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              Anápolis, 15 de julho de 2011 
                
              
              Ao Senhor Salin Caied Júnior 
              
              Benfeitor do Instituto – Anápolis – GO 
                
              
              Caríssimo, aproxime-se cada dia mais do Deus que te 
              criou e que cuida de ti: “Eu te busco 
              de todo o coração, não me deixes afastar dos teus mandamentos”
              (Sl 118, 9). 
                
              
              Causa pena ver milhões de pessoas correndo 
              desesperadamente atrás das coisas passageiras da terra; correm 
              tanto que se esquecem de buscar o que não passa... o 
              eterno... o infinito! Viram as costas para a verdadeira 
              felicidade para se consumirem pelo que 
              acaba com o passar do tempo... que acaba em poucos minutos... em 
              uma hora! 
              
              Dizem também que a saúde é o maior de todos 
              os bens, e a desprezam furiosamente... mergulhando 
              nas drogas, bebedeiras, tabagismo, noitadas, sexo fora do 
              matrimônio... Será que cuidam mesmo da saúde? Nem sabem o 
              que dizem! “É verdade que se a saúde 
              não é o maior de todos os bens é pelo menos um dos maiores”
              (Paulo Combes). 
              
              A “felicidade” da terra é um 
              “mistério”: 
              “Sucede com a felicidade o mesmo que sucede com o 
              horizonte: acha-se sempre à nossa vista e nunca ao nosso alcance”
              (Fabre), e: 
              “A felicidade é um fruto que nunca se 
              deixa amadurecer” (C. Diane), e 
              também: “Tudo ferve, tudo se muda por 
              instantes. Se divertirdes os olhos, dali a nada tudo achareis 
              virado. O rico já é pobre, o mecânico já é fidalgo, o moço já é 
              velho, o sadio já é enfermo, e o homem já é cinzas. Já são outras 
              cidades, outras ruas, outra linguagem, outras leis, outros 
              homens... Tudo passa!” (Pe. Manuel Bernardes). 
              
              Está claro que a verdadeira felicidade está em 
              possuir a Deus, pois possuímos uma alma imortal e somente o eterno 
              é capaz de satisfazê-la... o mundo é muito pequeno para alegrar 
              uma alma. Usemos dos bens terrenos sem buscar neles a 
              verdadeira felicidade: 
              “Sejam os bens terrenos nossos escravos: nunca nós 
              escravos deles” (Santo Afonso Maria de Ligório), 
              e: “Os pincéis, tintas, óleos, no 
              gabinete do pintor, não servem, afinal, senão para fazer o quadro; 
              do mesmo modo todos os seres da criação não servem senão para nos 
              amparar na conquista do Céu” (Deharbe), 
              e também: “Os bens terrenos iludem-nos: 
              são bolas de sabão de aspecto atraente, mas que não passam de 
              gotas de água que, ao menor contato, desaparecem. São como esses 
              frutos artificiais de cera, muitas vezes mais belos à vista que os 
              verdadeiros, mas enganosos, porque são de cera. São como gotas de 
              água atiradas ao fogo: longe de o apagar, ativam-lhe a chama”
              (Cat. do Spirago). 
              
              Prezado, viva nesse mundo com os olhos fixos no 
              céu... tudo passa... tudo acaba... somente Deus é eterno. 
              
              Deus lhe pague pela ajuda. 
              
              Eu te abençôo e te guardo no Coração de Cristo 
              Jesus. 
              
              Atenciosamente, 
                
              
              Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
                
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