Informações: Dia: 17/04/2008 Hora: 09:56:57
Nome: Diêgo Mello
Assunto: duvidas
e-mail: (excluímos) @gmail.com
Telefone: (excluímos)
Cidade: GUARÁ
Estado: DF
Comentários: Reverendissimo Padre Divino, a sua benção sacerdotal.
Antes de mais nada,gostaria de agradecer os seus contatos
anteriores, eles foram muito importantes para mim... estou
trabalhando para que os seus conselhos sejam todos absolutamente
obedecidos... pois nada mais me é tão necessario e atrativo nesse
mundo como é o meu intenso desejo de viver santamente e, neste
estado de graça, doar-me inteiramente aos preciosos serviços à Santa
Igreja e ao projeto salvifico do Altissimo. Neste contato gostaria
de tirar uma duvida: É possivel, segundo as regras da SAnta Igreja,
que um leigo possua alguma reliquia? SE sim, quais os cuidados que
deve-se ter com elas? e onde é possivel adquiri-las? Explico-me:
Pergunto por que muito me interessam as reliquias e penso que por
intermedio delas seja mais facil conseguir as graças do ceu....
entretanto, é comum ve-las confinadas em conventos e santuarios.
ESpero não está sendo um transtorno! mais uma vez, meus
agradecimentos e preces. QUE A PAZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E O
AMOR DE MARIA SANTISSIMA ESTEJAM SEMPRE CONTIGO!!!
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Anápolis, 22 de abril de 2008
Ao senhor Diogo Mello
Guará – DF
Caríssimo senhor,
FUJA
da
COMPANHIA
do INVEJOSO,
ele é perigosíssimo:
“Foi a inveja que
arremessou Daniel na cova dos leões. Foi ainda a inveja que fez
crucificar Nosso Senhor Jesus Cristo” (Bem-aventurado
José Allamano).
Aconselho-te a procurar um Diretor
Espiritual para orientá-lo na vida espiritual; percebo que o senhor
está um pouco confuso. Consiga um padre piedoso e culto, não
VAQUEIRO.
Não se apegue às relíquias e não
pense que com elas conseguirá mais
FACILMENTE as graças.
CUIDADO
com esse APEGO a certas
“coisinhas”: “Muitos destes
principiantes têm às vezes também grande avareza espiritual. Mal se
contentam com o espírito que Deus lhes dá; andam muito desconsolados
e queixosos por não acharem, nas coisas espirituais, o consolo
desejado. Muitos nunca se fartam de ouvir conselhos e de aprender
regras de vida espiritual; querem ter sempre grande cópia de livros
sobre este assunto. Vai-se-lhes o tempo na leitura, mais que em se
exercitarem na mortificação e perfeição da pobreza interior do
espírito, como deveriam. Além disto, carregam-se de imagens e
rosários bem curiosos; ora deixam uns, ora tomam outros; vivem a
trocá-los e destrocá-los; querem-nos, já desta maneira, já daquela
outra, afeiçoando-se mais a esta cruz do que aquela, por lhes
parecer mais interessante. Também vereis a outros bem munidos de
Agnus Dei, relíquias e santinhos, como as crianças com
brinquedos. Condeno, em tudo isto, a propriedade do coração e o
apego ao modo, número e curiosidades destas coisas; pois esta
maneira de agir é muito contrária à pobreza de espírito, que só põe
os olhos na substância da devoção, e se aproveita somente do que lhe
serve para tal fim, cansando-se de tudo o mais. A verdadeira piedade
há de brotar do coração, firmando-se na verdade e solidez,
significadas nestas coisas espirituais; o resto é apego e
propriedade de imperfeição, que é necessário cortar, a fim de
atingir algo da perfeição”
(São João da Cruz, Noite Escura,
Livro I, cap. III, 1).
Deixe as relíquias para quando o
senhor estiver adiantado na vida espiritual, e não tenha as
relíquias como AMULETOS que dá
sorte.
Repito:
procure um Diretor Espiritual.
Eu te abençôo e te
guardo no Sagrado Coração de Nosso Senhor.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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