Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

Carta 022

Anápolis, 10 de dezembro de 2007

 

Ao senhor Dalmo Josué do Amaral

Benfeitor do nosso Instituto

Brasília – DF

 

Caríssimo senhor, reze muito para salvar a sua alma imortal: “É impossível que um cristão se salve sem pedir as graças necessárias para a sua salvação” (Santo Afonso Maria de Ligório, A Oração).

 

Deus lhe pague pela sua preciosa colaboração.

Estamos aproximando do Santo Natal, ofereça como presente ao Menino Jesus uma sincera confissão.

Aproveite todo o tempo para fazer o bem ao próximo e para amar a Deus sobre todas as coisas. A vida é breve e seremos julgados sobre o amor: Como é belo, como é grande conhecer, amar e servir a Deus! É a única coisa que temos para fazer neste mundo. Tudo o que fazemos afora isto, é tempo perdido. O bom Deus nos colocou na terra para ver como nos comportaremos e se o amaremos; mas ninguém permanece nela para sempre. O homem foi criado para o amor e é por isso que é tão propenso a amar. O homem criado para o amor não pode viver sem o amor: ou ama a Deus, ou ama a si mesmo ou ama o mundo... Não se pode amar a Deus sem testemunhar-lhe esse nosso amor com as nossas obras. Procurai um amor verdadeiro e que não se manifeste exteriormente pelos seus efeitos, que não o encontrareis. Amar a Deus com todo o nosso coração é amar somente a Ele, é torná-lo presente em tudo aquilo que amamos. Nem todos nós podemos dar grandes esmolas aos pobres, tornar-nos religiosos, retirar-nos para uma cartuxa, nos desertos, mas todos podemos amar o bom Deus do fundo do coração. Amar a Deus não consiste somente em dizer-lhe com a boca: meu Deus, eu te amo. Amar a Deus com todo o coração, com toda a mente e com todas as forças é preferi-lo a tudo, é estar pronto a perder os bens, a honra, a própria vida, a ofendê-lo. Amar a Deus é não amar nada acima d’Ele, nada que compartilhe com Ele o nosso coração. Muitas vezes penso que, mesmo se não houvesse outra vida, já seria uma felicidade bastante grande o fato de amarmos a Deus nesta vida, de servi-lo e de poder fazer alguma coisa pela sua glória. Se pudéssemos compreender a felicidade que temos de poder amar a Deus, ficaríamos imóveis, em êxtase” (São João Maria Vianney).

Trabalhe, mas não se esqueça de cuidar de sua vida espiritual; lembre-se de que existe um céu a conquistar e um inferno a evitar.

No nosso Seminário, passaremos a noite de 24 para 25 de dezembro diante do Santíssimo Sacramento, em vigília, adorando o Menino Deus, e com certeza rezaremos pelo senhor e família.

Eu te abençôo e te guardo no Coração Puríssimo de Nossa Senhora.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Escolher outra carta