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            Anápolis, 05 de maio de 2008 
            
              
            
              
            
            Ao senhor José Eudes 
            
            Ceilândia 
            – DF 
            
              
            
                                    
             
            
            Prezado senhor, 
            FUJA das 
            vaidades do mundo, porque a 
            VIDA é CURTA e a morte não avisa o dia nem a hora: 
            “O mundo não é nada. Só 
            Deus é tudo”
            (São Pedro Julião 
            Eymard, A Divina Eucaristia, Vol. 3). 
            
              
            
            Para enviar-lhe o cilício, é preciso que o seu confessor ou diretor 
            espiritual autorize por escrito. Envie o endereço completo e lhe 
            enviarei o Diário e Cartas de Santa Teresa dos Andes. 
            
            Leia e medite sobre o 
            INFERNO: 
            “Depois de muito tempo, quando o Senhor me 
            tinha já feito muitas mercês que tenho dito e outras muito grandes, 
            estando um dia em oração, achei-me de repente, sem saber como, e 
            segundo me parece, toda metida no inferno. Entendi que o Senhor 
            queria que visse o lugar que os demônios lá me tinham preparado, e 
            eu merecido, por meus pecados. Foi de brevíssima duração, mas, 
            embora eu vivesse muitos anos, parece-me impossível esquecê-lo. 
            Parecia-me a entrada à maneira dum beco muito comprido e estreito, 
            semelhante a um forno muito baixo e escuro e apertado. O chão 
            pareceu-me duma água com lodo muito sujo e de cheiro pestilencial e 
            cheio de muitas sevandijas peçonhentas. No fundo havia uma 
            concavidade aberta numa parede a modo dum armário, aonde me vi meter 
            em muita estreiteza. 
            
            Tudo isto era deleitoso 
            à vista em comparação do que ali senti... Senti um grande fogo na 
            alma que eu não chego a entender como poder dizer de que maneira é. 
            As dores corporais são tão insuportáveis que, apesar de eu as ter 
            passado nesta vida gravíssimas, tudo é nada em comparação do que ali 
            senti... um aperto, uma sufocação, uma aflição tão sensível e com um 
            tão desesperado e aflitivo descontentamento, que eu não sei 
            explicar... Estando em tão pestilencial lugar, tão desesperada de 
            toda a consolação, não há sentar-se, nem deitar-se, nem há lugar, 
            porquanto me puseram neste como que buraco feito na parede; porque 
            estas paredes, que são espantosas à vista, apertam por si mesmas e 
            tudo sufoca. Não há luz, mas tudo trevas escuríssimas. Eu não 
            entendo como pode ser isto, que, não havendo luz, se vê tudo o que à 
            vista há de causar pena”
            (Santa Teresa d’Ávila, Livro 
            da Vida, cap. XXXII, 1-3).
             
            
            FAÇA 
            o BEM. Lembre-se de que o 
            CATÓLICO ACOMODADO não irá para o 
            céu. 
            
            Eu te abençôo e te 
            guardo no Bondoso Coração de Cristo Jesus. 
            
            Atenciosamente, 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes 
            FP. 
            
              
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