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                       Anápolis, 25 de fevereiro 
            de 2008 
            
              
            
              
            
            Ao senhor Elmo Correa de Lacerda 
            
            Nova 
            Serrana – Minas Gerais 
            
            Prezado senhor, busque 
            fervorosamente a Deus e desapegue-se das coisas da terra: 
            “Quanto mais te apartas das 
            coisas terrenas, mais te aproximas das celestiais e mais te achas em 
            Deus” (São 
            João da Cruz, Ditos de Luz e Amor, 169). 
            
              
            
            A Instrução “Redemptionis Sacramentum” ensina:
            “A celebração 
            eucarística se tem de fazer em lugar sagrado, a não ser que, em um 
            caso particular, a necessidade exija outra coisa; neste caso, a 
            celebração deve se realizar em um lugar digno. Da necessidade do 
            caso julgará, habitualmente, o Bispo diocesano para sua diocese. 
            Nunca é lícito a um sacerdote celebrar a Eucaristia em um templo ou 
            lugar sagrado de qualquer religião não cristã” 
            (n°s 108 e 109). 
             
            
            Lembre-se continuamente 
            de que EXISTE UM 
            JULGAMENTO APÓS 
            a MORTE.
            CUIDADO 
            para não ser 
            SURPREENDIDO:
            “A forma como terá lugar 
            o Juízo encontra-se descrita 
            no Evangelho a propósito do Juízo universal
            (cf. Mt 25, 31-46), mas nada se 
            diz ali a respeito do Juízo particular. No entanto, os 
            teólogos, partindo do que 
            sabemos sobre a natureza da alma e sobre o seu estado quando 
            se encontra separada do corpo, 
            descrevem com precisão a única forma em que se pode 
            levar a cabo. Cada alma adquire naquele momento, 
            inesperadamente iluminada pela imensa luz de
            Deus, a consciência nítida e 
            clara de tudo o que fez 
            de bom e de mau na vida. E como esse conhecimento 
            procede de Deus, está livre de 
            erro e de qualquer esquecimento; a sua evidência impõe-se por si.
            
            
            Pode-se dizer, pois, que a alma se julga a si mesma, sem 
            poder alegar circunstâncias atenuantes, pois 
            enxerga à luz 
            da eterna Verdade todo o mal que cometeu e o bem que deixou de 
            fazer, entristecendo-se com ele, mas também todo o bem que realizou, 
            maravilhando-se com ele. E não é nada estranho que nos 
            maravilhemos com o bem que deriva das nossas
            ações: na maior parte das vezes, não percebemos todo o bem que 
            fazemos, por exemplo, na ordem da caridade, e por isso os eleitos 
            terão uma grande alegria ao verificar que foram instrumentos de 
            Deus. 
            
            Uma vez que esse veredito da alma sobre si mesma 
            é evidente, não há necessidade de nenhuma espera, nem a 
            possibilidade de nenhum recurso. A execução 
            do Juízo é, portanto, instantânea: uns entram no 
            gozo do 
            Paraíso ou na purificação transitória do Purgatório, à espera do 
            Céu, e outros no sofrimento, para 
            sempre. Jesus disse ao bom ladrão: Hoje estarás 
            comigo no Paraíso 
            (Lc 23, 43). Não haverá 
            também por que ter pena dos que se
            perdem, pois receberam nesta vida 
            — na medida adequada para 
            eles — graça suficiente para se salvarem: foram eles próprios 
            que rejeitaram a misericórdia de 
            Deus, que não lhes faltou. Todos os homens podem salvar-se, 
            porque Cristo morreu por todos, e Deus
            não pratica nenhum tipo de 
            segregação. Os que forem condenados, sê-lo-ão de acordo com toda a justiça: 
            serão eles que o terão querido até o fim, porque não pode 
            haver qualquer assomo de injustiça em
            Deus. É preciso ter isto sempre 
            presente, sem tentar atenuar o rigor da justiça divina por uma 
            espécie de falsa misericórdia: não haverá nenhuma ‘anistia final’, 
            porque toda a ‘anistia’ já foi incansavelmente oferecida por 
            Deus na vida terrena”
            (Monge Edouard 
            Clerc). 
            
            NÃO JOGUE 
            a VIDA FORA! Com toda a 
            justiça, Deus tem de dar a cada um o que lhe é devido, ou a 
            recompensa ou o castigo. 
            
            Eu te abençôo e te guardo 
            no Imaculado Coração de Nossa Senhora. 
            
            Atenciosamente, 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes 
            FP. 
            
              
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