Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 20/11/2007 Hora: 09:16:29
Nome: SANTOS RODRIGUES
Assunto: Santa Gema Galgani
e-mail: (excluímos) @terra.com.br
Telefone: (excluímos)
Cidade: SÃO VICENTE
Estado: SÃO PAULO
Comentários: Lí alguma coisa sobre Sta. Gema Galgani, e fiquei muitíssimo interessado em saber mais sobre essa santa.Gostaria que V.Ss. pudessem me ajudar nesse sentido....grato Santos Rodrigues

 

Anápolis, 22 de novembro de 2007

 

Ao senhor Santos Rodrigues

São Vicente – SP

 

Caríssimo senhor, despreze o mundo inimigo de Deus, e lembre-se de que somente no Senhor Deus você encontrará a verdadeira felicidade: “O mundo não é nada. Só Deus é tudo” (São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3).

 

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FAÇA SEMPRE o BEM, porque a VIDA É BREVE:

 

“Que é nossa vida?… Assemelha-se a um tênue vapor que o ar dispersa e desaparece completamente. Todos sabemos que temos de morrer. Muitos, porém, se iludem, imaginando a morte tão afastada que jamais houvesse de chegar. Jó, entretanto, nos adverte que a vida humana é brevíssima: “O homem, vivendo breve tempo, brota como flor e murcha”. Foi esta mesma verdade que Isaías anunciou por ordem do Senhor. “Clama — disse-lhe — que toda a carne é erva… verdadeira erva é o povo; seca a erva, e cai a flor” (Is 40,6-8). A vida humana é, pois, semelhante à dessa planta. Chega a morte, seca a erva; acaba a vida e murcha cai a flor das grandezas e dos bens terrenos.

A morte corre velocíssima sobre nós, e nós, a cada instante, corremos para ela (Jo 9,25). Este momento em que escrevo — disse São Jerônimo — faz-me caminhar para a morte. Todos temos de morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta para trás” (Jó 27,15). Vê como corre o regato para o mar; suas águas não retrocedem; assim, meu irmão, passam teus dias e cada vez mais te acercas da morte. Prazeres, divertimentos, faustos, lisonjas e honras, tudo passa. E o que fica? “Só me resta o sepulcro” (Jó 17,1). Seremos lançados numa cova e, ali, entregues à podridão, privados de tudo. No transe da morte, a lembrança de todos os gozos que em vida desfrutamos e bem assim das honras adquiridas só servirá para aumentar nossa mágoa e nossa desconfiança de obter a salvação eterna. Dentro em breve, o pobre mundano terá que dizer: minha casa, meus jardins, esses móveis preciosos, esses quadros raríssimos,  aqueles vestuários já não serão para mim! Só me resta o sepulcro.

Ah! com que dor profunda há de olhar para os bens terrestres aquele que os amou apaixonadamente! Mas essa mágoa já não valerá senão para aumentar o perigo em que se acha a salvação. A experiência nos tem provado que tais pessoas, apegadas ao mundo, mesmo no leito da morte, só querem que se lhes fale de sua enfermidade, dos médicos que se possam consultar, dos remédios que os aliviem. Mas, logo que se trata da alma, enfadam-se e pedem para descansar, porque lhes dói a cabeça e não podem ouvir conversação. Se, por acaso, respondem, é confusamente e sem saberem o que dizem. Muitas vezes, o confessor lhes dá a absolvição, não porque os acha bem preparados, mas porque já não há tempo a perder. Assim morrem aqueles que pensam pouco na morte” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração III, Ponto I).

 

Eu te abençôo e te guardo no Coração de Jesus Cristo.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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