Anápolis, 03 de fevereiro de 2012
Ao doutor Marconi de Faria Castro
Benfeitor do Instituto – Goiânia – GO
Prezado, percorramos com fervor o caminho do céu;
somente assim viveremos a verdadeira liberdade... porque essa
consiste em sermos escravos de Deus:
“Agora libertados do
pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade
até a vida eterna, que é a meta final”
(Rm 6, 22).
Milhões de pessoas gritam diariamente pedindo
liberdade. Querem ser livres... será? Pelo comportamento das
mesmas percebe-se que buscam furiosamente a libertinagem e não a
liberdade: “Vós fostes chamados à
liberdade, irmãos. Entretanto, que a liberdade não sirva de
pretexto para a carne... as obras da carne são manifestas:
fornicação, impureza, libertinagem...” (Gl 5,
13. 19).
Ser livre é caminhar na presença de Deus e
praticar o que Lhe agrada:
“A primeira liberdade é não estar sujeito aos
delitos, como homicídio, adultério, fornicação, furto, fraude e
sacrilégio. Aquele que está isento destes delitos, começa a
erguer a cabeça para a liberdade. Não é ainda a liberdade
perfeita, mas o início da liberdade... Ouso dizer que, na medida
em que servimos a Deus, somos livres, ao passo que, na medida em
que servimos à lei do pecado, somos escravos”
(Santo Agostinho).
Caríssimo,
todos os homens querem ser livres; livres
como a ave que não conhece, no espaço, limite a seus vôos;
livres como o navio que fende as águas do alto mar; livres como
a seta que rasga os ares sem achar obstáculo e se vai perder nas
regiões das nuvens!
Liberdade! Será difícil encontrar palavra que
tenha o seu sentido mais adulterado.
A liberdade que o homem não cessa de apregoar aos
quatros ventos, está muito aquém desse grande ideal que
sintetiza os direitos da raça humana.
O homem é livre, quem o duvida? Mas a tal
liberdade é tão opressora do homem livre, que os que mais a
divinizam são os que menos dela gozam. Os que mais livres querem
viver, são os que mais cadeias suportam.
Esses que por ai andam com a boca mais
cheia de liberdade são os que precisamente vivem com a liberdade
mais cativa ou mais sem liberdade!
(cfr. Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz).
Prezado, não há verdadeira liberdade longe do
Criador: “Pois
o Senhor é o Espírito, e onde se acha o Espírito do Senhor aí
está a liberdade”(2 Cor 3, 17).
Obrigado pela
colaboração. Deus lhe pague por tudo.
Rezo pelo senhor e
família. Que o Deus Eterno os guarde.
Eu te abençôo e te
guardo no Coração Puríssimo de Maria Virgem.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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