Anápolis, 06 de agosto de 2011
Ao Senhor Carlos de Jesus Gravia
Benfeitor do Instituto – Brasília – DF
Prezado, somos pobres criaturas limitadas, enquanto
que o nosso Criador é infinito e eterno... como é grandioso
pertencer a esse Deus: “Ó suma e
inacessível luz! Ó plena e bem-aventurada verdade, quão longe
estais de mim, que de vós vivo tão perto!”
(Santo Anselmo).
Tudo o que existe nesse mundo é pó comparado ao
nosso Deus Imenso... pó, simplesmente pó:
“Senhor, que é o homem para que o
conheças, o filho do mortal, que o consideres?”
(Sl 145, 3).
Se Deus é Imenso, Onipotente, Infinito, Onisciente,
Eterno... não percamos tempo com aquilo que passa, mas
aproveitemos cada segundo para nos aproximar desse Senhor tão
perfeito: “Sede perfeitos como é
perfeito vosso Pai celeste” (Mt 5, 48).
Esvaziemos o nosso tão limitado e pesado coração
para enchê-lo somente de Deus... de Deus e de mais ninguém... não
demos ouvidos aos gritos do mundo: “Não sejas vã, ó minha alma; não ensurdeças o ouvido do coração com o
tumulto de tuas vaidades. Ouve, também tu: é o próprio Verbo a
gritar-te que voltes” (Santo Agostinho).
Caríssimo senhor, não deixemos que o mundo nos
engane com suas caricaturas de perfeições... ele nada possui de
belo, de alegre e de perfeito; o mundo é um terrível
“palhaço” assassino que atrai para matar.
Não se pode comparar a perfeição de Deus com as
caricaturas do mundo:
“Toda beleza, em comparação com a infinita beleza
de Deus é suma fealdade... Toda a bondade que pode haver nos
seres criados, comparada com a infinita bondade do Criador, pode
chamar-se malícia... por isto, a alma que põe o afeto nos bens da
terra... não se poderá unir perfeitamente com Deus, bondade
infinita, como não pode sua malícia entrar em comunhão com a
bondade” (São João da Cruz).
A nossa alma não pode se
apascentar na lama do mundo... ela é imortal; então é preciso
apascentá-la no Deus Infinito e Eterno.
Prezado, Deus lhe pague
pela preciosa colaboração! Conte com as minhas orações.
Eu te abençôo e te
guardo no Puríssimo Coração de Maria.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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