Anápolis, 12 de janeiro de 2008
Ao senhor Ronald
Brasília – DF
Prezado senhor, lembre-se de que o senhor foi criado por Deus para
ser luz: “Sede como luzes no mundo; isto é, como uma força vivificante
para os outros homens”
(Dos Sermões de
São Gregório de Nazianzo).
Para enviar-lhe o CD
Acorda, tu que dormes,
é preciso que envie o endereço completo.
Viva sempre em
UNIÃO com Deus, EVITE o pecado, FAÇA
SEMPRE o
BEM,
seja MISSIONÁRIO,
etc., tome
cuidado para NÃO MORRER com as MÃOS VAZIAS.
NÃO
tenha MEDO
de trabalhar para Deus.
ESCANCARE
o coração para o Deus
Eterno.
Leia e medite esse
trecho:
“Aquele que entrar uma vez no
inferno jamais sairá de lá. A este pensamento o rei Davi exclamava
trêmulo: ‘Não me trague o abismo, nem o poço feche sobre mim a sua
boca’ (Sl 68,16).
Apenas um réprobo cai naquele poço de tormentos, fecha-se sobre ele
a entrada para nunca mais se abrir. No inferno só há porta para
entrar e não para sair, disse Eusébio Emeseno; e explicando as
palavras do salmista escreve: ‘O poço não fecha a sua boca, porque
se fechará a abertura em cima e se abrirá em baixo para devorar os
réprobos’. Enquanto vivo, o pecador pode ter alguma esperança, mas,
se a morte o surpreender em pecado, perderá toda a esperança
(Pr 11,7). Se
os condenados pudessem ao menos embalar-se em alguma enganosa ilusão
que aliviasse o seu desespero horrível! O pobre enfermo, ferido e
prostrado em seu leito, desenganado dos médicos, talvez se iluda a
respeito de seu estado, pensando que encontre algum médico ou
remédio novo que o possa curar. O infeliz delinqüente, condenado à
prisão perpétua, também procura alívio em seu pesar na esperança
remota de evadir-se e desta maneira obter a liberdade. Conseguisse
sequer o condenado iludir-se assim, pensando que algum dia poderia
sair da sua prisão! Mas não; no inferno não há esperança, nem certa
nem provável; não há até um quem sabe consolador
(Sl 49,21). O
desgraçado réprobo verá sempre diante de si a sentença que o obriga
a gemer perpetuamente nesse cárcere de sofrimentos. ‘Uns para a vida
eterna, e outros para o opróbrio que terão sempre diante dos olhos’
(Dn 12,2).
O réprobo não sofre somente a pena de cada instante, mas a cada
instante a pena da eternidade. ‘O que agora sofro, dirá, hei de
sofrê-lo sempre’. ‘Gemem os condenados, diz Tertuliano, sob o peso
da eternidade”
(Santo Afonso Maria
de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXVII, Ponto II).
Prezado senhor, o que
o mundo pode nos oferecer? Somente tristeza, angústia e vazio. Por
que então servi-lo?
Eu te abençôo e te
guardo no Coração Santíssimo de Nosso Senhor.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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