Anápolis, 28 de novembro de 2007
Ao senhor Amarilio Nunes
Várzea Paulista – São
Paulo
Prezado senhor, não fique
desanimado diante das dificuldades da vida, mas confie em Deus:
“Só em vós eu
coloquei minha esperança!” (Sl 39, 8).
Para lhe enviar o material pedido, é preciso que nos envie o
endereço completo.
FAÇA SEMPRE
o BEM,
porque a morte não manda recado.
O aviso de que havemos de
morrer, é nos dado por toda a criação. Tudo na criação
tem fim.
Vê como as árvores, chegando a uma
certa idade enfraquecem, perdem a folha e a seiva que as alimentava,
e ficam no meio dos campos, no fundo dos vales, no cume dos montes,
como esqueletos sem vida. Essa árvore seca nos avisa que tudo passa,
e que também nós morreremos um dia.
Vê os animais, como morrem um após o
outro. Tudo serve de aviso, que nós também havemos de morrer.
Vê o seu vizinho ou o seu parente:
hoje morre um, amanhã morre outro, isto é, vão deixando a tua
companhia para associarem aos que estão no cemitério. É pura
verdade, só não enxerga quem anda com o diabo na alma.
O mesmo se passará contigo, não
adiante fugir! Um dia virá em que se há de desmoronar a casa do teu
corpo. Hão de fechar-se teus olhos, hão de gelar-se as tuas mãos,
hão de, enfim, desatar-se os teus ossos dos liames da carne, como
escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“...há de chegar um dia, e nesse dia uma hora, que te será a última”,
e São Cipriano também escreve:
“Todos fomos condenados à morte. Todos nascemos com a corda ao
pescoço, e a cada passo que damos, mais nos aproximamos da morte”.
O Tempo do Advento está se
aproximando, fique até o dia do Santo Natal sem comer
doce para agradar ao Menino
Jesus.
Eu te abençôo e te guardo no Coração
Santíssimo de Nosso Senhor.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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