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É preciso conhecer Jesus Cristo
Topo
O que quer dizer Jesus?
R- Jesus quer dizer, em
hebraico, “Deus salva”.
“No momento da Anunciação, o anjo Gabriel dá-lhe como
nome próprio o nome de Jesus, que exprime ao mesmo tempo sua
identidade e missão (cfr. Lc 1,31).
Uma vez que “só Deus pode perdoar os pecados”
(Mc 2,7), é Ele que, em Jesus, seu Filho
eterno feito homem, “salvará seu povo dos pecados”
(Mt 1,21). Em Jesus, portanto,
Deus recapitula toda a sua história de salvação em favor dos homens.
O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus
está presente na pessoa de seu Filho (cfc. At
5,41; 3Jo7) feito homem para a redenção
universal e definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a
salvação (cfr. Jo 3,18; At 2,21),
e a partir de agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a
todos os homens pela Encarnação (cfr. Rm
10,6-13), de sorte que “não existe debaixo do
céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”
(At 4,12).
O nome de Jesus está no cerne da oração cristã. Todas
as orações litúrgicas são concluídas pela fórmula “per Dominum
nostrum Iesum Christum – por Nosso Senhor Jesus Cristo...”. A
“Ave-Maria” culmina no “e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”.
A oração oriental do coração denominada “oração a Jesus” diz: “Jesus
Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador”.
Numerosos cristãos, como Sta. Joana d’ Arc, morrem tendo nos lábios
apenas o nome de Jesus.” (Catecismo da Igreja
Católica, 430, 432 e 435).
O que quer dizer Cristo?
R-
Cristo vem da tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer
dizer “Ungido”.
“Só se torna o nome próprio de Jesus porque este leva
à perfeição a missão divina que significa. Com efeito, em Israel
eram ungidos em nome de Deus os que lhe eram consagrados para uma
missão vinda dele. Era o caso dos reis (cfr.
1Sm 9,16; 10,1; 16,1.12-13; 1Rs 1,39), dos
sacerdotes (cfr. Ex 29,7; Lv 8,12)
e, em raras ocasiões, dos profetas (cfr. 1Rs
19,16). Esse devia ser por excelência o caso
do Messias que Deus enviaria para instaurar definitivamente seu
Reino (cfr. Sl 2,2; At 4,26-27).
O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor
(cfr. Lc 1,35) ao mesmo tempo
como rei e sacerdote (cfr. Zc 4,14; 6,13),
mas também como profeta (cfr. Is 61,1; Lc
4,16-21). Jesus realizou a esperança
messiânica de Israel em sua tríplice função de sacerdote, profeta e
rei.
O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus
como o do Messias prometido a Israel: “Hoje, na cidade de Davi,
nasceu-vos um Salvador que é o Cristo Senhor”
(Lc 2,11). Desde o início Ele é “aquele que o
Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10,36),
concebido como “Santo” (cfr. Lc 1,35)
no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber
Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo
Espírito Santo” (Mt 1,21),
para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na
descendência messiânica de Davi (Mt 1,16).
A consagração messiânica de Jesus manifesta sua
missão divina. “É, aliás, o que indica seu próprio nome, pois no
nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu, Aquele que foi
ungido e a própria Unção com que ele foi ungido: Aquele que ungiu é
o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e o foi no Espírito, que é a
Unção” (Sto. Irineu, Adv. Haer., 3,18,3).
Sua consagração messiânica eterna revelou-se no tempo de sua vida
terrestre, por ocasião de seu Batismo por João, quando “Deus o ungiu
com o Espírito Santo e poder” (At 10,38),
“para que ele fosse manifestado a Israel” (Jo
1,31) como seu Messias. Por suas obras e
palavras será conhecido como “o Santo de Deus”
(cfr. Mc 1,25; Jo 6,69; At 3,14). (Catecismo da
Igreja Católica, 436,437 e 438).
Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem?
R-
Sim; Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
“Chegava
o tempo da Páscoa. Jesus aproxima-se de Jerusalém pela última vez
antes de morrer. Por isso quis solenizar sua entrada para chamar a
atenção de todo o povo e convencer os judeus endurecidos da verdade
de sua santa doutrina. Depois que os apóstolos tinham preparado
tudo, começou Jesus sua marcha triunfal, pelo Monte das Oliveiras,
para o templo. Nosso Senhor cercado pela multidão de amigos, ao
chegar no alto do monte, parou, olhou triste para a cidade e começou
a chorar. Com esta emoção súbita de Jesus, todos se calaram para
saberem o motivo. E Jesus, soluçando, diz: “Ah! Se tu, Jerusalém, ao
menos hoje conhecesses o que te pode trazer a paz!… Porque os teus
inimigos arrasarão a ti e a teus filhos…” (Lc
19, 42ss).
Depois Jesus entrou triunfante no templo, onde
ensinou a muitos o caminho verdadeiro da salvação.
Vemos neste fato impressionante que Jesus era de fato
homem como cada um de nós. Tinha inteligência e vontade, tinha um
coração com todos os sentimentos humanos. A prova disso encontramos
em toda a Sagrada Escritura. Fala-nos ela, claramente, que Jesus,
durante 33 anos, viveu e agiu como homem perfeito. Pois quem de nós
poderá duvidar disso, quando lê no Evangelho que Jesus nasceu
criancinha em Belém, que teve uma Mãe, Maria Santíssima, de quem
recebia o alimento, a roupa, as carícias; com quem viveu e cresceu,
30 anos, na família de Nazaré? E nos três anos de sua vida pública,
Jesus se manifestou como homem, sujeito a todas as exigências da
natureza humana. Logo no início, após um jejum de 40 dias no
deserto, Ele sentiu fome. Uma fome verdadeira e dolorosa, que mais
tarde se repetiu muitas vezes nas suas penosas caminhadas por toda a
Palestina. Mas principalmente, quando um dia voltava à cidade, Jesus
teve tanta fome que foi procurar figos do lado da estrada para
comer. Assim Jesus sentia também cansaço em seus trabalhos e
descansava, como o fez junto do poço de Jacó; ou então dormia, como
na barca do lago de Genezaré, durante a tempestade.
Só raríssimas vezes em sua vida Jesus manifestou seus
sofrimentos e sentimentos particulares. Mesmo nos duríssimos
tormentos de três horas na cruz, teve apenas uma palavra para
exprimir suas gravíssimas dores corporais: “Tenho sede”
(Jo 19,28). E devia sentir sede
abrasadora depois de uma noite e um dia de torturas, em que perdeu
quase todo o sangue e agora, pregado na cruz, vertia as últimas
gotas!” (Leituras da Doutrina Cristã, I Dogma,
16ª Leitura).
Possuía Jesus Cristo também uma alma
humana?
R-
Sim; Nosso Senhor possuía uma alma humana.
“É evidente. Pois, se tinha um corpo real e humano,
era-lhe indispensável uma alma igualmente humana. Todo o Evangelho
fala das manifestações de sua alma. Por exemplo, no Monte das
Oliveiras, ao entrar em agonia, disse aos apóstolos: “Minha alma
está em tristeza mortal” (Mt 26,38). Suas últimas palavras, pouco
antes de expirar na cruz: “Pai, em Vossas mãos entrego o meu
espírito” (Lc 23,46).
A alma de Jesus foi uma alma como a nossa. Provam-no
bem as suas ações e virtudes: Jesus adora e reza a seu Pai; Jesus
pratica atos de obediência e de humildade; Jesus se alegra com as
notícias boas e se compadece dos pobres e dos doentes”
(Leituras da Doutrina Cristã, I Dogma, 16ª Leitura).
Quando o filho de Deus se fez homem,
deixou de ser Deus?
R-
Não; o Filho de Deus, quando se fez homem, não deixou de ser Deus;
permaneceu verdadeiro Deus e começou a ser também verdadeiro homem.
“Porém, considerando as manifestações de Jesus como
verdadeiro homem, nunca devemos esquecer que, ao mesmo tempo, não
deixou de ser Deus. Chamamo-lO por isso de Homem-Deus”
(Leituras da Doutrina Cristã, I Dogma, 16ª Leitura).
Como se fez homem o Filho de Deus?
R- O
Filho de Deus se fez homem, tomando um corpo e uma alma, como nós,
nas puríssimas entranhas da Virgem Maria, por obra do Espírito
Santo.
“Jesus, porque é Deus, possui uma natureza divina;
pela sua origem de Maria, sua Mãe, recebeu a natureza humana. Em sua
vida mostrou-nos que de fato é Deus e Homem. Atribuía-se a si mesmo
a humanidade quando dizia: “O Pai é maior do que Eu”
(Jo 14,28); ou chamando a Maria
sua Mãe. Outras vezes falava de sua divindade, explicando: “O Pai e
Eu somos um” (Jo 10,30)”
(Leituras da Doutrina Cristã, I Dogma, 16ª
Leitura).
Como se chama este mistério?
R-
Chama-se o mistério da encarnação.
“Realizara-se em Maria o mistério da Encarnação do
Filho de Deus. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade toma nela um
corpo e uma alma semelhante à nossa, por uma intervenção especial de
Deus. Por isso dizemos que Jesus “foi concebido do Espírito Santo...
Deus, espírito perfeitíssimo, fez-se Homem no seio puríssimo da
Virgem Maria e chamou-se Jesus Cristo. Deste modo há em Jesus, Filho
de Nossa Senhora e Filho de Deus, duas naturezas: a natureza divina
e a natureza humana, possuídas as duas por uma só Pessoa, que é o
Filho de Deus” (Leituras da Doutrina Cristã, I Dogma, 16ª Leitura).
Que quer dizer a palavra encarnação?
R- A
palavra encarnação quer dizer que o Filho de Deus se fez homem,
tomando um corpo e uma alma como nós temos.
“Retomando a expressão de São João
(“O Verbo se fez carne” – Jo 1,14),
a Igreja denomina “Encarnação” o fato de o Filho de Deus ter
assumido uma natureza humana para realizar nela a nossa salvação” (Catecismo da Igreja Católica, 461).
Como se chama o Filho de Deus feito
homem?
R- O
Filho de Deus feito homem, chama-se Jesus Cristo. Jesus Cristo,
pois, é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
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