Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 08/12/2007 Hora: 22:25:29
Nome: Ricardo Ribeiro da Costa
Assunto: A Santa Missa e o Santo Rosário
e-mail: (excluímos) @yahoo.com.br
Telefone: (excluímos)
Cidade: Maringá
Estado: Paraná
Comentários: LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!!! Lendo os e-mais das pessoas defendendo a profanação da Santa Missa com macumba fiquei horrorizado. Defendem a profanação da Santa Missa dizendo que isso é sinal de povo feliz mas, será que os santos que se santificaram com a Santa Missa verdadeira (sem profanação) diriam a mesma coisa? Eles gostam deste tipo de profanação e o acusam Padre Divino Antônio Lopes de adjetivos que não são seus, talvez eles precisam ler os documentos em que a Igreja Católica que ordena não profanar a Santa Missa escreveu a favor da liberdade e respeito para todos os povos. Não sei se isso significa alguma coisa mas, fica meu apoio aqui registrado ao senhor padre Divino Antônio Lopes, não o conheço pessoalmente porém, sei que o senhor não precisou e nem precisa \"alegrar\" e muito menos profanar a Santa Missa para que lote a igreja, apenas a celebra como manda a Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana, fora da qual não há salvação e nem remissão dos pecados. Aproveitando gostaria de pedir que me atenda em algumas necessidades que tenho em relação ao Santo Rosário: 1) Quais são os documentos dos papas (desde os papas mais antigos)em que ensinaram ou legislaram sobre o Santo Rosário ? 2) Além do Tratado sobre a Verdadeira Devoção a Virgem Maria e os Segredos do Rosário, ambos de São Luiz de Montfort, quais livros seriam também importantes para conhecer os significados e a história do Santo Rosário? 3) Gostaria de saber os significados dos mistérios Luminosos, não achei explicação sobre eles. Fique com DEUS e um Santo Natal ao Padre Divino e aos religiosos do seu Instituto. Ricardo Ribeiro da Costa

 

Anápolis, 11 de dezembro de 2007

 

Ao senhor Ricardo Ribeiro da Costa

Maringá – Paraná

 

Prezado senhor, FAÇA SEMPRE o BEM, e jamais fique desanimado: “Não desanimemos na prática do bem, pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos” (Gl 6, 9).

 

Sobre os livros, existe outro: O Tesouro do Santo Rosário, escrito por São Luiz de Monfort.

Quanto às Encíclicas sobre o Santo Rosário, encontrei essas:

  1. Supremi Apostolatus – Leão XIII.

  2. Salutaris Ille Spiritus – Leão XIII.

  3. Superiori Anno – Leão XIII.

  4. Octobri Mense – Leão XIII.

  5. Magnae Dei Matris – Leão XIII.

  6. Laettiae Sanctae – Leão XIII.

  7. Iucunda Semper – Leão XIII.

  8. Fidentem Piunque – Leão XIII.

  9. Augustissima Virginis – Leão XIII.

  10. Diuturni Temporis – Leão XIII.

  11. Parta Humano Generi – Leão XIII.

  12. Ingruentium Malorum – Pio XII.

  13. Grata Recortio – João XXIII.

Sobre os Mistérios Luminosos, existe essa breve explicação feita pelo Papa João Paulo II: “Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos mistérios que se podem chamar, por especial título, “mistérios da luz”. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz. Ele é a « luz do mundo » (Jo8, 12). Mas esta dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando Ele anuncia o evangelho do Reino. Querendo indicar à comunidade cristã cinco momentos significativos – mistérios luminosos – desta fase da vida de Cristo, considero que se podem justamente individuar: 1o no seu Baptismo no Jordão, 2o na sua auto-revelação nas bodas de Caná, 3o no seu anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, 4o na sua Transfiguração e, enfim, 5o na instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal.

Cada um destes mistérios é revelação do Reino divino já personificado no mesmo Jesus. Primeiramente é mistério de luz o Baptismo no Jordão. Aqui, enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que Se faz pecado por nós (cf. 2 Cor 5, 21), o céu abre-se e a voz do Pai proclama-O Filho dilecto (cf. Mt 3, 17 par), ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre Ele para investi-Lo na missão que O espera. Mistério de luz é o início dos sinais em Caná (cf. Jo 2, 1-12), quando Cristo, transformando a água em vinho, abre à fé o coração dos discípulos graças à intervenção de Maria, a primeira entre os crentes. Mistério de luz é a pregação com a qual Jesus anuncia o advento do Reino de Deus e convida à conversão (cf. Mc 1, 15), perdoando os pecados de quem a Ele se dirige com humilde confiança (cf.Mc 2, 3-13; Lc 7, 47-48), início do ministério de misericórdia que Ele prosseguirá exercendo até ao fim do mundo, especialmente através do sacramento da Reconciliação confiado à sua Igreja (cf. Jo 20, 22-23). Mistério de luz por excelência é a Transfiguração que, segundo a tradição, se deu no Monte Tabor. A glória da Divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai O acredita aos Apóstolos extasiados para que O « escutem » (cf. Lc 9, 35 par) e se disponham a viver com Ele o momento doloroso da Paixão, a fim de chegarem com Ele à glória da Ressurreição e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo. Mistério de luz é, enfim, a instituição da Eucaristia, na qual Cristo Se faz alimento com o seu Corpo e o seu Sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando « até ao extremo » o seu amor pela humanidade (Jo 13, 1), por cuja salvação Se oferecerá em sacrifício.

Nestes mistérios, à excepção de Caná, a presença de Maria fica em segundo plano. Os Evangelhos mencionam apenas alguma presença ocasional d'Ela no tempo da pregação de Jesus (cf.Mc 3, 31-35; Jo 2, 12) e nada dizem de uma eventual presença no Cenáculo durante a instituição da Eucaristia. Mas, a função que desempenha em Caná acompanha, de algum modo, todo o caminho de Cristo. A revelação, que no Baptismo do Jordão é oferecida directamente pelo Pai e confirmada pelo Baptista, está na sua boca em Caná, e torna-se a grande advertência materna que Ela dirige à Igreja de todos os tempos: « Fazei o que Ele vos disser » (Jo 2, 5). Advertência esta que introduz bem as palavras e os sinais de Cristo durante a vida pública, constituindo o fundo mariano de todos os “mistérios da luz” (Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae).

Eu te abençôo e te guardo no Imaculado Coração de Maria.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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