Anápolis, 22 de abril de 2008
Ao senhor Lúcio
Arapoanga/Planaltina
– DF
Caríssimo senhor,
CUIDADO
com o INVEJOSO,
ele pode cometer loucuras:
“A inveja matou Abel: de
fato, Caim o matou porque viu que os sacrifícios do irmão eram
preferidos por Deus”
(Bem-aventurado
José Allamano).
Para enviar-lhe o cilício, é preciso que o seu confessor ou diretor
espiritual envie um e-mail autorizando.
Enviar-lhe-ei os filmes de Santa Teresa dos Andes, Bem-aventurada
Laura Vicuña, Santa Maria Goreti e São João Bosco.
Envie o endereço, porque não o guardamos.
CARREGUE
a cruz com paciência e por amor a Deus:
“Quando amamos as cruzes, não as sentimos; mas, quando
as rejeitamos, elas nos esmagam.
Fugir das
cruzes é querer ser oprimidos por elas; desejá-las
é não sentir-lhes o amargor. A
cruz! A cruz! Acaso ela faz perder a paz? É ela que dá a paz
ao mundo; é ela que deve ser carregada em nosso coração. Todas as
nossas misérias têm sua origem no fato de que não a amamos. É o medo
das cruzes que aumenta as cruzes. Uma
cruz carregada simplesmente e
sem estes retornos do amor-próprio,
que exageram as dores, já não
é
mais uma cruz, mas
um sofrimento.
A cruz é um presente
que o Bom Deus dá aos seus amigos.
O que faz com que
não amemos a Deus é o fato de não termos chegado àquele grau em que
tudo aquilo que é difícil nos causa prazer.
Uma doença
prolongada é vantajosa para um cristão que sabe dela aproveitar-se.
Não temos a coragem
de carregar a própria cruz! Estamos errados, visto que em tudo o que
fizermos a cruz nos sustenta, e dela não podemos fugir”
(São João Maria Vianney).
Eu te abençôo e te
guardo no Coração de Nosso Senhor.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
|