Anápolis, 06 de janeiro de 2012
À doutora Iolanda Nakamura
Benfeitora do Instituto, Brasília – DF
Prezada, permaneça firme dentro da Santa Igreja
Católica Apostólica Romana, porque fora da mesma não há
salvação: “Ninguém poderá alcançar a
salvação e a vida eterna se não tiver Cristo como cabeça. E
ninguém poderá ter Cristo como cabeça, se não fizer parte de seu
corpo, que é a Igreja” (Santo Agostinho, De Un.
Eccl., 19).
Fora da Santa Igreja não há salvação.
Esta máxima é verdadeira na sua significação
geral. Jesus Cristo, com efeito, disse no Evangelho: “Se
alguém não renascer na água e no Espírito Santo – não for
batizado – não entrará no reino de Deus”. E em outra
passagem: “Quem não crer será condenado”. É a exclusão do
céu sentenciada contra os infiéis, os hereges e os apóstatas.
Disse mais: “Se alguém não atender à Igreja,
seja ele tratado como pagão e publicano”. Nestas palavras
temos a exclusão dos cismáticos e excomungados.
A Igreja, contudo, de acordo com o espírito do
seu fundador, fez desta máxima uma aplicação justa e
misericordiosa a um tempo. Longe de repelir aqueles todos que
não pertencem à sua comunhão exterior, isto é, a seu corpo, ela
ensina que para ser salvo, basta pertencer à sua alma. E na
prática, distingue duas categorias de homens: aqueles a quem não
tem sido pregado o Evangelho e aqueles que o conhecem; e ela
diz:
1.º Aqueles a quem não foi comunicado o
Evangelho, não fazem parte do corpo da Igreja; todavia, serão
salvos se pertencerem à sua alma, por outros termos, se amarem,
desejarem, e buscarem a verdade, se obedecerem à própria
consciência iluminada pelas luzes naturais, e cumprirem os
preceitos da religião que julgam ser verdadeira. Com estas
condições, pode a sua salvação achar-se dificultada, porém não é
impossível.
2.° Quanto àqueles que conhecerem o Evangelho,
hão de ser julgados segundo a sua lei. Se tiverem sido educados
e formados no catolicismo, não podem salvar-se fora desta Igreja
Católica, que é a única verdadeira.
Se estiverem no cisma ou na heresia e souberem
quando chegados à idade da razão, que a Igreja Católica está de
posse da verdade, não poderão salvar-se permanecendo fora desta
Igreja, pois deve-se seguir a verdade, uma vez que é conhecida.
Se tiverem apenas dúvidas quanto à superioridade da Igreja
Católica, cumpre-lhes estudar, inteirar-se dos fatos e abrir o
coração à verdade, caso ela se se lhes manifeste; pois é crime
preferir as trevas à luz. Enfim, se eles julgarem, com toda a
boa fé, ser verdadeira a seita a que pertencem, e se por outra
parte, forem fiéis no desempenho dos deveres que prescreve essa
religião que julgam boa, neste caso, não os condenam a Igreja,
mas sim, crê e ensina, que hão de ser salvos porque pertencem à
alma da Igreja pela intenção e pela caridade.
Caríssima, fora da Igreja Católica não há
salvação para os que a conhecem e não querem aceitar a
verdadeira fé, porque então, acham-se em estado de revolta
contra Deus.
O único Deus sabe o número dos eleitos que há de
colocar na eterna mansão. Jamais devemos desesperar por completo
da salvação de quem quer que seja; mas, na Igreja Católica,
conforme dizia um dos chefes do protestantismo, Melanchton,
para sua mãe que morria, a salvação é mais certa
(cfr. Monsenhor Cauly, Curso de
Instrução religiosa).
Quando um católico abandona a Santa Igreja para
ingressar nas seitas protestantes, Islamismo e outros; o mesmo
não está em busca da verdade, mas sim, da liberdade... ou
melhor, da libertinagem:
“Nunca alguém abandonou o catolicismo, a não ser,
para buscar o próprio prazer. Sabemos pela história, que todos
que abandonaram, foi para poder levar uma vida mais livre e
desordenada. Prova evidente de que não eram levados a isso pelo
conhecimento da verdade, e sim, pelo desejo de abraçar uma
crença mais favorável às paixões humanas”
(São João Bosco).
Muitos católicos
ingressam no Islamismo de olho nas quatro esposas aqui da terra
e mais num “monte” de virgens no céu. Que
“doutrina” mais carnal!
“O Islamismo é uma
mistura de judaísmo, cristianismo e paganismo, com acréscimos,
variações e fábulas, que na prática, destroem todo princípio
moral”
(Idem.).
Caríssima, ame a Santa Igreja Católica.
Santo Inácio de Antioquia que morreu no ano 110
d. C. já escrevia sobre essa querida e santa Mãe:
“A comunidade se reúne onde estiver o
bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja Católica”
(Carta aos Esmirnenses, 72).
Deus lhe pague pela preciosa ajuda!
Eu te abençôo e te guardo no Santíssimo Coração
de Cristo Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
|