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				Anápolis, 31 de agosto de 2011 
				  
				
				Ao Senhor Frederico Carneiro 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Caríssimo senhor, curvemos a nossa cabeça diante 
				do Deus misericordioso e prometamos-Lhe fazer sua santa vontade:
				“Se Deus quer usar de misericórdia 
				com uma alma, e ela se revolta, não suportando, mas ao 
				contrário, fazendo a sua própria vontade, Deus permite que ela 
				sofra o que ela não quer, para que, desta forma ela O procure”
				(Abade Isaías). 
				  
				
				Como é bom saber que o nosso Criador é 
				misericordioso! Somos pecadores e necessitamos da 
				bondade do nosso Deus. O que seria do homem se Deus não fosse 
				misericordioso? O que faria o homem depois da queda? A quem o 
				homem pediria socorro após um tropeço? 
				
				Deus é misericordioso! Se Ele é misericordioso e 
				nos ama com  amor infinito, aproveitemos então desse tão grande 
				amor para nos aproximarmos cada vez mais d’Ele e sermos seus 
				escravos... sim, escravos de Deus... Será que existe melhor 
				escravidão? Ao invés de sermos escravos dos vícios, sejamos 
				escravos do Deus misericordioso... paguemos amor com amor: 
				“Agora libertados do pecado e como 
				escravos de Deus, frutificais para a santidade até a vida eterna 
				que é a meta final” 
				(Rm 6, 22). 
				
				Deus é Pai! Pai que corrige os filhos rebeldes 
				para o bem: “Quando o Senhor castiga 
				nesta vida é para fazer misericórdia na outra. Mostra-se 
				irritado a fim de que nos emendemos e detestemos o pecado. Se 
				nos manda algum castigo é porque nos ama e nos quer livrar das 
				penas eternas” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Deus castiga o filho amado por Ele... olhemos 
				 para esses castigos com amor; tendo-os como mimos do Criador:
				“Apesar de 
				tudo, agradeçamos ao Senhor nosso Deus que nos põe à prova como 
				a nossos pais. Lembrai-vos do que ele fez a Abraão, de como 
				provou Isaac, do que aconteceu a Jacó na Mesopotâmia da Síria, 
				quando pastoreava as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. Como 
				ele os provou para sondar os seus corações, assim também não 
				está se vingando de nós, mas, para advertência, o Senhor açoita 
				os que deles se aproximam” 
				(Jt 8, 25-27). 
				
				Prezado senhor, quer 
				contemplar a misericórdia de Deus? Veja 
				“como Ele trata os 
				pecadores, esperando-os, chamando-os e acolhendo-os quando 
				voltam para Ele” (Santo 
				Afonso Maria de Ligório). 
				
				Infeliz daquele que abusa da misericórdia do 
				Senhor! 
				
				Deus lhe pague pela preciosa colaboração! 
				
				Eu te abençôo e te guardo no Coração bondoso de 
				Jesus. 
				
				Atenciosamente, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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