Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 17/01/2008 Hora: 14:32:37
Nome: Wendel Gomes Pereira
Assunto: cilicio
e-mail: (excluímos) @hotmail.com
Telefone: (excluímos)
Cidade: Novo Gama
Estado: GO
Comentários: Querido Padre sua Benção. Tenho lido algumas biografias de grandes Santos Misticos como de São João da Cruz dentre outros, e em mim despertou mais ainda uma vontade de viver uma vida austera e de penitência.Gostaria encarecidamente de adquerir um cilicio.Desde ja agradeço a compreenção.fique com Deus e Graças de Maria Santissima. meu endereço:conjunto 1Hi rua 21 casa 19 novo gama Go cep 72860-101.

 

Anápolis, 20 de janeiro de 2008

 

Ao senhor Wendel Gomes Pereira

Novo Gama – Goiás

 

Prezado senhor, carregue a cruz por amor a Deus: “A cruz é tesouro inestimável e tão precioso que nunca me julgo mais feliz do que quando me brinda com algum de seus sofrimentos” (Santa margarida Maria Alacoque, Carta 128).

 

Enviar-lhe-ei o cilício, mas vai demorar um pouco, porque temos muitos pedidos.

Leia atenciosamente: “Se o inferno não fosse eterno, não seria inferno. A pena que dura pouco, não é grande pena. Se a um doente se rompe um abscesso ou queima uma ferida, não deixará de sentir dor vivíssima; como, porém, esta dor passa em breve não se pode considerá-la como tormento grave. Seria, porém, grande suplício, se a intervenção cirúrgica perdurasse semanas ou meses. Quando a dor é intensa, ainda que seja breve, torna-se insuportável. E não apenas as dores, até os prazeres e as diversões, prolongando-se em demasia, um teatro, um concerto, continuando, sem interrupção, durante muitas horas, causaria tédio insofrível. E se durassem um mês, um ano? Que será, pois, no inferno, onde não é música, nem teatro que sempre se ouve, nem leve dor que se padece, nem ligeira ferida ou superficial queimadura de ferro candente que atormenta, mas o conjunto de todos os males, de todas as dores não em tempo limitado, mas por toda a eternidade? (Ap 20,10).

Esta eternidade é de fé; não é simples opinião, mas sim verdade revelada por Deus em muitos lugares da Sagrada Escritura. 'Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno. — E irão estes ao suplício eterno. — Pagarão a pena de eterna perdição. Todos serão assolados pelo fogo' (Mt 25,41.46; 2Ts 1,8; Mc 9,48). Assim como o sal conserva o alimento, o fogo do inferno não só atormenta os condenados, mas, ao mesmo tempo, tem a propriedade do sal, conservando-lhes a vida. 'Ali o fogo consome de tal modo — disse São Bernardo — que conserva sempre'.

Insensato seria aquele que, para desfrutar um dia de divertimentos, quisesse condenar-se a uma prisão de vinte ou trinta anos num calabouço! Se o inferno durasse, não cem anos, mas apenas dois ou três, já seria loucura incompreensível que por um instante de prazer nos condenássemos a esses dois ou três anos de tormento gravíssimo. Mas não se trata de trinta nem de cem, nem de mil, nem de cem mil anos, trata-se de sofrer para sempre penas terríveis, dores sem fim, males incalculáveis sem alívio algum. Portanto, os santos gemiam e tremiam com razão, enquanto subsistia, com a vida neste mundo, o perigo de se condenarem. O bem-aventurado Isaías, posto que passasse os dias no deserto entre jejuns e penitências, exclamava: 'Infeliz de mim, que ainda não estou livre das chamas infernais” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXVII, Ponto I).

FAÇA SEMPRE o BEM! Lembre-se de que haverá um JULGAMENTO após a MORTE.

Eu te abençôo e te guardo no Imaculado Coração de Maria.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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