Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

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Anápolis, 30 de junho de 2011

 

Doutora Iolanda Nakamura

Benfeitora do Instituto, Brasília – DF.

 

Prezada senhora, trabalhe muito, mas não se esqueça da oração... quem não reza, com certeza ficará pelo caminho: “A oração contínua é necessária ao homem para entrar no céu” (Santo Tomás de Aquino).

 

Milhões de pessoas vivem como porcos olhando somente para o chão... correm desesperadamente atrás da lama que o mundo oferece; isso, porque deixaram a oração e não sentem mais gosto pela vida espiritual... estão com a alma “enroscada” à beira do caminho do mundo: “O cristão para tudo conta somente com Deus, e para nada consigo mesmo. Sim, é por meio da oração que todos os justos perseveraram... Aliás, nós mesmos percebemos que é só relaxar com as nossas orações e eis que perdemos o gosto pelas coisas do céu... pensamos somente na terra; e, se retomamos a oração, sentimos renascer em nós o pensamento e o desejo das coisas do céu” (São João Maria Vianney).

O que acontece com uma pessoa que não se alimenta? Vai se enfraquecendo e morre em pouco tempo... enfraqueceu porque não se alimentou... morreu porque não se alimentou.

O que se pode esperar de uma pessoa que não reza? Que não dialoga com o seu Criador? Que corre o dia inteiro de um lado para o outro e vive como se Deus não existisse? Pode-se esperar dela uma terrível queda... um grande fracasso... um triste fim. É preciso rezar... é preciso meditar: “Quem deixa a meditação, em pouco tempo se torna um animal ou um demônio” (Santa Teresa de Jesus).

Caríssima, reserve um ou mais horários todos os dias para rezar, para dialogar com Deus... ninguém permanece de pé sem o fortificante da oração.

Leia todos os dias um trecho da Sagrada Escritura e tome cuidado com as pessoas, porque o coração do homem é traidor: “Deixa de ter amizade com muitos homens, a fim de que a tua mente não se torne agitada e perturbe a habitual tranquilidade” (Abade Evágrio).

Deus lhe pague pela preciosa colaboração.

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

 

 

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