Anápolis, 06 de agosto de 2011
Ao Doutor Francisco J. Vieira de Souza
Benfeitor do Instituto – Brasília – DF
Caríssimo, desapeguemo-nos de tudo e amemos a
Deus... único bem da nossa alma imortal:
“Ó dulcíssimo Senhor e
único bem de minha alma, embora já não sinta vosso suavíssimo
amor, amar-vos quero mais intensamente e com maior solicitude”
(São Carlos de Sezze).
“Deus é amor”
(1 Jo 4, 8), e é nesse amor que devemos nos
mergulhar; se Ele é amor, não devemos mendigar o amor do mundo nem
das criaturas falsas e interesseiras.
Precisamos meditar continuamente nas palavras:
“Deus é amor”. Não é o mundo que é amor, nem a carne e
muito menos o Demônio...mas sim, Deus... amor eterno, infinito e
substancial: “Ainda que nada mais se
dissesse em louvor do amor em todas as páginas da primeira
Epístola de São João; ainda que nada mais se dissesse em todas as
páginas da Sagrada Escritura, e unicamente ouvíssemos por boca do
Espírito Santo ‘Deus é amor’, nada mais deveríamos buscar”
(Santo Agostinho).
Prezado, não percamos um só minuto buscando o amor
fora de Deus; somente Ele é fonte do verdadeiro amor... aquilo que
o mundo oferece não dá para comparar com o amor de Deus... o mundo
oferece algo que acaba em pouco tempo, enquanto Deus oferece o
amor que não se acaba: “Meu Deus, o
infinito não posso apreender, mas uma coisa sei: amais-me com
intensidade infinitamente superior a qualquer apreciação minha...
Como é possível não vos amar de toda a minha alma?”
(J. H. Newman).
Aquele que não ama a Deus vive com a alma vazia...
não entesoura tesouros no céu... perde tempo com o que passa e não
se salvará: “A vida mais longa, mais
bela, mais rica, não passa de uma morte, digna de lágrimas, quando
não tem a Jesus Cristo por fim” (São Pedro
Julião Eymard).
Deus nos ama quando nos consola e também quando
permite que soframos. Não devemos fugir do Criador... mas sim, nos
aproximarmos d’Ele sedentos de realizar sua santa vontade, seja na
água... seja na brasa: “... amor são
suas graças e consolações, amor são também suas provações, seus
castigos, porque Deus corrige os que ama, qual pai a filhos
queridos” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena),
e: “Porque Deus repreende os que ama,
como um pai ao filho preferido” (Pr 3, 12).
Se Deus nos ama desde antes da criação do mundo,
sejamos-Lhe gratos amando-O com amor sincero.
Obrigado pela preciosa colaboração!
Eu te abençôo e te guardo no Coração de Jesus
Cristo.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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