Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 15/01/2008 Hora: 10:40:31
Nome: Aleadal Filho
Assunto: Confissão dos Pecados
e-mail: aleadal@ig.com.br
Telefone: 3351.1209
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ
Comentários: Pe. Divino, saberia informar-me onde existe na Bíblia a expressão \"confessai vossos pecados uns aos outros\" ? Um protestante, amigo meu, costuma referir-se a tal doutrina; sei que há algo parecido na Bíblia, mas não sei localizar. Agradeço-lhe a gentileza.

 

Anápolis, 16 de janeiro de 2008

 

Ao senhor Aleadal Filho

Rio de Janeiro – RJ

 

Prezado senhor, AME a Igreja Católica, ÚNICA IGREJA FUNDADA por Cristo Jesus: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16, 18).

 

Em São Tiago 5, 16 diz: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados...”

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros”: Não parece possível precisar em que consiste a confissão de que se fala aqui. Alguns, como Santo Agostinho (cf In loann. Evang., 58,5), interpretam estas palavras como referidas a um costume piedoso de confessar-se mutuamente as faltas num ato público de contrição, ao mesmo tempo que rezavam uns pelos outros. Neste sentido seria a origem do ato penitencial com que começa a Santa Missa. Outros, entre eles São Tomás (cf. Suma Teológica, Suplemento, q.6, a.6), aplicam-nas à confissão sacramental; nesse caso haveria que entender que aqueles diante dos quais se faz a confissão são presbíteros. São Beda, ao comentar estas palavras, une as duas possibilidades distinguindo entre os pecados veniais e os mortais: “Nesta sentença deve fazer-se uma distinção: que confessemos uns aos outros iguais os pecados quotidianos e leves, e acreditemos ser salvos pela sua oração quotidiana. Mas manifestemos, segundo a lei, a imundície da lepra mais grave ao sacerdote, e cuidemos de purificar do modo e pelo tempo que tenha ordenado, segundo o seu arbítrio” (Super lac expositio, ad loc).

O Concílio de Trento, sem pretender definir o seu sentido, alude a este texto quando ensina que é de direito divino a confissão íntegra dos pecados mortais no sacramento da Penitência: “A partir da instituição do sacramento da Penitência, já explicada, a Igreja universal entendeu sempre que foi também instituída pelo Senhor a confissão íntegra dos pecados (cf. Tg 5,16; l Jo 1,9; Lc 17,14), e que é por direito divino necessária a todos os caídos depois do Batismo, porque nosso Senhor Jesus Cristo, estando para subir da terra aos céus, deixou como vigários seus os sacerdotes (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23), presidentes e juizes diante dos quais se acusem todos os pecados mortais em que tiverem caído os fiéis de Cristo, de maneira que pelo poder das chaves pronunciem a sentença de remissão ou de retenção dos pecados” (De Paenitentia, cap. 5).

Cuidado com os LOBOS MENTIROSOS.

Eu te abençôo e te guardo no Imaculado Coração de Nossa Senhora.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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