Anápolis, 20 de janeiro de 2008
Ao senhor Wendel Gomes Pereira
Novo Gama – Goiás
Prezado senhor, carregue a
cruz por amor a Deus:
“A cruz é tesouro inestimável e tão precioso que
nunca me julgo mais feliz do que quando me brinda com algum de seus
sofrimentos”
(Santa margarida Maria Alacoque, Carta 128).
Enviar-lhe-ei o cilício,
mas vai demorar um pouco, porque temos muitos pedidos.
Leia atenciosamente:
“Se o inferno não
fosse eterno, não seria inferno. A pena que dura pouco, não é grande
pena. Se a um doente se rompe um abscesso ou queima uma ferida, não
deixará de sentir dor vivíssima; como, porém, esta dor passa em
breve não se pode considerá-la como tormento grave. Seria, porém,
grande suplício, se a intervenção cirúrgica perdurasse semanas ou
meses. Quando a dor é intensa, ainda que seja breve, torna-se
insuportável. E não apenas as dores, até os prazeres e as diversões,
prolongando-se em demasia, um teatro, um concerto, continuando, sem
interrupção, durante muitas horas, causaria tédio insofrível. E se
durassem um mês, um ano? Que será, pois, no inferno, onde não é
música, nem teatro que sempre se ouve, nem leve dor que se padece,
nem ligeira ferida ou superficial queimadura de ferro candente que
atormenta, mas o conjunto de todos os males, de todas as dores não
em tempo limitado, mas por toda a eternidade? (Ap 20,10).
Esta eternidade é de fé; não é
simples opinião, mas sim verdade revelada por Deus em muitos lugares
da Sagrada Escritura. 'Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno. — E irão estes ao suplício eterno. — Pagarão a pena de
eterna perdição. Todos serão assolados pelo fogo' (Mt 25,41.46; 2Ts
1,8; Mc 9,48). Assim como o sal conserva o alimento, o fogo do
inferno não só atormenta os condenados, mas, ao mesmo tempo, tem a
propriedade do sal, conservando-lhes a vida. 'Ali o fogo consome de
tal modo — disse São Bernardo — que conserva sempre'.
Insensato seria aquele que, para
desfrutar um dia de divertimentos, quisesse condenar-se a uma prisão
de vinte ou trinta anos num calabouço! Se o inferno durasse, não cem
anos, mas apenas dois ou três, já seria loucura incompreensível que
por um instante de prazer nos condenássemos a esses dois ou três
anos de tormento gravíssimo. Mas não se trata de trinta nem de cem,
nem de mil, nem de cem mil anos, trata-se de sofrer para sempre
penas terríveis, dores sem fim, males incalculáveis sem alívio
algum. Portanto, os santos gemiam e tremiam com razão, enquanto
subsistia, com a vida neste mundo, o perigo de se condenarem. O
bem-aventurado Isaías, posto que passasse os dias no deserto entre
jejuns e penitências, exclamava: 'Infeliz de mim, que ainda não
estou livre das chamas infernais”
(Santo Afonso Maria de
Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XXVII, Ponto I).
FAÇA SEMPRE
o BEM!
Lembre-se de que haverá um
JULGAMENTO após a
MORTE.
Eu te abençôo e te guardo
no Imaculado Coração de Maria.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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