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            Anápolis, 10 de janeiro de 2008 
              
            
            À senhora Vanilda Modesto 
            
            Congonhas – Minas Gerais 
              
            
            Prezada senhora, tenha muita paciência diante das provações da 
            vida; desespero não resolve nada: 
            “Bem-aventurado o homem que 
            suporta com paciência a provação! Porque, uma vez provado, receberá 
            a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1, 12). 
              
            
            Para um CASAL 
            VIVER BEM, é 
            preciso que exista o 
            RESPEITO MÚTUO.
             
            
            O respeito mútuo é uma exigência natural. Amor e respeito se 
            condicionam e se completam. Respeito é impossível sem amor, e 
            vice-versa. Para que possa haver respeito íntimo, indispensável é, 
            que o estado pré-nupcial não tenha sido prejudicado e maculado com 
            vícios e pecados abomináveis. Indispensável ainda é o cuidado em 
            evitar desinteligências provocadas por faltas voluntárias contra o 
            bom tom, pelo esquecimento das regras de boa educação. O 
            CIÚME, grande inimigo que é da felicidade conjugal, é incompatível com o 
            respeito recíproco. Motivado que é pela desconfiança na virtude da 
            outra parte, não raras vezes prepara o caminho para a infidelidade 
            não mais imaginária mas real. 
            “Não tenhas ciúmes de tua 
            amada esposa, para não lhe ensinares o mal contra ti” (Eclo 9, 1). 
            
            O CIÚME é uma FACA
            que vai matando 
            a vida conjugal. 
            É preciso jogá-la fora. 
            
            Muitas senhoras casadas são 
            INSUPORTÁVEIS; 
            tentam ESFOLAR 
            o marido na unha, e depois querem se passar por vítimas.  
            
            A mulher casada deve ser o 
            SOL 
            da FAMÍLIA:
            “A família tem um brilho do sol que lhe é próprio; a esposa. Ouvi 
            o que a Sagrada escritura afirma e sente a respeito dela: A graça 
            da mulher dedicada é a delícia do marido. Mulher santa e pudica é 
            graça primorosa. Como o sol que se levanta nas alturas do 
            Senhor, assim o encanto da boa esposa na casa bem-ordenada (Eclo 26, 
            16. 19. 21). 
            
            Realmente, a esposa e 
            mãe é o sol da família. É sol por sua generosidade e dedicação, pela 
            disponibilidade constante e pela delicadeza e atenção em relação a 
            tudo quanto possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. 
            Irradia luz e calor do espírito. Costuma-se dizer que a vida de um 
            casal será harmoniosa quando cada cônjuge, desde o começo, procura 
            não a sua felicidade, mas a do outro. Todavia, este nobre sentimento 
            e propósito, embora pertença a ambos, constitui principalmente uma 
            virtude da mulher. Por natureza, ela é dotada de sentimentos 
            maternos e de uma sabedoria e prudência de coração que a faz 
            responde com alegria às contrariedades; quando ofendida, inspira 
            dignidade e respeito, à semelhança do sol que ao raiar alegra manhã 
            coberta pelo nevoeiro e, quando se põe, tinge as nuvens com seus 
            raios dourados. 
            
            A esposa é o sol da 
            família pela limpidez do seu olhar e o calor da sua palavra. Com seu 
            olhar e sua palavra penetra suavemente nas almas, acalmando-as e 
            conseguindo afastá-las do tumulto das paixões. Traz o marido de 
            volta à alegria do convívio familiar e lhe restitui a boa 
            disposição, depois de um dia de trabalho ininterrupto e muitas vezes 
            esgotante, seja nos escritórios ou no campo, ou ainda nas 
            absorventes atividades do comércio ou da indústria. 
            
            A esposa é o sol da 
            família por sua natural e serena sinceridade, sua digna 
            simplicidade, seu distinto porte cristão; e ainda pela retidão do 
            espírito, sem dissipação, e pela fina compostura com que se 
            apresenta, veste e adorna, mostrando-se ao mesmo tempo reservada e 
            amável. Sentimentos delicados, agradáveis expressões do rosto, 
            silêncio e sorriso sem malícia e um condescendente sinal de cabeça: 
            tudo isso lhe dá a beleza de uma flor rara mas simples que, ao 
            desabrochar, se abre para receber e refletir as cores do sol. 
            
            Ah, se pudésseis 
            compreender como são profundos os sentimentos de amor e de gratidão 
            que desperta e grava no coração do pai e dos filhos semelhante 
            perfil de esposa e de mãe!” 
            (Da Alocução do Papa Pio 
            XII a um grupo de recém – casados). 
            
            Ao invés de usar o cilício, reze o Santo Rosário todos os dias pela 
            paz na sua família. 
            
            Quanto ao véu, não tenho nada a dizer. 
            Gosto de 
            
            trabalhar com pessoas 
            corajosas. 
            
            Eu te abençôo e te guardo no Coração de Jesus. 
              
            
            Atenciosamente, 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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