Anápolis, 07 de março de 2008
À senhora Patrícia Nascimento Louza
Goiânia –
Goiás
Prezada senhora, ame
apaixonadamente a Deus e não deixe que as criaturas entrem em seu
coração: “Quando,
pois, as criaturas desejarem entrar em nosso coração para roubar
aquele amor que devemos todo a Deus, é preciso logo despedi-las
fechando-lhes a porta”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Reze fervorosamente e conte também com nossas orações. Aos domingos
ofereço a Santa Missa para as pessoas que pediram orações.
O católico que não
REZA irá para o
INFERNO ETERNO:
“...
quem reza,
certamente se salva e quem não
reza, certamente será condenado. Todos os bem-aventurados,
exceto as crianças, salvaram-se
pela oração. Todos os condenados se perderam,
porque não rezaram. Se tivessem rezado, não se teriam
perdido. E este é e será o maior desespero no
inferno: o poder ter alcançado a
salvação com facilidade,
pedindo a Deus as graças necessárias. E, agora,
esses miseráveis não têm mais
tempo de rezar”
(Santo Afonso Maria de Ligório, A Oração).
Leia com atenção:
“Depois de muito tempo, quando o Senhor me
tinha já feito muitas mercês que tenho dito e outras muito grandes,
estando um dia em oração, achei-me de repente, sem saber como, e
segundo me parece, toda metida no inferno. Entendi que o Senhor
queria que visse o lugar que os demônios lá me tinham preparado, e
eu merecido, por meus pecados. Foi de brevíssima duração, mas,
embora eu vivesse muitos anos, parece-me impossível esquecê-lo.
Parecia-me a entrada à maneira dum beco muito comprido e estreito,
semelhante a um forno muito baixo e escuro e apertado. O chão
pareceu-me duma água com lodo muito sujo e de cheiro pestilencial e
cheio de muitas sevandijas peçonhentas. No fundo havia uma
concavidade aberta numa parede a modo dum armário, aonde me vi meter
em muita estreiteza.
Tudo isto era deleitoso
à vista em comparação do que ali senti... Senti um grande fogo na
alma que eu não chego a entender como poder dizer de que maneira é.
As dores corporais são tão insuportáveis que, apesar de eu as ter
passado nesta vida gravíssimas, tudo é nada em comparação do que ali
senti... um aperto, uma sufocação, uma aflição tão sensível e com um
tão desesperado e aflitivo descontentamento, que eu não sei
explicar... Estando em tão pestilencial lugar, tão desesperada de
toda a consolação, não há sentar-se, nem deitar-se, nem há lugar,
porquanto me puseram neste como que buraco feito na parede; porque
estas paredes, que são espantosas à vista, apertam por si mesmas e
tudo sufoca. Não há luz, mas tudo trevas escuríssimas. Eu não
entendo como pode ser isto, que, não havendo luz, se vê tudo o que à
vista há de causar pena”
(Santa Teresa d’Ávila, Livro da Vida, cap. XXXII, 1-3).
Infeliz do católico que morre no
PECADO MORTAL.
Eu te abençôo e te guardo no
Imaculado Coração da Virgem Maria.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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