Anápolis, 12 de julho de 2011
Ao senhor Luiz Antônio Rocha
Benfeitor do Instituto – Brasília - DF.
Caríssimo, lute fervorosamente para conquistar a
Pátria Eterna percorrendo o caminho da cruz... esse é o único
caminho deixado por Nosso Senhor:
“Se houvesse algum caminho
que não o da cruz e da dor para nos conduzir a Deus, Cristo
tê-lo-ia indicado, Ele que veio à terra para nos ensinar o caminho
do Céu” (Pe. Richard Gräf).
O mundo é um vale de lágrimas! Milhões de pessoas
estão se desesperando diante das provações diárias... essas não
suportam as cruzes de cada dia e se revoltam contra Deus e contra
todos. Agem assim porque não aprenderam a subir o “Calvário”
desde a meninice.
Aquele que briga com a cruz comete grande erro. A
cruz não é para ser pisada, cuspida e lançada fora; mas sim, para
ser carregada com paciência, amor, alegria e conformidade:
“A terra é um lugar de merecimentos, e por
isso é também um lugar de sofrimentos. O céu é nossa pátria, lá
Deus nos preparou o repouso numa eterna felicidade. Passamos pouco
tempo neste mundo, mas neste pouco tempo temos muitas dores a
sofrer” (Santo Afonso Maria de Ligório),
e: “No caminho da cruz, só o primeiro
passo é difícil. O medo das cruzes é a nossa grande cruz. Tudo vai
bem se carregamos bem a nossa cruz” (São João
Maria Vianney).
A cruz é a escada por onde se sobe ao céu... cada
sofrimento suportado por amor a Deus é um degrau. Infeliz daquele
que abandona essa escada para seguir as planícies do mundo...
planícies dos prazeres e da “poltronice”.
Prezado senhor, olhe sempre para o Calvário... não
desvie seus olhos desse Monte Santo... nele está o Senhor que
morreu na cruz para nos salvar... o Senhor que derramou seu
Preciosíssimo Sangue por nós: “O monte
Calvário é o monte dos amantes” (São Francisco
de Sales).
Deus lhe pague pela preciosa colaboração.
Rezo pelo senhor e família.
Envio-lhe como, simples presente, o filme
“Quo Vadis”. Assista-o e passe para outras pessoas. Será
que os católicos do Brasil suportariam tais perseguições
(leões, fogo, crucifixão, touros?).
Esse filme de 1951 é uma preciosidade. Os italianos
fizeram um com o mesmo título que é uma vergonha, um escândalo...
digno de fossa.
Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de
Cristo Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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