Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Nome: Clodoaldo Xavier Gomes

Assunto: Resposta a um Herege e Apóstata IV

Cidade: Unaí

Estado: Minas Gerais

Comentário: Realmente não me sinto bem quando minhas respostas expressam qualquer tipo de rancor, mesmo quando isso não é minha intenção. Estarei viajando qualquer dia desses à Anápolis e poderei ir vê-lo e, se desejar, poderemos orar juntos... faço destas linhas uma despedida.

 

 

Anápolis, 25 de agosto de 2010

 

Ao senhor Clodoaldo Xavier Gomes, Herege e Apóstata
Unaí – Minas Gerais

 

Que Maria Santíssima proteja o senhor e família: “A Virgem Santa Maria, Mãe do Amor Formoso, aquietará o teu coração, quando te fizer sentir que é de carne, se recorres a Ela com confiança” (São Josemaría Escrivá).

 

Prezado senhor, como já foi falado, só abrirei as portas da minha casa para o senhor, depois que abrires as portas de sua casa para Maria Santíssima; do contrário, existirá sempre um ABISMO entre nós... PROFUNDO ABISMO.

A partir de hoje DAREI AULAS ao senhor... Lição por lição.

 

1ª AULA

 

Os Protestantes dizem: “Os sacerdotes não podem perdoar os pecados”.

Mas, disse Jesus: “Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados;  aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,23).

 

São Pio X escreve: “Jesus Cristo deu aos seus Apóstolos o poder de perdoar os pecados soprando sobre eles e dizendo: ‘Recebei o Espírito Santo: ‘Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Catecismo Maior, 674).

O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Só Deus perdoa os pecados. Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo: ‘O Filho do homem tem poder de perdoar pecados na terra’ (Mc 2, 10) e exerce esse poder divino: ‘Teus pecados estão perdoados!’ (Mc 2, 5). Mais ainda: em virtude de sua autoridade divina, transmite esse poder aos homens (Jo 20, 21-23) para que o exerçam em seu nome” (1441).

Os protestantes confessam diretamente com Deus.

1. Rouba-se um carro... quem obriga a restituí-lo? É fácil essa confissão... não é?

2. Calunia o próximo... quem obriga a reparação? É muito fácil...

3. Etc.

 

Muitos protestantes se apóiam em Tiago 5, 16 para se confessarem... por isso, em algumas “igrejolas” todos gritam ao mesmo tempo fazendo a Confissão, porque assim ninguém escuta os pecados do outro.

Em Tg 5, 16 diz: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros...”

A Santa Igreja Católica, ÚNICA fundada por Jesus Cristo explica.

Santo Agostinho (In Ioann. Evang., 58, 5) e outros interpretam estas palavras como referidas a um costume piedoso de confessar-se mutuamente as faltas num ato público de contrição, ao mesmo tempo que rezavam uns pelos outros. Neste sentido seria a origem do ato penitencial com que começa a Santa Missa (sem gritaria).

Santo Tomás de Aquino (Suma Teológica, Suplemento, q. 6 a 6) e outros aplicam-nas à confissão sacramental; nesse caso haveria que entender que aqueles diante dos quais se faz a confissão são os padres.

São Beda, ao comentar estas palavras, une as duas possibilidades distinguindo entre os pecados veniais e os mortais: “Nesta sentença deve fazer-se uma distinção: que confessemos uns aos outros iguais os pecados quotidianos e leves, e acreditemos ser salvos pela sua oração quotidiana. Mas manifestemos, segundo a lei, a imundície da lepra mais grave ao sacerdote, e cuidemos de purificar do modo e pelo tempo que tenha ordenado, segundo o seu arbítrio” (Super Iac expositio, ad loc.).

O Concílio de Trento, sem pretender definir o seu sentido, alude a este texto quando ensina que é de direito divino a confissão íntegra dos pecados mortais no sacramento da Penitência: “A partir da instituição do sacramento da Penitência, já explicada, a Igreja universal entendeu sempre que foi também instituída pelo Senhor a confissão íntegra dos pecados (Tg 5, 16; 1 Jo 1, 9; Lc 17, 14), e que é por direito divino necessária a todos os caídos depois do Batismo, porque nosso Senhor Jesus Cristo, estando para subir da terra aos céus, deixou como vigários seus os sacerdotes (Mt 16, 19; 18, 18; Jo 20, 23), presidentes e juízes diante dos quais se acusem todos os pecados mortais em que tiverem caído os fiéis de Cristo, de maneira que pelo poder das chaves pronunciem a sentença de remissão ou de retenção dos pecados” (De Paenitencia, cap. 5).

Prezado Senhor Clodoaldo, estude bem essa 1ª Lição e comece a conhecer a GRANDEZA da DOUTRINA CATÓLICA.

 

Eu te abençôo e te guardo no Coração da Virgem Maria: “Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as suas graças e chamou-as Maria” (Santo Antonino, Summa p. IV, tit. 15, cap. 4, 2).

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

 

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