Anápolis, 16 de janeiro de 2008
Ao senhor Aleadal Filho
Rio de Janeiro – RJ
Prezado senhor,
AME a Igreja Católica,
ÚNICA IGREJA FUNDADA
por Cristo Jesus:
“Também eu te digo que tu
és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja”
(Mt 16, 18).
Em São Tiago 5, 16 diz:
“Confessai, pois, uns aos
outros, os vossos pecados...”
“Confessai, pois, os
vossos pecados uns aos outros”:
Não parece possível precisar em que consiste a confissão de que se
fala aqui. Alguns, como Santo Agostinho
(cf In loann. Evang., 58,5),
interpretam estas palavras como referidas a um costume piedoso de
confessar-se mutuamente as faltas num ato público de contrição, ao
mesmo tempo que rezavam uns pelos outros. Neste sentido seria a
origem do ato penitencial com que começa a Santa Missa. Outros,
entre eles São Tomás (cf. Suma Teológica,
Suplemento, q.6, a.6),
aplicam-nas à confissão sacramental; nesse caso haveria que entender
que aqueles diante dos quais se faz a confissão são presbíteros. São
Beda, ao comentar estas palavras, une as duas possibilidades
distinguindo entre os pecados veniais e os mortais:
“Nesta sentença deve fazer-se uma distinção:
que confessemos uns aos outros iguais os pecados quotidianos e
leves, e acreditemos ser salvos pela sua oração quotidiana. Mas
manifestemos, segundo a lei, a imundície da lepra mais grave ao
sacerdote, e cuidemos de purificar do modo e pelo tempo que tenha
ordenado, segundo o seu arbítrio”
(Super lac expositio, ad loc).
O Concílio de Trento, sem pretender
definir o seu sentido, alude a este texto quando ensina que é de
direito divino a confissão íntegra dos pecados mortais no sacramento
da Penitência: “A partir da instituição
do sacramento da Penitência, já explicada, a Igreja universal
entendeu sempre que foi também instituída pelo Senhor a confissão
íntegra dos pecados (cf. Tg 5,16; l Jo 1,9; Lc
17,14), e que é por direito
divino necessária a todos os caídos depois do Batismo, porque nosso
Senhor Jesus Cristo, estando para subir da terra aos céus, deixou
como vigários seus os sacerdotes (Mt 16,19;
18,18; Jo 20,23), presidentes
e juizes diante dos quais se acusem todos os pecados mortais em que
tiverem caído os fiéis de Cristo, de maneira que pelo poder das
chaves pronunciem a sentença de remissão ou de retenção dos pecados”
(De Paenitentia, cap. 5).
Cuidado com os
LOBOS MENTIROSOS.
Eu te abençôo e te guardo no
Imaculado Coração de Nossa Senhora.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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