Anápolis, 15 de setembro de
2008
À
senhora Maria Fernandes Goes Madruga
Benfeitora do Instituto - Goiânia – GO
Prezada senhora, viva sempre na graça de Deus, porque a
morte não avisa o dia nem a hora de sua “ilustre visita”:
“A morte nos golpeia no momento em que menos a esperamos. O
próprio Deus o disse. Quantas mortes improvisas! Amanhã, esta
noite, será que a morte nos poupará como fez hoje?”
(Bem-aventurada
Elisabete da Trindade).
Deus lhe pague pela sua
preciosa colaboração: “Quanto a vós, irmãos, não vos
canseis de fazer o bem”
(2 Ts 3, 13).
Veja que as coisas do mundo vão
passando uma após outra... tudo morre... tudo dá um adeus para
sempre. Sabendo que tudo passa, viva escondida em Cristo Jesus
durante essa vida terrena, para adorá-Lo eternamente no céu:
“Quão agradável é admirar as águas tranqüilas de um lago
transparente, em cujo fundo se descobrem peixes a nadar e
pedras cobertas de musgo! Quanta formosura num jardim cheio de
flores e de frutos, circundado de fontes e riachos, matizado
por lindos passarinhos, que cruzam o ar e o alegram com seu
canto mavioso! Dir-se-ia que tantas belezas são o paraíso. Mas
não! Muito diferentes são os gozos e a formosura do paraíso.
Para deles fazermos uma vaga idéia, consideremos que ali está
Deus Onipotente, enchendo de delícias inenarráveis as almas
que ele ama. Quereis saber o que é o céu? — dizia São
Bernardo, — pois sabei que ali não há nada que desagrade, e
existe todo bem que deleita”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Não se vai ao céu através das
coisas caducas da terra, mas sim, com muita oração,
mortificação, amor a Nosso Senhor e prática das boas obras.
Eu te abençôo e te guardo no
Coração Amável de Jesus Cristo.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
|