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				Anápolis, 22 de agosto de 2011 
				  
				
				Ao Senhor Sérgio Aparecido de Souza 
				
				Benfeitor do Instituto, São Paulo – SP 
				  
				
				Caríssimo senhor, faça sempre o bem e fuja das 
				pessoas que possuem a língua maldosa: 
				“Senhor, calai todas as 
				bocas mentirosas e a língua dos que falam com soberba, dos que 
				dizem: ‘Nossa língua é nossa força! Nossos lábios são por nós! – 
				Quem nos domina?” (Sl 
				11, 4-5). 
				  
				
				Milhões de pessoas 
				lutam para progredirem na vida pisando no próximo; usam suas 
				línguas como “marretas” para amassar o bom nome 
				dos vizinhos, parentes e amigos... esse tipo de gente não é 
				abençoado por Deus, porque Deus não suporta o maledicente e 
				caluniador: 
				“Detestais o que pratica a iniquidade e destruís 
				o mentiroso”
				(Sl 5, 7). 
				
				Não olhemos para o 
				fofoqueiro e mexeriqueiro como se fossem cobrinhas inofensivas; 
				esse tipo de gente perturba a todos... são “sucuris” 
				perigosíssimos: 
				“Maldito o murmurador e o velhaco, porque 
				arruínam a muitos que vivem em paz” 
				(Eclo 28, 13). 
				
				Muitos, hoje, não são 
				surrados com varas ou cintos, mas sim, recebem 
				“chicotadas” das línguas invejosas e malignas: 
				“Um golpe de 
				chicote deixa marca, mas um golpe de língua quebra completamente 
				os ossos”
				(Eclo 28, 17). 
				
				Prezado senhor, 
				milhares de pessoas vivem arrasados, abaladas, revoltadas 
				e até depressivas por causa das más línguas. A 
				fofoca já destruiu muitas famílias, desempregou milhares de 
				funcionários, causou assassinatos... é preciso fugir desse tipo 
				de gente: 
				“A língua de um maledicente envenena todas as 
				ações boas e põe às claras todas as más. É ele que, tantas e 
				tantas vezes, espalha sobre uma inteira família manchas que 
				passam dos pais aos filhos, de uma geração à outra, e que jamais 
				se apagarão. A língua maledicente chega a rebuscar nos túmulos 
				dos mortos, remexe as cinzas daqueles pobres infelizes, fazendo 
				reviver, isto é, reavivando seus defeitos que estavam sepultados 
				com eles no túmulo” 
				(São João Maria Vianney). 
				
				Caríssimo, é melhor 
				viver sozinho do que andar na companhia do fofoqueiro e 
				mexeriqueiro. 
				
				Entesoure riquezas 
				imortais no Céu! Lembre-se continuamente de que a vida passa 
				como um relâmpago. 
				
				Rezo pelo senhor e 
				família! Que Deus os protejam dos maus: 
				“Não sois um Deus a quem 
				agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco”
				(Sl 5, 5). 
				
				Deus lhe pague pela 
				preciosa colaboração. 
				
				Eu te abençôo e te 
				guardo no Coração de Jesus Cristo. 
				
				Atenciosamente, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio 
				Lopes FP. 
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