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				Anápolis, 31 de agosto de 2011 
				  
				
				Ao Senhor Domingo Caetano 
				
				Benfeitor do Instituto, Goiânia – GO 
				  
				
				Prezado senhor, temamos a Deus e evitemos, custe 
				o que custar, o pecado mortal: 
				“Antes quisera ser leproso que cometer 
				um só pecado mortal” (São Luis, rei da França). 
				  
				
				Aquele que comete a desgraça do pecado mortal, 
				maior mal do mundo, se atreve a levantar a mão contra Deus, 
				julgando-se forte bastante contra o Todo-poderoso. Quanto 
				atrevimento! Quanta rebeldia! 
				
				Se víssemos uma formiga que quisesse lutar contra 
				um leão, não a tomaríamos por louca e insensata? Assim é o 
				pecador! 
				
				O faraó, rei do Egito, maltratava cruelmente o 
				povo hebreu. O Senhor ordenou a Moisés que lhe dissesse: 
				Dá liberdade ao meu povo. A esta ordem responde o 
				orgulhoso rei: Quem é este Senhor que me dá ordens?!
				(Ex 5, 2). Eu não tenho soberanos! E não 
				obedeceu à ordem recebida. 
				
				Eis o que faz o pecador: 
				desobedece a Deus e revolta-se contra o Senhor! 
				
				O pecador abandona o Criador para cultuar as 
				criaturas: “Eles trocaram a verdade 
				de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar 
				do Criador” (Rm 1, 25). Ele, 
				decidido a viver nas trevas, expulsa Deus de sua alma e levanta 
				na mesma um altar para os ídolos: imoralidade, bebedeira, 
				prostituição, assassinatos, roubos, vaidade, ambição, adultério, 
				fornicação, pornografia, ódio... são muitos ídolos que 
				ocupam a sua alma: “Adora-se aquela 
				miserável criatura, na qual se pensa noite e dia, pela qual se é 
				capaz de renunciar a uma eternidade de delícias”
				(Frei Mateus Maria do Souto). 
				
				Caríssimo senhor, choremos amargamente pelas 
				vezes que fomos infiéis ao nosso Deus, e prometamos-Lhe evitar o 
				pecado: “Morrer, mas não pecar”
				(São Domingos Sávio), e: 
				“Antes morrer que pecar”
				(Bem-aventurada Laura Vicuña). 
				
				Rezemos pela conversão do pecador que escancara 
				sua boca contra o Céu. 
				
				O povo gritava às portas do palácio de Pilatos:
				Solta-nos a  Barrabás e Cristo seja crucificado! 
				Os mesmos gritos dá o pecador: 
				Liberdade aos  meus caprichos, às minhas paixões; Deus, seja de 
				novo crucificado! 
				
				Obrigado pela preciosa ajuda! Rezo pelo senhor e 
				família. 
				
				Eu te abençôo e te guardo no Coração Puríssimo da 
				Virgem Maria. 
				
				Atenciosamente, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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