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            Informações: Dia: 
            15/12/2007 Hora: 12:10:30 
            Nome: Dioney Gonçalves Martins Junior 
            Assunto: O que que eu fiz 
            e-mail: (excluímos) @hotmail.com 
            Telefone: (excluímos) 
            Cidade: Alfenas  
            Estado: Minas Gerais 
            Comentários: Mando quase todos os dias e-mails, perguntando porque 
            vocês não me respondem mais, não entendo, preciso de ajuda, e não 
            sei o que tá acontecendo. Foi uma benção ter conhecido o site de 
            vocês, luto cada dia mais contra as coisas erradas que está 
            acontecendo dentro da nossa Igreja e estou sendo muito criticado, 
            por minha família que diz pra mim que antes eu era Canção Nova, que 
            eu gostava e ia pra lá sempre, e agora nem quer saber mais de lá e 
            ainda fica falando que não é obra de Deus. Mais eu não estou nem ai 
            pra isso, quero acima de tudo pregar a verdade. Só que de repente 
            vocês não respondem, não sei porque, pelo menos me diga, estou até 
            colocando um novo e-mail pra ver se esse o problema. Estou passando 
            por muitas provações. Preciso dos conselhos valiosos que vem do 
            Padre Divino. Que Deus os abençoe cada vez mais, me desculpe se 
            errei em alguma coisa que nem sei o que foi, mas mesmo assim me 
            perdoe. Dioney Jr. 
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            Anápolis, 16 de dezembro de 2007 
              
            
            Ao senhor Dioney Gonçalves Martins Júnior 
            
            Alfenas – Minas Gerais 
              
            
            Prezado senhor, busque a 
            felicidade somente no Deus Eterno e desapegue das coisas caducas da 
            terra: 
            “Sejam os bens terrenos nossos escravos: nunca nós escravos deles”
            (Santo Afonso Maria de Ligório). 
              
            
            Seja um católico 
            CONVICTO 
            e não tenha medo das críticas e perseguições de pessoas que vivem se 
            arrastando atrás das máximas do mundo: 
            “De Cristo nos vem o nome de cristãos... não 
            devemos então seguir o caminho que Cristo seguiu?” 
            (São Bernardo de 
            Claraval). 
            
            Não balance como um 
            CANIÇO 
            que é símbolo da fraqueza, mas seja um homem forte, um 
            ANGICO 
            ou AROEIRA 
            que suporta as mais terríveis tempestades. 
            
            Lembre-se continuamente de 
            que o céu é a 
            PÁTRIA 
            dos católicos fortes, valentes e ousados; enquanto que o inferno é a 
            pátria dos católicos moles e medrosos. 
            
            Sirva a Deus com alegria e 
            fortaleza e não tenha medo de nada: 
            “Seremos cristãos se formos imitadores de 
            Cristo” 
            (São Cipriano). 
            
            Seja convicto e resoluto! 
            
            Pense muitas vezes no
            FOGO 
            do INFERNO:
            
            “O 
            fogo que aqui na terra ilumina, não será luminoso no inferno. ‘Voz 
            do Senhor, que despede chamas de fogo’ (Sl 
            28,7). Explica São Basílio que o Senhor 
            separará do fogo a luz; de modo que estas chamas arderão sem 
            iluminar; o que Santo Alberto Magno exprime mais brevemente nestes 
            termos: ‘Separará do calor o resplendor’. O fumo sairá dessa 
            fogueira e formará a espessa nuvem tenebrosa que, como diz São 
            Judas, cegará os olhos dos réprobos (Jd 13). 
            Haverá ali apenas a claridade precisa para aumentar os tormentos. 
            Uma sinistra claridade que permite ver a fealdade dos condenados e 
            dos demônios, assim como o aspecto horrendo que estes tomarão para 
            causarem mais horror. 
            
            O olfato padecerá o seu tormento 
            próprio. Seria insuportável se nos metêssemos num quarto acanhado, 
            onde jazesse um cadáver em putrefação. O condenado deve ficar sempre 
            entre milhões de réprobos, vivos para a pena, mas cadáveres 
            hediondos quanto à pestilência que exalam 
            (Is 34,3). 
            Disse São Boaventura que, se o corpo de um condenado saísse do 
            inferno, bastaria ele só para produzir uma infecção em conseqüência 
            da qual morreriam todos os homens do mundo E ainda há insensatos que 
            se atrevem a dizer: ‘Se for ao inferno, não irei sozinho’. 
            Infelizes! Quanto maior for o número de réprobos ali, tantos maiores 
            serão os sofrimentos de cada um. ‘Ali — diz Santo Tomás — a 
            companhia de outros desgraçados não alivia; antes aumenta a 
            desventura geral’. Muito mais sofrerão, sem dúvida, pela fetidez 
            asquerosa, pelos gritos daquela multidão desesperada, e pelo aperto 
            em que se acharão amontoados e comprimidos os réprobos, à semelhança 
            de ovelhas em tempo de inverno 
            (Sl 48,15), 
            ou como uvas esmagadas no lagar da cólera de Deus 
            (Ap 19,15). 
            E assim mesmo padecerão o tormento da imobilidade 
            (Ex 15,16). 
            Da maneira como o condenado cair no inferno, assim há de permanecer 
            imóvel, sem que lhe seja dado mudar de posição, nem mexer mão nem 
            pé, enquanto Deus for Deus. O ouvido será atormentado com os 
            contínuos gritos aflitivos daqueles pobres desesperados, e pelo 
            barulho horroroso que, sem cessar, os demônios provocam 
            (Jó 15,21). 
            Quando desejamos dormir, é com o maior desespero que ouvimos o 
            contínuo gemido de um doente, o choro de uma criança ou o ladrar de 
            um cão… Infelizes réprobos, que são obrigados a ouvir, por toda a 
            eternidade, os gritos pavorosos de todos os condenados!… A gula será 
            castigada com a fome devoradora… 
            (Sl 58,15). 
            Entretanto, não haverá ali nem uma migalha de pão. O condenado 
            sofrerá sede abrasadora, que não se apagaria com toda a água do mar. 
            Mas não se lhe dará uma só gota. Uma só gota d’ água pedia o rico 
            avarento, e não a obteve, nem a obterá jamais”
            (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação 
            para a Morte, Consideração 
            XXVI, Ponto I). 
            
            Eu te abençôo e te 
            guardo no Imaculado Coração de Maria. 
              
            
            Atenciosamente, 
              
            
            Pe. Divino Antônio 
            Lopes FP. 
              
                
            Ame a Santíssima Virgem!    |