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            Anápolis, 03 de novembro de 2008 
              
              
            Ao senhor 
            Antônio Onety 
            
            Rio de Janeiro – Rio de Janeiro 
              
            
            Prezado senhor, 
            FUJA 
            das vaidades oferecidas 
            pelo mundo inimigo de Deus e das almas imortais: 
            “Um momento de prezar... e 
            depois?... depois uma eternidade de tormentos!” 
            (Santo Antônio Maria Claret). 
            
              
            
            O senhor pediu a explicação de Romanos 8, 26: 
            “Assim também o Espírito 
            socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém; 
            mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis”.
             
            
              
            
            PIB comenta: “O 
            Espírito Santo, pelo fato de habitar em nós, é fiador de nossa 
            esperança, pois conhecendo nossa fraqueza de não sabermos rezar, 
            sugere-nos o que devemos pedir a Deus e até reza em nós, 
            suscitando-nos a oração interior, que não precisa de expressões 
            orais e é sempre bem aceita a Deus”. 
            
              
            
            O Pe. Juan Leal comenta: 
            “Nestas expansões de nossa 
            alma, intervém o Espírito Santo para dirigi-la de um modo agradável 
            a Deus. E assim mesmo o Espírito 
            1. 
            Socorre em ajuda de nossa fraqueza 
            2.
            A alma cristã é 
            incapaz para expressar-se com uma súplica que iguale a sua 
            aspiração. O Espírito Santo vem em nossa ajuda e presta sua 
            colaboração, porque nós não sabemos como pedir como convém 
            3. 
            O Espírito não só põe em nossa alma as disposições requeridas, mas 
            que intercede por nós.  O resultado desta intercessão são gemidos 
            que não podem traduzir-se em palavras e, por conseguinte, não 
            correspondem a idéias claras de ordem natural ”. 
            
            1. 
            O Espírito é, 
            evidentemente, o Espírito Santo, distinto de nós, que habita em nós. 
            Não é, na realidade, um novo personagem que entras em cena, posto 
            que vive em nós e vem em nossa ajuda 
            (Lagrange, p. 211; 
            Schelkle, p. 305). 
            
            2. 
            Em que consiste nossa 
            fraqueza? Segundo alguns autores antigos, em dois pontos: não 
            sabemos o que pedir nem como pedir. 
            Cf. Cornely, p. 440; este autor opina que a fraqueza consiste em que não sabemos o que 
            pedir. Talvez seja mais conforme ao contexto a opinião de Lagrange
            (p. 211): 
            não sabemos como pedir. 
            
            3. Como orar a Deus, que disposições adotar para tocar seu 
            coração? Jesus o ensinou no Pai-Nosso; porém isso não dissipa as 
            angústias da súplica. Fatigada por seus esforços, descontente do que 
            vai dizer, a alma não diz nada determinado, e é o Espírito quem ora 
            nela (Lagrange, 
            p. 211). 
            
              
            
            O Catecismo da Igreja Católica ensina: 
            “O próprio Espírito Santo
            ‘intercede por nós... pois é segundo Deus que ele intercede pelos 
            santos’ (Rm 8, 26-27)”
            (n.° 2634). 
            
              
            
            Leia a Carta Encíclica
            “Dominum et 
            vivificantem” 
            de João Paulo II, e você ficará bem esclarecido. 
            
              
            
            LEIA 
            e MEDITE ATENTAMENTE o livro Preparação para a Morte. Não perca essa
            PRECIOSA 
            oportunidade. 
            
              
            
            Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de Nosso Senhor. 
            
            Atenciosamente, 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
              
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