Anápolis, 26 de agosto de 2011
Ao Senhor Esequiel Mesquita de Moura Júnior
Benfeitor do Instituto, Brasília – DF.
Prezado senhor, faça o bem enquanto é tempo,
porque a vida é breve e a morte não manda recado:
“Não desanimemos na prática do bem,
pois, se não desfalecermos, a seu tempo colheremos”
(Gl 6, 9).
Aquele que desanima de realizar o bem por causa
das dificuldades e obstáculos não entesourará para o Céu e
comparecerá diante do Tribunal de Deus com as mãos vazias.
Sabemos que é muito difícil realizar o bem, nem
por isso devemos deixar de realizá-lo... o caminho para o Céu é
carpetado de “espinhos” e “pedras”:
“As coisas de Deus se realizam no
sacrifício” (Bem-aventurada Elisabete da
Trindade).
Quem se cansa de fazer o bem não possui o
verdadeiro amor e não pensa nem deseja a Vida Eterna... quem
deseja verdadeiramente entrar no Céu tem os sofrimentos como
mimos de Deus:
“Quanto a vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem”
(2 Ts 3, 13).
Caríssimo senhor, cada boa ação que praticamos
por amor a Deus e pelo bem do próximo estamos colocando um
“tijolo” na nossa morada eterna. Quando se trata de
“construir” no Céu devemos ser “ambiciosos”...
furiosamente “ambiciosos”, e não nos contentarmos
com um barraco ou casebre, mas sim,
com uma belíssima mansão, grande mansão, riquíssima mansão...
precisamos construir uma “mansão” próximo do trono
de Nosso Senhor: “Existem, portanto,
diferentes graus de felicidade entre os eleitos, mas essa
desigualdade não é ocasião de ciúmes, pois cada um se encontra
plenamente saciado” (Monge Edouard Clerc).
Como seria bom se existisse uma ferrenha
competição entre os católicos para conseguir o melhor
lugar no Céu... como esse mundo seria melhor!
Se a nossa “pátria é o
Céu” (São Cipriano), não
joguemos o tempo fora buscando o lixo do mundo e transformando o
nosso coração num depósito imundo; mas sim, entesouremos
tesouros no Céu enquanto é tempo, enquanto o nosso coração está
pulsando: “Se nesse mundo Deus nos
colocou no meio da abundância de bens, agradecemos-Lhe, mas não
apeguemos a estes o nosso coração, porque os possuímos por pouco
tempo, e que não é neles que podemos achar a felicidade
verdadeira” (Pe. João Colombo).
Obrigado pela preciosa colaboração! Deus lhe
pague!
Rezo pelo senhor e família.
Eu te abençôo e te guardo no Coração de Cristo
Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
|