) @hotmail.com
Telefone: (excluímos)
Cidade: Itapecerica da Serra
Estado: sp
Comentários: Oi, Pe Divino A paz e a sua benção, a respeito do meu telefone, esta temporáriamente fora de serviço por atraso, vou deixar meu celular. Ainda aguardo anciosamente sua resposta. Obrigado.

 

Anápolis, 22 de novembro de 2007

 

À senhora Fernanda da Silva Manighetti Stos

Itapecerica da Serra – SP

 

Prezada senhora, carregue a cruz todos os dias e com paciência: “No caminho da cruz, só o primeiro passo é difícil” (São João Maria Vianney).

 

Eis a resposta sobre Eclesiástico 39, 11.

 

A Bíblia de Jerusalém diz tratar-se de um ESCRIBA. O escriba é, em primeiro lugar, o conservador das Escrituras, mas tem também o encargo de explicá-las ao povo.

A Bíblia Ave-Maria diz tratar-se do SÁBIO.

 

O testamento:

Eclesiástico 33,19—42,14

 

Enquanto o homem vive, deve conservar a propriedade dos seus bens (33,20-24); para os escravos é preciso empregar tanto a severidade como a afeição (33,25-33). Embora admitindo sonhos inspirados do alto, em geral é bom desconfiar deles (34,1-8). As viagens são muito educativas, não obstante os perigos que as acompanham (34,9-13), pois Deus protege os que o temem (34,14-20). O trecho 34,21—35,13 é dedicado ao culto divino. O autor condena os atos de piedade viciados por uma consciência impura (34.21-31). O autêntico culto não pode separar-se da observância da Lei (35,1-13). Deus não se compraz em fingimentos: ele escuta os gritos dos pobres e oprimidos (35,14-26). A seguir, numa prece, pede-se a Deus que liberte Israel dos opressores pagãos, humilhando seus exércitos como no passado, e que reúna novamente as tribos de Israel segundo as promessas feitas aos profetas, e todos os povos reconheçam o verdadeiro Deus (36,1-22). Seguem três trechos sobre a arte do discernimento em relação às mulheres (36,23-31), ao amigo (37,1-6), e ao conselheiro (37,7-15). Novos critérios para distinguir a verdadeira da falsa sabedoria (37,16-26). Os temas da saúde, do médico, da doença e da morte são tratados nos trechos 37,27—38,23. O jovem é convidado a ser temperante (37,27-31). O médico e a medicina, ramo da sabedoria, fazem parte da criação de Deus (38,1-8). A doença, castigo de Deus, pode ser curada com o arrependimento e com o recurso ao médico (38,9-15). O culto dos mortos deve ser praticado com fidelidade e moderação (38,16-23). Um breve tratado sobre o trabalho do agricultor, do operário e do oleiro (38,24-34), chamado às vezes «sátira das profissões», prepara o elogio do escriba da Lei, numa confissão autobiográfica (39,1-11). Enfim, o autor dirige uma fervorosa exortação a seus discípulos (39,12-15) e, num brado em forma hínica, afirma a bondade de todas as coisas e justifica o louvor universal devido ao Criador (39,16-35). Depois, reflete sobre a condição do homem votado à morte (40,1-17). Vários são os graus da felicidade e da fortuna (40,18-27). O sábio deve evitar de viver de esmolas (40,28-30). Um amargo lamento sobre a morte (41,1-4) introduz a consideração sobre o destino dos ímpios e a sobrevivência dos justos na memória dos vivos (41,5-13). Segue uma consideração sobre a verdadeira e a falsa vergonha (41.14—42,8), e sobre as filhas, preocupação para um pai (42,9-14).

Nos vinte versículos dedicados ao culto, o Sirácida usa a linguagem profética de Is l, Mq 6 e SI 50. Na bela oração de 36,1-22 o autor recorre a temas tradicionais, especialmente dos salmos, e exprime a própria visão escatológica. A perícope 37,16-25 oferece uma interessante doutrina antropológica .centralizada sobre o pensamento, a palavra e a ação do homem. É colocada em relevo a interioridade do homem, a sua liberdade moral e sua responsabilidade. O elogio do médico (38,1-8), cuja atividade não era sempre benevolamente entendida pêlos contemporâneos, demonstra a impostação humanística do autor. O trecho 39,1-11, dividido em quatro estrofes de quatro versículos cada uma, contém em síntese a figura ideal do sábio. O tema de 39,16-35, tomado de Gn l, é desenvolvido em forma de hino. Em 40,18-27 encontra-se um elenco, em quatro estrofes, de trinta valores humanos na esfera da cidade e da família, dos prazeres dos sentidos e do temor de Deus. Em 42,2-8 dezesseis ações positivas se referem em grande parte ao setor da economia e da administração.

(Pe. Teodorico Ballarini, Introdução à Bíblia com Antologia Exegética, III/2, Cap. XIV: Eclesiástico ou Sirácida, § 23. Questões Introdutórias).

 

 

Eu te abençôo e te guardo no Sagrado Coração de Jesus.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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