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				Anápolis, 24 de setembro de 2011 
				  
				
				Ao Senhor Romeu José de Oliveira 
				
				Benfeitor do Instituto – Brasília – DF 
				  
				
				Caríssimo, viva na presença de Deus porque a 
				morte não avisa o dia nem o horário: 
				“Recorda-te sempre de tua 
				partida deste mundo, e não esqueças o juízo eterno; assim não 
				haverá pecado em tua alma” 
				(Evágrio). 
				  
				
				Sabemos muito bem que todos morrerão e que 
				ninguém ficará para semente: “... 
				lembra-te de que todos morrerão” (Eclo 8, 7). 
				
				A morte dá-nos importantes lições de prudência 
				que havemos de saber aproveitar. 
				
				A primeira é-nos dada pelo Salvador quando diz:
				“Estai preparados, pois não sabeis 
				nem o dia nem a hora” (Mt 25, 13). 
				
				A segunda é desprendermo-nos das coisas terrenas, 
				pois só o eterno perdura. 
				
				A terceira é-nos dada por São Paulo Apóstolo 
				quando diz: “Enquanto tivermos tempo, 
				façamos o bem!” (Gl 6, 10). 
				Efetivamente, o tempo de expiar os nossos pecados e de obter 
				méritos para o Céu termina com a morte. 
				
				Ensina-nos também a Sagrada Escritura que 
				“a morte do justo é 
				preciosa aos olhos do Senhor” (Sl 115, 15); 
				mas que “a morte dos pecadores é 
				péssima” (Sl 33, 22). Daí que, 
				conforme for a nossa vida, assim será a nossa morte. 
				
				São terríveis as palavras com que Deus ameaça os 
				ímpios no livro dos Provérbios: 
				“Estive a chamar por vós e não me respondestes; desprezastes 
				todos os meus conselhos e não fizestes caso nenhum das minhas 
				repreensões. Também eu olharei com riso a vossa perda e troçarei 
				de vós quando vos chegar o que temíeis, quando a morte se lançar 
				sobre vós como um turbilhão” (Pr 1, 24 ss). 
				
				Aproveitemos o tempo que nos resta para 
				realizarmos somente o bem e pedirmos humildemente a misericórdia 
				de Nosso Senhor. 
				
				Que Deus nos livre de vivermos sonolentos ou 
				adormecidos! Estamos aqui para lutarmos e entesourarmos 
				preciosos tesouros no céu; por isso, vivamos santamente o 
				momento presente: “Vivamos sempre em 
				vista da morte; e nos afazeres desta vida escolhamos fazer 
				aquilo que faríamos no momento da morte” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Obrigado pela sua preciosa colaboração. 
				
				Rezo pelo senhor e família. 
				
				Eu te abençôo e te guardo no Puríssimo Coração de 
				Maria, doce ovelhinha. 
				
				Atenciosamente, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
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