| 
               
            
			Anápolis, 27 de setembro de 2010 
			  
			
			Ao senhor Sandro Martins, 
			PROTESTANTE 
			
			Ribeirão Preto – São Paulo 
			  
			
			Prezado senhor, respeite a Virgem 
			Maria: “Doravante 
			todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”
			(Lc 1, 48). 
			  
			
			A Santa Igreja Católica 
			Apostólica Romana nunca ensinou algo diferente. 
			Vocês protestantes é que CALUNIAM a Santa Igreja. 
			
			Espero que o senhor seja um 
			protestante PREPARADO, porque alguns que escrevem para 
			mim são DESPREPARADÍSSIMOS. 
			  
			
			  
			
			Quando chegou a plenitude dos tempos (Gl 4,4) 
			Deus, para restaurar em Cristo todas as coisas (Ef 1,10), 
			enviou o seu próprio Filho Unigênito, Segunda Pessoa da Santíssima 
			Trindade. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14) 
			e se fez para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção (1 
			Cor 1, 30). 
			
			A salvação é obra de Jesus Cristo, que 
			é o Único Salvador, o Único a nos poder resgatar, 
			porque Ele é que era homem e Deus ao mesmo tempo; 
			homem, para poder sofrer e expiar por nós; Deus, para que seu 
			sofrimento, sua expiação tivessem um valor infinito. E é 
			neste sentido que São Paulo o chama: Único Mediador entre Deus 
			e os homens. Só há um Mediador entre Deus e os homens 
			que é Jesus Cristo homem, que se deu a si mesmo para redenção de 
			todos (1 Tm 2, 5-6). E disse São Pedro falando a 
			respeito do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo: Não há salvação 
			em nenhum outro, porque do céu abaixo nenhum outro nome foi dado aos 
			homens pelo qual nós devamos ser salvos (At 4, 12). 
			  
			
				
					
						| 
						 EM QUE SENTIDO MARIA 
						SANTÍSSIMA É CHAMADA CO-REDENTORA  | 
					 
				 
			 
			  
			
			Quando alguns escritores católicos chamam a Maria 
			Santíssima co-redentora do gênero humano, eles empregam este termo
			não no sentido de que os merecimentos de Maria Santíssima 
			pudessem acrescentar alguma coisa aos merecimentos de 
			Jesus Cristo quanto ao resgate do gênero humano: os 
			merecimentos de Cristo eram infinitos, e os de Maria,
			finitos, como de criatura que é; além disso, os 
			próprios merecimentos da Virgem já são efeitos dos merecimentos de 
			Jesus. Nem é no sentido de que o Messias necessitasse 
			da ajuda de Maria para realizar a sua obra salvadora. 
			
			O que esses escritores querem significar com tal 
			denominação é o papel que Deus, nos desígnios de sua 
			Providência, fez com que Maria Santíssima, embora simples criatura, 
			exercesse na obra da Redenção. Pelo poder divino, Cristo 
			podia ter aparecido neste mundo, como homem feito; mas tendo que 
			mostrar-se em todas as coisas à nossa semelhança, exceto o 
			pecado (Hb 4, 15) era preciso, segundo os 
			desígnios de Deus, que nascesse de um ventre materno. Uma 
			mulher, Eva, se associara ao primeiro homem no pecado, 
			oferecendo-lhe o fruto da árvore proibida. Outra mulher, 
			Maria, foi associada ao novo homem, Jesus Cristo, na obra da 
			salvação, pois foi escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador. 
			
			Para isto era preciso, em atenção à honra e dignidade 
			do próprio Filho, que Deus escolhesse uma mulher pura, 
			imaculada, sem a mínima sombra de pecado, a fim de ser 
			o sacrário onde havia de formar-se o corpo de Jesus Cristo. 
			Deus lhe manda o anjo Gabriel para anunciar-lhe que ela, cheia 
			de graça, havia sido escolhida para a grande honra da 
			maternidade divina. E só depois que Maria vê resolvido o problema de 
			sua virgindade, é que dá o consentimento: Eis aqui a escrava 
			do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1, 
			38). E é em seguida a este consentimento que o Verbo se faz 
			carne e habita entre nós, tornando-se Maria, nessa hora, a esposa do 
			Espírito Santo: O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude 
			do Altíssimo te cobrirá de sua sombra (Lc 1, 35). 
			Se o Verbo se faz carne para nossa salvação, Maria contribui para 
			isto, pois a carne de Cristo é carne de Maria, o sangue de Cristo é 
			sangue de Maria, pela íntima união que há entre o filho e a 
			mãe, a mesma união que há entre o fruto e a árvore que o produz, e 
			por isto lhe diz Santa Isabel, falando cheia do Espírito Santo: 
			Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre
			(Lc 1, 42). 
			
			Aquele Menino que ela trouxe no seu ventre puríssimo 
			e virginal durante nove meses, Maria depois O 
			nutriu, O guardou, O educou durante trinta anos e Jesus lhe foi 
			obediente: E estava à obediência deles (Lc 2, 
			51). E na cruz, no momento da Redenção, Maria que pela 
			ação preservativa de Deus, graças aos merecimentos de Cristo, 
			jamais teve o mínimo pecado, ali estava sofrendo juntamente 
			com Jesus Cristo, fazendo resignada e heroicamente o sacrifício de 
			seu Filho Amantíssimo para a redenção do gênero humano. 
			
			É frisando esta atuação que Maria, embora simples 
			criatura, foi destinada a exercer junto a seu Divino Filho, que 
			esses escritores dizem que Maria Santíssima é de certo modo 
			co-redentora do gênero humano. 
			
			Os católicos nada querem significar além do que está 
			exposto, quando dão a Maria Santíssima o aludido título. 
			  
			
			Prezado senhor Sandro, gostaria de conhecer melhor a 
			sua SEITA... existem milhares delas... quanta 
			CONFUSÃO! 
			
			Em que ano ela foi fundada? Quem é o fundador dessa
			SEITA? 
			
			Eu te abençôo e te guardo no Coração Imaculado de 
			Maria Santíssima: “Ela é Virgem e Mãe 
			porque gerou a palavra encarnada sem participação de homem”
			(São Proclo). 
			
			Atenciosamente, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
			  
			   |