Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Informações: Dia: 11/04/2008 Hora: 21:05:58
Nome: leila de oliveira
Assunto: Santa Verônica Giuliane
e-mail: (excluímos) @hotmail.com
Telefone: (excluímos)
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: São Paulo
Comentários: Prezados Irmãos Gostaria de saber se existem livros sobre Santa Verônica Giuliane no Brasil e como devo proceder para comprar. Há muito tempo que venho procurando. Muito obrigada.

 

Anápolis, 15 de abril de 2008

 

À senhora Leila de Oliveira

São Bernardo do Campo – São Paulo

 

Prezada senhora, AME a Deus de todo o coração e DESAPEGUE das criaturas, elas são FALSAS e INTERESSEIRAS: “Cessai de confiar no homem, cuja vida se prende por um fôlego” (Is 2, 22).

 

Possuímos muitos livros de Santa Verônica Giuliane em italiano. Em português, possuímos uma breve biografia; caso queira, envie o endereço completo.

REZE pela CONVERSÃO das pessoas que ABUSAM da MISERICÓRDIA de DEUS: “Lê-se na parábola do joio que, tendo crescido num campo essa má erva juntamente com a boa semente, os servos quiseram arrancá-la (Mt 13, 29). O Senhor, porém, lhes objetou: ‘Deixai-a crescer; mais tarde a arrancaremos para lançá-la ao fogo’ (Mt 13, 30). Infere-se desta parábola, por um lado, a paciência de Deus para com os pecadores, e por outro o seu rigor para com os obstinados. Diz Santo Agostinho que o demônio seduz os homens por duas maneiras: ‘Com desespero e com esperança’. Depois que o pecador cometeu o delito, arrasta-o ao desespero pelo temor da justiça divina; mas, antes de pescar, excita-o a cair em tentação pela esperança na divina misericórdia. É por isso que o Santo nos adverte, dizendo: ‘Depois do pecado tenha esperança na divina misericórdia; antes do pecado tema a justiça divina’. E assim é, com efeito. Porque não merece a misericórdia de Deus aquele que se serve da mesma para ofendê-lo. A misericórdia é para quem teme a Deus e não para o que dela se serve com o propósito de não temê-lo. Aquele que ofende a justiça — diz o Abulense — pode recorrer à misericórdia; mas a quem pode recorrer o que ofende a própria misericórdia? Será difícil encontrar um pecador a tal ponto desesperado que queira expressamente condenar-se. Os pecadores querem pecar, mas sem perder a esperança da salvação. Pecam e dizem: Deus é a própria bondade; mesmo que agora peque, mais tarde confessar-me-ei. Assim pensam os pecadores, diz Santo Agostinho. Mas, meu Deus, assim pensaram muitos que já estão condenados.

‘Não digas — exclama o Senhor — a misericórdia de Deus é grande: meus inumeráveis pecados me serão perdoados com um ato de contrição’ (Eclo 5, 6). Não faleis assim — nos diz o Senhor — e por quê? ‘Porque sua ira está tão pronta como sua misericórdia; e sua cólera fita os pecadores’ (Eclo 5,7). A misericórdia de Deus é infinita; mas os atos dela, ou seja, os de comiseração, são finitos. Deus é clemente, mas também é justo. ‘Sou justo e misericordioso — disse o Senhor a Santa Brígida, — e os pecadores só pensam na misericórdia’. Os pecadores — escreve São Basílio — só querem considerar a metade. ‘O Senhor é bom; mas também é justo. Não queiramos considerar unicamente uma das faces de Deus’. Tolerar quem se serve da bondade de Deus para mais o ofender — dizia o Padre Ávila — fora antes injustiça que misericórdia.

A clemência foi prometida a quem teme a Deus e não a quem abusa dela. Et misericórdia ejus timentibus eum, como exclama em seu Cântico a Virgem Santíssima. A justiça ameaça os obstinados, porque, como diz Santo Agostinho, a veracidade de Deus resplandece mesmo em suas ameaças.

Acautelai-vos — diz São João Crisóstomo — quando o demônio (não Deus) vos promete a misericórdia divina com o fim de que pequeis. Ai daquele — acrescenta Santo Agostinho — que para pecar confia na esperança! A quantos essa vã ilusão tem enganado e levado à perdição.

Desgraçado daquele que abusa da bondade de Deus para ofendê-lo mais! Lúcifer — como afirma São Bernardo — foi castigado por Deus com tão assombrosa presteza, porque, ao rebelar-se, esperava não ser punido. O rei Manassés pecou; converteu-se em seguida, e Deus lhe perdoou. Mas para Amon, seu filho, que, vendo quão facilmente seu pai havia conseguido o perdão, entregou-se à má vida com a esperança de também ser perdoado, não houve misericórdia. Por essa causa — diz São João Crisóstomo — Judas se condenou, porque se atreveu a pecar confiando na clemência de Jesus Cristo. Em suma: se Deus espera com paciência, não espera sempre. Pois, se o Senhor sempre nos tolerasse, ninguém se condenaria; ora, é larga a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele (Mt 7,13). Quem ofende a Deus, fiado na esperança de ser perdoado, ‘é um escarnecedor e não um penitente’, diz Santo Agostinho.

Por outra parte, afirma São Paulo que de ‘Deus não se pode zombar’ (Gl 6,7). E seria zombar de Deus o querer ofendê-lo sempre que quiséssemos e desejar, a seguir, o paraíso. Quem semeia pecados, não pode esperar outra coisa que o eterno castigo no inferno (Gl 6,8). O laço com que o demônio arrasta quase todos os cristãos que se condenam é, sem dúvida, esse engano com que os seduz, dizendo-lhes: ‘Pecai livremente, porque, apesar de todos os pecados, haveis de salvar-vos’.

O Senhor, porém, amaldiçoa aquele que peca na esperança de perdão.

A esperança depois do pecado, quando o pecador deveras se arrepende, é agradável a Deus, mas a dos obstinados lhe é abominável.

Tal esperança provoca o castigo de Deus, assim como seria passível de punição o servo que ofendesse a seu patrão, precisamente porque é bondoso e amável” (Santo Afonso Maria de Ligório, Preparação para a Morte, Consideração XVII, Ponto I).

FAÇA SEMPRE o BEM, CUIDADO para NÃO MORRER com as MÃOS VAZIAS.

Eu te abençôo e te guardo no Sacratíssimo Coração de Jesus.

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

 

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